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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

POR QUE O BRASIL É UMA VERGONHA OLÍMPICA?


Saudações!
 
Não preciso esperar acabar os Jogos Olímpicos 2016 do Rio de Janeiro para saber que, por melhor que seja a atuação do Brasil, somos um fiasco olímpico. Não! Isso não é “síndrome de vira-latas”, nem falta de patriotismo. Muito pelo contrário. É amar demais o país para pôr o dedo em uma ferida que muitos não têm coragem de fazê-lo, seja pelo mal do século, o Politicamente Correto, seja pela alienação de acreditar que uma medalha olímpica conquistada por algum brasileiro é mérito ou conquista de todos os outros! Não, não é!
 
Cada medalha conquistada por brasileiros é fruto de um trabalho e dedicação tão intenso que, eu e você, somos incapazes de entender, perceber ou até reconhecer. A medalha é deles. Não é dos brasileiros e, muito menos, do Brasil. No máximo, pertence a uma Egrégora Nacional que, há tempos, está adormecida. Mas não nossa!
 
Somos um país com mais de 200 milhões de pessoas. Uma Nação de extensão continental. O 5º maior país do planeta Terra. Países como Rússia, China e Estados Unidos, estão indo bem nas Olimpíadas... o que não é novidade. O Canadá, apesar de grande territorialmente, tem menos pessoas do que o Estado de São Paulo. Por que será então, que o Brasil não consegue se dar bem nos jogos? Por que uma medalha de ouro é algo quase inatingível?
 
O Brasil não valoriza o esporte. É... eu sei, não é nenhuma novidade! Mas enquanto não falarmos e repetirmos isso, talvez nunca conseguiremos mudar essa realidade. O país não investe e não quer saber do esporte. Daí quando chegam as Olimpíadas, temos que ouvir esse discurso barato e hipócrita. Eu fico doente só de pensar o quanto dos nossos jovens poderiam não entrar para o mundo das drogas se tivessem a oportunidade de se dedicarem aos esportes. Se as escolas, públicas e particulares, valorizassem uma quadra, uma piscina... mais que isso: se os governos tornassem os esportes como um carro-chefe de seus programas.
 
Um país que só conhece e investe no futebol (e ainda assim discrimina o feminino - mas torce por ele quando convém) por motivos claros de alienação, muito mais do que por querer dar um futuro melhor a alguém, está fadado a lutar por uma medalha de ouro apenas. Duas esperando o melhor.
 
O Brasil não quer e não vai investir em esporte, pois esporte tira jovens das ruas e os colocam como perseguidores de seus sonhos. O esporte lhes dá algo pelo que lutar, pelo que viver. Nossa classe de políticos não quer saber de pessoas que queiram crescer! Nossa classe de diretores não quer dar bolsas de estudos para promessas no campo esportivo (mas fará questão de dizer que ele foi aluno da escola se ele vencer). Nossa classe de sociedade discrimina um garoto que queira fazer ginástica ou uma menina que queira jogar bola. Como ser bom assim? Como dizer que “O Ouro é Nosso!”? Chega de hipocrisia! Não é não! O ouro é dos atletas que, muitas vezes com pouco apoio, conseguiram atingir um sonho de ser medalhista olímpico! Uma conquista que se torna tão merecedora, que não cabe em um texto explicá-la. Contra tudo e quase todos, eles chegaram lá!
 
Tratar como heroi depois que conquista a medalha, é fácil e nojento. Se os nossos jovens fossem tratados como herois olímpicos antes de sê-lo... talvez estivéssemos disputando lado a lado, medalha a medalha, a posição de 1º Lugar Geral Olímpico com os Estados Unidos da América. 
 
Ouvi dizer que ser desportista por lá, tem algum futuro e respeito. Nada mais coerente com as 26 medalhas de Ouro, 22 de Prata e 24 de Bronze que conquistaram - até o presente momento - nas Olimpíadas do Rio. 
 
Desculpem o desabafo.