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segunda-feira, 29 de abril de 2013

CERTO OU ERRADO?

Saudações!

Em uma sociedade cujos valores estão, cada vez mais, invertidos, as pessoas estão cada vez mais se perguntando o que é "certo" ou "errado". Ora, é claro que isso pode ser muito subjetivo. O que pode parecer certo para um, pode ser errado para outro. Porém, eu acredito que existam situações que independentemente do ponto de vista, estão certas ou erradas. Posso estar errado, mas, por exemplo: se alguém acha uma carteira recheada de dinheiro na rua, e essa carteira apresenta formas simples de se encontrar o verdadeiro dono, o certo é devolver! "O que não é meu, não me pertence!", para mim a lógica é simples. É desse tipo de certo ou errado que estou falando. Hoje as pessoas estão se aproveitando de vários mecanismos para desvirtuar essas ideias básicas.

Pensem nisso!

Deixem-me terminar com uma frase que considero acertada:
 
"O certo é certo, ainda que ninguém esteja certo;
e o errado ainda é errado, ainda que todos estejam errados!" 
(Fulton Shen)

Obs: algumas postagen do Blog estão curtas, pela falta de tempo de desenvolver algo. Entretanto, faço o máximo possível para continuar alimentando o Blog semanalmente! Já vamos para o início do 5º ano deste blog, e ele sempre teve postagens regulares... E continuará tendo... :)

domingo, 21 de abril de 2013

QUANDO A GENTE PARA PRA PENSAR


Quando a gente para pra pensar a situação piora. Falamos mal dos alienados, falamos mal dos idiotas, incentivamos o outro a pensar e refletir sobre tudo. Na minha opinião, é um grande fardo. E quem o carrega pode, ainda que por um instante, frustrar-se em carregá-lo.

Quando a gente para pra pensar na política, vemos o quão longe estamos de uma solução para o Brasil. Assistimos, nós que pensamos, um reinado de corruptos cujo fim não está ainda ao alcance de nossos olhos. Ao contrário, parece que cada vez mais afundamos em um mar de lama, difícil de se voltar à superfície. Somos desrespeitados a todo momento pelos que estão no poder. Eles abusam do poder que deram a eles. Ou usurparam. Ou seja lá o que tenha acontecido. Esbravejam aos quatro cantos os pútridos pensamentos que possuem... e sem nenhum pudor. Este já perderam há tempos. Quando a gente para pra pensar na imundície que cobre o nosso Brasil, as forças que temos parecem se dissipar. Parece que nos entregamos a um poder impossível de destituir. Um jogo político impossível de quebrar. Por um momento, eles nos vencem. Que fique claro que não nos vencem por aceitarmos suas atitudes. Mas por sermos poucos os que pensam. Quanto ao resto... sempre pensaram que não há solução. Que sempre será assim. Sempre pensaram que não tem como lutar contra eles. Sempre pensaram que são os mais fracos (sem realmente serem). Pensam no futebol.

Quando a gente para pra pensar no amor, vemos o quão distantes estamos dele. Vemos como amamos o que convém. Nos vangloriamos de amarmos os nossos amigos, sendo que não há coisa mais fácil a se fazer. Difícil é amar os inimigos. Já dizia alguém. Amamos as coisas. Amamos o que os lugares têm, e não o que eles representam. Amamos errado. E nos orgulhamos de amar. Quase ninguém sabe amar...

Quando a gente para pra pensar na família, não compreendemos muita coisa. Quase sempre, se pudéssemos, preferiríamos trocar algumas pessoas dela. Não entendemos os pais, irmãos e os avós. Somos o único incompreendido. Não paramos para pensar que quase todos eles já passaram pelo que passamos. Não costumamos ouvir. Não costumamos falar. Não costumamos agir. E muitas vezes, convenientemente não queremos pensar.

Quando a gente para pra pensar sobre o que é a vida, percebemos, depois de muito refletir, que não vivemos bem. Que não entendemos o que realmente importa. Que não utilizamos tantas palavras doces como deveríamos. Que gastamos em demasia as palavras ruins, sem se importar com os seus efeitos. Na verdade, nem tão cedo nós paramos para pensar sobre o que é a vida, mas quando o fazemos, recai sobre nós uma responsabilidade gigantesca. É como descobrir um tesouro, muitas vezes com o peso certo do limite que aguentaríamos carregar.

Às vezes eu acho que o idiota está em vantagem. Mesmo sabendo que ele não está. 
Às vezes, eu só queria ser mais um idiota por um curto período de tempo... Só para não ter que parar pra pensar... Mas já não dá.

Quando a gente para pra pensar, não há a opção de um caminho de volta.

sábado, 13 de abril de 2013

ELA



E os sentimentos de treze anos atrás, quem diria, parecem não terem sido enterrados tão profundamente. Ressurgiram, por alguns minutos, de uma forma tão avassaladora, que pareceu um vulcão em plena atividade, por maior que seja o clichê que essa analogia possa representar. O interior do meu corpo ficou quente, enquanto as extremidades ficaram gélidas. A armadura, tão bem posta para aguentar mais um dia, foi rachada de uma maneira tão ridiculamente fácil, que me senti desprotegido perante aquilo.

Talvez até haja alguma ligação passada. Talvez seja esse o sentimento de reconhecer alguém em outros tempos. Talvez seja apenas a personificação do amor perfeito de Platão. E talvez tenha sido, na pior das hipóteses, a outra metade.




domingo, 7 de abril de 2013

DESCATIVAR

Saudações!

Nesses dias escrevi um texto que é um pouco triste, melancólico... Mas verdadeiro. Foi muito mais uma hiperbolização de um sentimento do que uma realidade propriamente dita. E essa é a postagem dessa semana.

Descativar.


Só se vê bem com o coração.”
“O essencial é invisível aos olhos.”
Foi o que certa vez disse uma raposa,
Que não era igual a cem mil outras raposas.
Esta ensinava...

É certo que coisas nos cativam,
Mas pessoas são bichos interessantes.
Não só aprendem a cativar, mas
Também, vez por outra, descativam.

Esta talvez tenha sido a parte que faltou
Na conversa da raposa com o Principezinho.
Será que, por uma boa causa, Exupéry me deixaria
Recriar tal diálogo? Eis a vantagem do Poeta...
Peço licença.
- Que quer dizer descativar?
Perguntou a Raposa, que já conhecia muitas coisas dos seres humanos, mas isso parecia novo.
- Descativar é romper laços. – Disse o Pequeno Príncipe.
- Romper? Assim tão fácil? – Perguntou curiosa a Raposa, diferente de cem mil outras.
- Não! Não é assim tão fácil.
- E como faço para descativar?
- Bom, primeiro você começa a não aparecer mais todos os dias.
- Sem dizer as horas? – Indagou assustada a Raposa, como que estivesse a ouvir uma história de horror.
- Sim! Assim, nunca sabes a que momento poderás ser feliz.
- E isso não dói?
- É claro! – Disse o Príncipe amargurado. – Mas não dói muito. Não é como se tivesse tido um encontro com a Cobra. É algo mais devagar.
- Hum... continue, continue.
- Depois disso, começas a encontrar novas pessoas e a passar mais tempo com elas. Começa a cativá-las!
- Eu gosto dessa parte! Gosto de cativar. – Comentou a Raposa.
- É, mas é uma missão difícil cativar e dar atenção a todos. As pessoas costumam se embananar. Terminam esquecendo da responsabilidade! – Falou o pequenino um tanto triste.
- Elas não são mais responsáveis umas com as outras?
- Talvez não eternamente. – Explicou o principezinho, que deitou na relva e chorou.

Admito que tal diálogo não precisaria existir
Em obra tão pura. Mas nem por isso, ele deixa
De ser uma verdade.

Uma Raposa diferente de cem mil outras raposas.
Um garotinho diferente de cem mil outros garotinhos.
E, de repente, os dois novamente se perdem na multidão.

----xxx----
As últimas três linhas consertaram o texto. Não estava bom. Mas hoje sou grato por ter escrito. Três linhas apenas... e elas foram bem acertadas.

Boa semana a todos!