AVISO IMPORTANTE
O administrador único deste Blog não apoia qualquer tipo de ditadura,
torturas, mortes, sequestros, censura ou atos semelhantes. Apoia sim,
a oportunidade de pessoas terem acesso aos dois lados de uma mesma
moeda; apoia o direito de se ter informações menos distorcidas ideologicamente;
apoia também a apresentação de fatos que contribuam de forma significativa
no debate mais justo acerca de um determinado tema, que não apenas
seja usado como forma de perpetuar um pensamento unilateral difundido
de forma completamente comprometida idologicamente! O administrador pede
ainda que se limitem a postar comentários aqueles que lerem na íntegra
esta postagem, vendo, inclusive, os vídeos (ou parte deles) expostos e propostos.
Obrigado!
Esta placa acima é uma placa de trânsito. Entretanto, ela nos dá margem para pensar um pouco...
Quem tem o costume de apenas olhar para um dos lados, pode, a qualquer momento ser atropelado por algum motorista, ciclista, motociclista, ou qualquer outro. É um risco que se corre. Um risco, diga-se de passagem, desnecessário, pois desde cedo, nossos pais ou pessoas mais velhas nos recomendam a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua.
Acontece que essa precaução e esse ensinamento não vai muito além. Por acaso somos ensinados nas escolas de Ensino Fundamental e Médio que devemos "olhar para os dois lados"? Acaso não é justamente o contrário? Não estudamos com professores que nos mostram as suas verdades e fazem-nos acreditar no mesmo livro o qual eles juraram lealdade? Casos diferentes são exceção, e é só fazer algumas perguntas sobre determinados temas a muitas pessoas que esse meu pensamento se confirmará. Faça o teste! Pergunte a algum parente ou amigo acerca do que ele sabe sobre "Brasil Império", "Fernando Henrique Cardoso", "Ditadura Militar", "Estados Unidos da América" ... etc, etc. Eu posso dizer, categoricamente, que sei das respostas que 90% dos "entrevistados" me dirão. Pois a maioria dessas respostas são baseadas no senso comum... na ideia dualista de que algo é bom e algo é mau. E nas escolas sempre aprendemos o que é bom, é claro.
Vou me utilizar como exemplo.
Rodrigo, 26 anos atualmente. Graduado em História. Eu sofri, como muitos dos meus colegas de escola, uma tentativa de doutrinação ideológica sem saber. Quando eu saí do Ensino Médio, em 2003, se me perguntassem sobre o período do Regime Militar, por exemplo, eu diria várias coisas. Falaria das muitas (e quando eu digo muitas, eram MUITAS mesmo) mortes, das torturas, da pressão e atraso político, dos sequestros, enfim... Era a prova viva que absorvi, ainda que superficialmente, o be-a-bá e a cartilha ideológica daqueles que me "ensinaram". Contudo, a doutrinação não estava completa! Eu acabara de entrar na UFRN quando novamente escutei, na verdade fui bombardeado, pelos discursos parcialmente direcionados. Era o complemento final dos ideologicamente comprometidos. Era a cobertura do bolo. O retoque final para eu ganhar o meu diploma de disseminador de ideologias, e não de educador.
Tive sorte! O fermento utilizado durante meu amadurecimento acadêmico veio doutras fontes. Conheci novas pessoas, colegas de curso, amigos, professores, autores... pessoas que simplesmente não enxergavam as coisas e os acontecimentos com uma visão simplista e maniqueísta (bem e mal) dos fatos. Descobri-me!
O grande problema da doutrinação para os que não se deixam doutrinar, para os que prezam um pensamento mais aberto e livre das amarras ideológicas, é a ideia de que se você não apoia a doutrina, você é do "lado ruim". Exemplo: se eu não apoio a república, sou contra a democracia. Se eu não apoio a caricatura estadunidense como demônios do mundo, sou um antipatriota a favor do BUSH. Se eu sou contra medidas "sociais" que mais servem para garantir votos na próxima eleição, sou visto logo como um "burguês". Se sou contra o comunismo, sou rico e contra o povo. Percebem? Isso é uma tática comum para os que doutrinam ideologicamente (independete de que lado venha a doutrinação).
Hoje é dia 31 de março de 2012. Há 48 anos um(a) Golpe/Revolução acontecia no Brasil. O Regime Militar, também conhecido como Ditadura, estava instaurado em nosso país. E é a partir daqui que começa o outro lado da moeda...
[ANTECEDENTES]
Às vésperas do dia 31 de março de 1964, marco inicial da "ditadura militar" no Brasil, o país passava por diversos problemas, dentre eles, o mais grave talvez, a ameaça comunista que rondava a Nação. Ora, uma coisa deve ficar bem clara para esta postagem: o comunismo nunca foi bom para nenhuma nação do mundo. Pois se partirmos do pressuposto de que o Comunismo é um ideal realmente inofensivo e democrático (como a doutrinação escolar nos faz crer), não tem como chegarmos a uma análise dos dois lados da moeda.
Eu sempre digo que não confio nem acredito em um sistema ou regime político que nunca deu certo em lugar nenhum, em tempo algum. Não faz sentido? Todas as nações que tentaram implantar o comunismo, não lograram êxito. Não só isso, foi a partir dessas tentativas onde tivemos os maiores números de mortos em genocídios conhecidos por toda a História. China, Coréia do Norte, Cuba e União Soviética apenas como os mais evidentes ao longo dos tempos. Pensando desta maneira, percebemos como uma ameaça comunista, em plena Guerra Fria, é algo grave para um país.
Então vice presidente João Goulart
em visita à China Comunista durante a Guerra Fria.
Então presidente Jânio Quadros condecorando
"Che" Guevara, um dos líderes da Revolução Cubana comunista.
A situação no Brasil começa a ficar complicada, pois a sociedade brasileira teme uma aproximação com o regime comunista ainda maior. Até hoje, países como Cuba, Coréia do Norte e China sofrem com seus governos ditatoriais, transfigurados em democráticos nos discursos de pessoas que acreditam no ideal que já se mostrou derrotado. A presão popular para que algo fosse feito começa a ganhar notoriedade. Sim, meus caros, o primeiro fato que omitem dos senhores nas escolas é de que o Golpe Militar aconteceu com apoio não só da sociedade, mas de toda a mídia. E para elucidar da melhor forma possível, pegaremos jornais, notícias e manchetes da época.
[O APOIO AOS MILITARES]
Em 19 de março de 1964, aconteceu em São Paulo a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Uma reação da sociedade contra o discurso do presidente João Goulart (do dia 13 de março) que promoveria reformas de base e contra os regimes comunistas vigentes em alguns países do mundo. A Marcha levou mais de meio milhão de pessoas às ruas.
Como dito anteriormente, não foi apenas a sociedade que apoiou os militares. A mídia em peso comemorou a chamada Contra-revolução, visto que o fato era entendido como uma revolução que antecedia outra, como podemos ler na Manchete do Jornal O Globo do dia 05.04.1964:
"A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista."
Para que não pareça uma publicação isolada, ou mesmo para que não digam que "só podia ser das organizações Globo", publicarei abaixo uma sequência de notícias e manchetes de jornais de diversos locais.
-31.03.1964-
"O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"
(Correio da Manhã, do editorial 'BASTA!')
-01.04.1964-
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro)
“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”. - (Jornal do Brasil)
"Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!"
(Correio da Manhã, do editorial "FORA!")
Nós do Correio da Manhã defendemos intransigentemente em agôsto e setembro de 1961 a posse do Sr. João Goulart, a fim de manter a legalidade constitucional. Hoje, como ontem, queremos preservar a Constituição. O Sr. João Goulart deve entregar o Govêrno ao seu sucessor,
porque não pode mais governar o país.
A Nação, a democracia e a liberdade estão em perigo. O povo saberá defendê-las. Nós continuaremos a defendê-las."
(Correio da Manhã)
"Minas desta vez está conosco"... "dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições."
(Estado de São Paulo)
-02.04.1964-
“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.
Ovacionados o governador do estado e chefes militares.
O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”
(O Estado de Minas, Belo Horizonte)
“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem
agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”
(O Globo, Rio de Janeiro)
"Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada"... "atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso... as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal".
(O Globo)
"Lacerda anuncia volta do país à democracia."
(Correio da Manhã)
“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”
(O Dia, Rio de Janeiro)
“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”
(Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro)
Enfim, começa hoje uma nova era para o Brasil. Confiemos no espírito público dos homens que salvaram a democracia brasileira, e no discernimento e superioridade com que o marechal
Dutra se conduzirá nos próximos 22 meses."
(Tribuna da Imprensa)
“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”
(Editorial de O POVO, Fortaleza)
"O general Olímpio Mourão disse também que 'saímos para lutar, prontos para qualquer situação.
Felizmente, em lugar do primeiro tiro, encontramos os abraços dos nossos companheiros
de farda, porque êles pensavam como nós' (...)"
(Diário Carioca)
-04.04.1964-“Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.
Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”
(O Globo, Rio de Janeiro)
-05.04.1964-
"Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos". "Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria."
(O Estado de Minas)
-06.04.1964-
"PONTES DE MIRANDA diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!"
(Jornal do Brasil)
-16.04.1964-
“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”
(Correio Braziliense)
-17.04.1964-
“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”
(A Razão, Santa Maria - RS)
-31.03.1973-
“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.
(Editorial do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro)
-07.10.1984-
"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". - Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal"
(O Globo)
E que tal ilustrar um pouco essas manchetes?
Notícia publicada em 02.04.1964 ( Jornal do Brasil), mostrando que a
população apoiou a revolução/golpe de 1964.
[O ESTADO DE GUERRA: É MATAR OU MORRER]
Quando falamos em mortos, não importa a quantidade! São perdas. E este blog não tem o interesse nem o objetivo de justificar mortes da época analisada. Todavia, é mister apresentar números para que caia de uma vez por todas outra grande jogada dos radicais ideológicos.
Quando se fala em mortos entre os anos de 1964 e 1985, saímos do Ensino Médio com a ideia de que a tortura e desgraça foi tão intensa, que é impensável até calcular esses mortos. Alguns chegam a cogitar a casa dos milhões (não milhares, milhões mesmo). Quando na verdade os dados são bem outros.
Segundo o livro Dos Filhos deste Solo, escrito pelo ex ministro petista Nivaldo Miranda e pelo jornalista Carlos Tibúrcio (o ex ministro é de um partido de esquerda composto por muitos que lutaram contra os militares, portanto, não tem lógica serem dados tendenciosos para menos), a listagem das pessoas que morreram à época ou que ainda permanecem desaparecidas, somam 424 casos. Estão inclusos nessa soma inclusive as mortes e justiçamentos provocados pelo lado dos militantes comunistas. Dos 424, 293 foram comprovadamente assassinados (como escreveu o jornalista Reinaldo Azevedo, estão inclusas as mortes de pessoas armadas, que estavam lá para matar ou morrer).
Países da América Latina que sofreram com ditaduras militares, em quatro, cinco, sete anos de ditadura, morreram dezenas de milhares. Aqui no Brasil, em 21 anos, 424 (com os ainda desaparecidos). - Reitero que a morte de um que seja, sob a tutela do Estado, é um fardo para a sociedade, mas se conto os mortos, é justamente para desmistificar o que ensinam por aí como parte do projeto de doutrinação das mentes, principalmente de jovens.
Uma parte do lado "esquerdista" dos que eram contra o regime, optou pela luta armada. Foram treinados em Cuba para promover guerrilhas no Brasil no afã de conseguir instaurar uma ditadura (no lugar de outra) comunista no país. Ou por que será o interesse de Cuba em financiar tudo isso? Fidel Castro, Raúl Castro, Che Guevara, Mao, Lênin, entre outros, eram os ícones desse pessoal. Vários discursos da época e mesmo recentes, mostram o apoio dos esquerdistas da época para com esses grupos que passavam longe de qualquer pensamento democrático. Vejam este vídeo curtinho que mostra um dos que lutaram com armas, Fernando Gabeira, e as reais intenções dos grupos armados:
Vejam!
É só pensarmos, por exemplo, no hoje. Quem está no poder atualmente no nosso país? Os derrotados pelo Regime Militar. Dilma, José Dirceu, Genoíno, Tarso Genro, Minc e tantos outros, mas muitos mesmo, estão ou passaram pelo governo. Geralmente, todos envolvidos em esquemas de corrupção e com uma lista de processos nas costas. A censura hoje, acontece e é velada. O governo cada vez mais invade a casa do cidadão com leis e mais leis que dizem como ele deve ou não agir. As pessoas do governo roubam e nada acontece. Que tal um vídeo curto? Um comentário do jornalista Luiz Carlos Prates, no SBT de Santa Catarina sobre esses casos de corrupção e as distorções na época dos militares? por favor, confiram:
As pessoas armadas que morriam, também matavam! Acabe-se essa história sem lógica e sentido que cidadãos de bem, comuns, eram retirados de suas casas e arrancados do seio familiar para serem torturados. Os que os militares combatiam eram sequestradores, ladrões de banco, terroristas que realizavam atentados sem se importar com quem sairia ferido (foi assim que mais civis morreram)...
Eu nunca acreditei que caráter dependesse de situação política, econômica ou social. Ou se tem, ou não se tem. Imagina se eu me vejo roubando, assaltando, sequestrando e matando por algum ideial... Não! E se houve a repressão forte dos militares, ao meu ver, foi em represália aos movimentos armados difundidos em nosso país, visto que ex presidentes como Castello Branco e Figueiredo, não tomaram atitudes violentas, justamente porque à época deles não haviam uma intensa manifestação armada. No primeiro caso, houve adesão da população, no último já estávamos na época de abertura política gradual.
A própria presidente Dilma Rousseff, como vocês sabem, pegou em armas naquele tempo, chegando a ser presa e, segundo ela, torturada por vinte e dois dias. Não há marcas de tortura nem mesmo quando ela supostamente tinha sido torturada há pouco. Abaixo segue a ficha criminal dela (já postada neste blog) e uma foto dela sendo interrogada por militares pós suposta tortura.
Ficha Criminal
Interrogatório
No documentário Hercules 56, gravado com a esquerda da época em dias atuais, podemos assistir a pontos da entrevista que mostra bem o espírito da época. No primeiro vídeo (não precisa ver completo), vá até o tempo 1:13 e veja um pouco dos atos cometidos pelos líderes esquerdistas. Note que aos 2:33 do vídeo, eles negam que o que faziam era sequestro. Preferem chamar de "ação revolucionária".
Já no segundo vídeo, na quarta parte do documentário, vem uma parte mais impressionante. Aos 3:00 é lida a carta do grupo de esquerda em que diz que a vida ou morte do embaixador norte americano sequestrado está nas mãos dos militares. Eles deveriam libertar 15 presos políticos para que o embaixador não fosse executado. Aos 6:05 vem a pergunta: "se os caras [militares] não aceitassem a troca, nós executaríamos ou não o embaixador?" ... os envolvidos acreditam que a pergunta é "babaca", e respondem: "Não tenha dúvida nenhuma, a decisão era de executar!" A pior parte?? Eles discutem isso em meio a gargalhadas. Por acreditar que mortes não devem ser justificadas, paro e penso que nunca vi os militares rindo das mortes que tenham causado. E isso, mesmo enquanto historiador, me faz criar ojeriza de determinados grupos.
1:13 e 2:33
3:00 e 6:05
[A COMISSÃO DA VERDADE]
Há algum tempo, vem tramitando a possibilidade de o Governo brasileiro criar a chamada "Comissão da Verdade". Eu aprendi em meus estudos, que não há uma VERDADE absoluta. Existem FATOS! Por si só, o próprio nome criado para a comissão, já é bastante tendencioso. A Comissão quer julgar os supostos atos criminosos da época de forma unilateral, ou seja, julgar os militares, não o pessoal da "esquerda" radical que pegou em armas, promoveu assaltos, sequestros, estupros, assassinatos, e por aí vai. Percebemos então que, de forma clara, é uma espécie de revanchismo por parte dos integrantes do governo. Não há, por exemplo, na Comissão, militares que estavam do outro lado da "guerra". Não se quer ouvir o lado deles.
Em fevereiro de 2010, um General de quatro estrelas do Exército brasileiro, criticou a Comissão da Verdade e a chamou de Comissão da Calúnia. Este General se chama Maynard Marques de Santa Rosa e ele foi exonerado de seu cargo no mesmo mês.
A Comissão da verdade mexeu até com quem pertenceu ao grupo esquerdista daquele tempo. A jornalista Mírian Macêdo publicou em seu blog em 5 de junho de 2011, a postagem: "A VERDADE: EU MENTI.", onde ela assume que por décadas sustentou histórias mirabolantes sobre a época dos militares, inclusive dizendo que sofreu torturas sem ter sofrido, mas segundo ela própria, era a ordem: foi preso? Diga que foi torturado! A postagem não é longa e vale muito a pena ser lida. São as palavras de alguém que ESTAVA do lado comunista no Regime Militar. De alguém que foi presa, inclusive! (Clique AQUI para ler)
A Comissão da Verdade gerou e gera muitas controvérsias ainda! Os três vídeos a seguir merecem sua total atenção! O deputado Jair Bolsonaro fala nos três, em um deles junto com Fernando Chiarelli. Falam palavras duras para a banca de autoridades, inclusive palavras que dariam margem para muitos processos de calúnias. Entretanto, os que escutam nada podem fazer! Será que é porque sabem que as palavras não são mentirosas? (Peço que ignorem os títulos agressivos dos vídeos e vejam).
Visto os três vídeos, creio que fica claro que HÁ uma segunda versão da história. Que pessoas sérias e autoridades não compactuam com a forma como é contada a versão que é ensinada geralmente nas escolas, sejam públicas ou particulares.
A distorção de fatos acontece, como já dito e reiterado, por motivos de doutrinação.
Minha responsabilidade e meu amor à profissão, além de minha honra, caráter e personalidade impedem que eu aja de forma irresponsável para com as pessoas com quem trabalho. Não sou calhorda de trabalhar assuntos de forma doutrinária. Sou a favor da liberdade de expressão e pensamento. Apenas apresento dois lados de uma mesma moeda, se possível mais. O problema é que quando mostramos lados "esquecidos" da História, somos tachados como defensores do "outro" lado, coisa que não necessariamente é verdade.
Fica então aqui registrado, no aniversário dos 48 anos da Revolução/Golpe, que a História tem sempre uma versão que não é muito contada, e pior... é distorcida!
Quem tem o conhecimento, tem o domínio!
Pensem nisso!
[CONSIDERAÇÕES FINAIS]
A distorção de fatos acontece, como já dito e reiterado, por motivos de doutrinação.
Minha responsabilidade e meu amor à profissão, além de minha honra, caráter e personalidade impedem que eu aja de forma irresponsável para com as pessoas com quem trabalho. Não sou calhorda de trabalhar assuntos de forma doutrinária. Sou a favor da liberdade de expressão e pensamento. Apenas apresento dois lados de uma mesma moeda, se possível mais. O problema é que quando mostramos lados "esquecidos" da História, somos tachados como defensores do "outro" lado, coisa que não necessariamente é verdade.
Fica então aqui registrado, no aniversário dos 48 anos da Revolução/Golpe, que a História tem sempre uma versão que não é muito contada, e pior... é distorcida!
Quem tem o conhecimento, tem o domínio!
Pensem nisso!
Abaixo um vídeo retirado do documentário:
A Revolução de 1964 - A Verdade Sufocada
Muito interessante e que conta uma história que vocês não estão acostumados a ver ou ler.
Outro que vale muito a pena e RESUME a postagem!