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sábado, 11 de junho de 2011

ÁRVORE GENEALÓGICA


A busca pela própria ascendência deveria ser uma constante para todos.
Certo dia me dei conta que eu possuía 16 tataravós, e que não sabia o nome de nenhum deles. Ora, se ao menos um deles não tivesse existido, eu não estaria escrevendo esta postagem hoje. Trinta e dois tetravós, sessenta e quatro pentavós, cento e vinte e oito sextavós... bastaria um deles não ter existido, que eu não existiria. Depois de perceber isso, fui pesquisar!

Segundo a Wikipedia:
"Uma árvore genealógica é um histórico de certa parte dos ancestrais de uma pessoa ou família. Mais especificamente, trata-se de uma representação gráfica genealógica para mostrar as conexões familiares entre indivíduos, trazendo seus nomes e, algumas vezes, datas e lugares de nascimento, casamento, fotos e falecimento. O nome se dá pelo fato da semelhança ao ramificar das árvores, que normalmente segue o padrão Fibonacci. A representação da árvore duma ascendência, também chamada 'árvore de costados', tende a ter um crescimento exponencial de base 2.

Uma árvore genealógica também pode representar o sentido inverso, ou seja, partindo de um antepassado comum, sendo a raiz da árvore, até todos seus descendentes colocados nas suas inúmeras ramificações, que é chamada 'árvore de geração'."

Não consegui ainda chegar muito longe, é verdade, mas ao menos o nome da maioria dos meus tataravós, eu consegui. Conversei com meus familiares a respeito e eles me contaram os nomes que lembravam. É importante lembrar que o nome de batismo, inicialmente, é o que interessa. A preocupação se faz entender quando lembramos que é costume as mulheres alterarem os nomes quando casam.

Além da conversa com os familiares mais velhos, para quem se interessar em continuar essa pesquisa infindável, pode procurar em arquivos, cartórios, etc. certidões de casamento, nascimento, atestados de óbito e outros documentos que podem fornecer novas informações.

Há programas na internet que ajudam a montar sua árvore genealógica, nem que seja com um pelo "papel de fundo". Há comunidades de genealogia no Orkut e sites especializados.

Considero que a parte mais bonita de se buscar informações sobre as pessoas que não estão mais por aqui, é a preservação de sua existência. É como se elas renascessem. Saber seus nomes, o que faziam, ou algumas histórias de família, ajuda na manutenção da Tradição, afinal, você não gostaria que mesmo depois de 80 anos de sua morte, algum tetraneto seu estivesse contando histórias suas?

Na minha pequena pesquisa, descobri uma espécie de Tradição na minha família materna. As filhas recebiam o nome de Maria. Minha tataravó se chamava Maria Isabel; sua filha, minha bisavó, se chamava Maria Terceira. Ela teve uma filha chamada Maria Lúcia, minha avó, que por sua vez colocou o nome de sua primeira filha de Maria das Dores (minha mãe). O curioso é que minha mãe não teve filhas e a Tradição pode ter se quebrado. Quem sabe quando eu tiver uma filha não continuo a Tradição homenageando, por exeplo, minha tataravó? E coloco o nome dela de Maria Isabel... Ter o nome escolhido em homenagem a uma tetravó... Dá pra sentir o cheiro da Tradição! Hehehehe

Enfim, fica a dica da pesquisa!
Boa semana a todos.

 Fruto da minha pesquisa inicial. Clique para ampliar.

Um comentário:

  1. Muito interessante. Penso que muita gente gostaria de aceder à sua árvore genealógica mas não sabe muito bem como e hoje em dia já é relativamente fácil, só precisa de um tempinho porque dá trabalho. Mas é compensador porque se fica a conhecer e a compreender melhor todos os elementos de uma família. É giro. Parabéns pelo trabalho.
    Luisa Licias

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