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domingo, 25 de abril de 2010

DICA DE LIVRO #2: O PEQUENO PRÍNCIPE



NÃO!!! Não é um livro pra crianças! Ou melhor... não é um livro somente para crianças!

Hehehe... Sempre é a mesma coisa quando me perguntam meu livro preferido! "O Pequeno Príncipe"?? Pois é... O PEQUENO PRÍNCIPE...
Já li o livro algumas vezes e é incrível como sempre percebo algo que não havia percebido antes. Uma mensagem a ser dita por entre as linhas das páginas. Fico me perguntando se a mensagem sempre esteve lá para ser lida. É óbvio que sim, o que não estava presente era minha maturidade para entendê-la na época daquela leitura. Ou seja, O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, não é um livro para ser lido apenas uma vez. Leia-o com 10 anos, com 12, 15, 20, 25, 32, 45, 58... Leio sempre que puder. Se nao para aprender as mensagens dele, apenas para lembrá-las. Pois são muitas e muito bonitas.

O Pequeno Príncipe também possui a mais linda dedicatória de um livro que já tive a oportunidade de ler. Diz respeito a Amizade. Segue abaixo a dedicatória transcrita integralmente:

A LÉON WERTH

Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho um bom motivo: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo. Entretanto, tenho um outro motivo: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho ainda um terceiro: essa pessoa grande mora na França e ela tem fome e frio. Ela precisa de consolo. Se todos esses motivos não bastam, eu dedico então este livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças - mas poucas se lembram disso. Corrijo, portanto, a dedicatória:

A Léon Werth
quando ele era criança.

Aprendi muito com essas leituras e tento multiplicar o número de leitores de tão linda obra. Alguns alunos meus já compraram o livro depois de eu levá-lo para a sala de aula e ler um ou outro capítulo para eles. Ficam impressionados com o teor da mensagem por trás daquelas palavras.



Uma de minhas partes favoritas é quando o Pequeno Príncipe encontra com a Raposa. É neste capítulo que surge uma daquelas frases que ficam marcadas para sempre: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. A Raposa ensinou isso ao princepezinho quando ele teve que partir.

Há um filme (musical) da obra datado de 1974. Apesar de ser um pouco antigo, vale a pena ver. É bonito. Também é barato. Você pode encontrá-lo fácil nas Lojas Americanas por R$12,90. Se bem que por esse preço, é melhor dar um pouquinho mais e comprar o livro. =D


Enfim...
Há 1.000 razões para se ler este livro. Espero que possa fazer com que ao menos um dos senhores leitores deste Blog, que nunca tenham lido o livro, possa procurá-lo para dar uma lida. Caso isso aconteça, por favor, venham aqui para me contar o que acharam!

sábado, 17 de abril de 2010

O MEU PAÍS


Saudações a todos,
Segue abaixo uma bela poesia de José de Almeida Neto, músico, cantor, compositor e advogado. Considerado pela crítica musical como um dos importantes intérpretes da música regional gaúcha, “A Voz do Rio Grande” é um dos artistas mais premiados em festivais nativistas.

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O MEU PAÍS


Um país que crianças elimina;
E não ouve o clamor dos esquecidos;
Onde nunca os humildes são ouvidos;
E uma elite sem Deus é que domina;
Que permite um estupro em cada esquina;
E a certeza da dúvida infeliz;
Onde quem tem razão passa a servis;
E maltratam o negro e a mulher;
Pode ser o país de quem quiser;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país onde as leis são descartáveis;
Por ausência de códigos corretos;
Com noventa milhões de analfabetos;
E multidão maior de miseráveis;
Um país onde os homens confiáveis não têm voz,
Não têm vez,
Nem diretriz;
Mas corruptos têm voz,
Têm vez,
Têm bis,
E o respaldo de um estímulo incomum;
Pode ser o país de qualquer um;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país que os seus índios discrimina;
E a Ciência e a Arte não respeita;
Um país que ainda morre de maleita, por atraso geral da Medicina;
Um país onde a Escola não ensina;
E o Hospital não dispõe de Raios X;
Onde o povo da vila só é feliz;
Quando tem água de chuva e luz de sol;
Pode ser o país do futebol;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que é doente;
Não se cura;
Quer ficar sempre no terceiro mundo;
Que do poço fatal chegou ao fundo;
Sem saber emergir da noite escura;
Um país que perdeu a compostura;
Atendendo a políticos sutis;
Que dividem o Brasil em mil brasis;
Para melhor assaltar, de ponta a ponta;
Pode ser um país de faz de conta;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que perdeu a identidade;
Sepultou o idioma Português;
Aprendeu a falar pornô e Inglês;
Aderindo à global vulgaridade;
Um país que não tem capacidade;
De saber o que pensa e o que diz;
E não sabe curar a cicatriz;
Desse povo tão bom que vive mal;
Pode ser o país do carnaval;
Mas não é, com certeza, o meu país!

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Vídeo no YouTube, música interpretada por Zé Ramalho: http://www.youtube.com/watch?v=23njG4p7i7E

Vídeo no YouTube, recitado pelo autor: http://www.youtube.com/watch?v=rgD61QuUa9w


Boa semana a todos...

sábado, 10 de abril de 2010

UMA BOA HISTÓRIA...

Olá a todos!
Recebi esta história por e-mail há algum tempo e decidi passá-la adiante...

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Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.


Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia apassar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.


Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!


O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.

"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

domingo, 4 de abril de 2010

AOS VERDADEIROS AMIGOS

Um amigo de verdade não se procura, ele simplesmente aparece, surge da forma mais inesperada, muitas vezes nos momentos mais difíceis. Um amigo de verdade não precisa ter forma definida, pode ser gordo, magro, alto, baixo, homem, mulher... Pode ser de ''n'' jeitos diferentes, porém sem importar de qual fôrma saiu seu verdadeiro amigo, todos têm de ter algo em comum: Sentimento. Sim, sentimento!

Alguns podem tê-lo de forma mais exagerada, outros de um jeito mais tímido, mas precisam ter. Não precisa demonstrá-lo, basta tê-lo, pois por mais que não demonstre, seu verdadeiro amigo saberá encontrá-lo dentro de você. Um verdadeiro amigo precisa entender o outro, o que não significa, necessariamente, concordar, mas acima de tudo respeitar. Um verdadeiro amigo deve ter um ou outro sonho em comum para que possam realizá-lo juntos, mas caso não o tenha, deve saber ajudar a realizar o do outro.

Um verdadeiro amigo não precisa ouvir suas bandas favoritas, porém deve saber de cor sua música predileta. Um verdadeiro amigo lembra de você não importa a distância que ele esteja, pois você deve aprender que "Longe é um lugar que não existe."¹ Um verdadeiro amigo deve saber abraçar, já que um forte abraço vale mais do que qualquer palavra de conforto e um sorriso em meio à sua preocupação, é o melhor voto de confiança que pode existir. "Verdadeiros amigos são dois corações de uma só alma."² Não fique triste se você ainda não encontrou seu verdadeiro amigo, mas se já o encontrou, todas as noites agradeça ao Criador pela sua existência, pois quem perde um verdadeiro amigo, descobre que toda a beleza do mundo, não é tão bela assim. Enquanto uns dizem: "Tenho 1.000 amigos", diga que você tem apenas um, mas que vale pelos 1.000!

¹ Richard Bach
² Aristóteles (adaptado por mim)

Escrito em 20.07.2006 (Dia do Amigo)