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domingo, 27 de dezembro de 2009

SONHOS . . .


À Glêdys Felipe Carvalho.

O poder de imaginar é o que diferencia a humanidade das outras espécies de seres viventes. Junto com o “imaginar”, de mãos dadas, tem-se o “sonhar”. Todos podem ter sonhos, e todos deveriam fazer o que fosse necessário para realizá-los. Estamos diante de uma jovem sonhadora que tem um sonho, dos tantos outros que virão, agora realizado! Estamos diante de uma jovem persistente, corajosa, determinada, humilde, bem humorada e, mais do que nunca, feliz. Felicidade essa que está diretamente ligada à felicidade das outras pessoas. Eis o verdadeiro altruísmo.

Gosto da ligação que há entre o sacerdócio da Medicina e do Ensino. Há professores que são médicos; há médicos que são professores; há pacientes que ensinam aos médicos; há alunos que ensinam aos professores; há médicos que formam professores e há professores que formam médicos... Relação altamente interligada. Ambos são a esperança para muitas pessoas. Ambos possuem o poder de mudar o mundo. Um mundo que precisa ser primeiramente curado, depois reeducado. Mas nada disso será possível sem a capacidade de imaginar um planeta diferente. Pensar um mundo mais digno. Sonhar e realizar!

Martin Luther King certa vez disse: “Há pessoas que vêem o mundo como está e se perguntam ‘Por quê?’. Eu vejo o mundo como poderia ser e me pergunto ‘Por quê não?’” Ele teve um sonho! Gandhi teve um sonho! Buda teve um sonho! Jesus teve um sonho! Os maiores sempre sonharam. Não há vergonha em sonhar. O vergonhoso é viver uma vida sem sonhos. Na verdade, nem importa se os sonhos serão ou não realizados, pois o que vale é o caminho, a trajetória, não o ponto de chegada.

O Canudo que você recebeu, a assinatura final que lhe permite o exercício da Medicina é importante, mas você sabe que não é o principal, está longe de ser o essencial. O sorriso das pessoas que você tratou e tratará, o abraço dos amigos de classe numa manhã triste, o diagnóstico otimista de um paciente preocupado e mesmo as lágrimas derramadas por aqueles que não suportaram até o final, tudo isso junto, será o complemento de capítulos do livro de sua vida. As lágrimas derramadas sim! É um pouco senso comum a caricaturização dos médicos de não se envolverem emocionalmente com os seus pacientes. Não sou médico, sou professor. Pergunto-me como seria minha relação com meus alunos se não me envolvesse emocionalmente com eles. Em um mundo deficiente de emoções, privar àqueles que mais precisam dela é absurdo. Tratar pacientes pelo nome, não pelo número da prancheta; perguntar como foi o dia, a semana; do que gosta mais de comer; de que estilo de música gosta, pode fazer a diferença. Confiança e respeito devem ser sempre considerados.
Sabe que quando eu era criança peguei uma aversão aos médicos. Não gosto. Ensinaram-me que hospital é lugar de doente e morte. Que criança gostaria de ir a um lugar desses? Levei esse “desgosto” por médicos até agora. Ajudar as pessoas não estava no topo das características de um médico que eu imaginava. Talvez fazer sofrer, por dar injeções, tirar sangue, dar pontos na pele... Mas sabe por que eu pensava isso? Não havia nenhum médico que me cativara.

- “Que quer dizer ‘cativar’?”, perguntou o Pequeno Príncipe.
- “É algo que há muito foi esquecido,” disse a raposa. “Significa criar laços...”
- “Criar laços?”
- “Isso mesmo”, disse a raposa. “Para mim, você ainda é apenas um garotinho como centenas de milhares de outros garotinhos. E eu não preciso de você. E nem você precisa de mim. Para você, eu sou apenas uma raposa como uma centena de milhares de outras raposas. Mas se você me cativar, nós precisaremos um do outro. Para mim você será único. E eu deverei ser única para você.”
- “Estou começando a entender”, disse o Pequeno Príncipe. “Existe uma flor... Eu acho que ela me cativou...”
- “É possível,” disse a raposa. “A gente vê tanta coisa na Terra...”

(...)

-“Você vê os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo não tem nenhuma serventia para mim. Aqueles campos de trigo não me lembram nada. E eu até os acho triste. Mas você tem os cabelos da cor do ouro. Então será maravilhoso quando você tiver me cativado! O trigo, que também é dourado, irá me lembrar de você. E eu também amarei o som do vento no trigo...”

Pois bem, você nos cativou há tempos. E agora, quando eu vir um médico, não será como antes. O verei como anjo que fará o possível para salvar uma vida. O verei responsável e bem humorado. O verei determinado. O verei humilde. O verei persistente. O verei corajoso. Tudo isso porque olharei para qualquer um deles e verei você. Fui cativado e espero que se lembre sempre do ensinamento da sábia raposa: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!” Por fim, desejo-te o mais precioso bem que o homem pode receber, e que em sua nova fase da vida, ela se faça presente ainda mais forte: desejo-te SABEDORIA! Que você honre a Egrégora dos melhores. Que você saia desse espetáculo de sonhos com a consciência de que deixou um mundo melhor e que fez a diferença no mundo. Faça deste mundo o seu mais necessitado paciente, assim quem sabe, um dia possamos curá-lo. Este também é o meu maior sonho!



sábado, 12 de dezembro de 2009

A POESIA PREVALECE!

"Nosso trabalho não é um show, mas uma desculpa esfarrapada para reunir pessoas dispostas a compartilhar idéias e sensações!" (Fernando Anitelli)

E é um pouco dessas ideias e sensações que quero apresentar a vocês, leitores deste blog! Com máximas como “A Poesia Prevalece”, “Os Opostos se Distraem, os Dispostos se Atraem” e “Sonho parece verdade, quando a gente esquece de acordar”, essa Trupe Mágica independente vem conquistando fãs em todo o Brasil. Criado há seis anos, o nome e a ideia da banda O TEATRO MÁGICO foram inspirados no Best seller do alemão Hermann Hesse “O Lobo da Estepe” e nas palavras de Fernando Anitelli (idealizador do ousado projeto):


Quando eu li sobre o Teatro Mágico do Hesse, percebi que era justamente aquilo que eu gostaria de montar: um espetáculo que juntasse tudo numa coisa só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a minha imaginação pudesse criar. O Teatro Mágico é um lugar onde tudo é possível!




Com dois CD’s (ENTRADA PARA RAROS e SEGUNDO ATO – com mais de 190.000 cópias vendidas) e um DVD (se aproximando das 40.000 cópias vendidas), O TM já comemora os mais de 1 milhão de downloads feitos de suas músicas! Sim, caros amigos. Todo o material do TM é disponível gratuitamente por eles pela internet. Os CD’s, caso queiram comprar, são vendidos a R$5,00 e R$10,00 reais, sempre apostando que o que prevalece é a poesia!
Se as músicas já são apaixonantes, encantadoras para quem ouve, o show então é um espetáculo à parte! Trapezistas, atores, cantores, palhaços, cuspidores de foto, malabaristas, artistas circenses em geral, tudo isso junto faz parte dessa Trupe que tem sua extensão no próprio público, como diz o próprio Anitelli.



Todo esse contato direto com os fãs chegou ao ponto máximo de mais de 400 internautas acompanharem ao vivo, a criação de uma música da banda “O QUE SE PERDE ENQUANTO OS OLHOS PISCAM”; não só acompanharam, mas deram ideias na criação da música.
Em um cenário de tanto lixo sonoro, tanta babaquice, tanta banalização sexual, pelo qual passa a “música” brasileira, o TM surge como alternativa para quem gosta de boa música, boa melodia, poesia, arte...
Observações:
Mônica: Meu obrigado especial por ter me apresentado a banda;
Miguel: Minha retribuição por ter me apresentado Los Hermanos anos atrás;
Luan e Larissa: Parabéns pelo bom gosto musical apesar de tão novos;
Marcos: Você vai adorar, mas não sei porque já imagino o comentário “Eu já conhecia!”.
Sara: Bailarina...
Keren: Fale comigo não lá no Midway... hauahuahuahuahuah

Fontes:
Site Oficial: http://www.oteatromagico.mus.br/
Algumas imagens são do fotógrafo: Vinícius Campos;
Outra tem o nome de Ana Paula Brum.
Vídeos no Youtube, escolha vários e aproveite:
http://www.youtube.com/results?search_query=teatro+magico&search_type=&aq=f


sábado, 5 de dezembro de 2009

A HORA DA REFEIÇÃO É UMA HORA SAGRADA

A hora da refeição é uma hora sagrada! ... Ao menos deveria ser.

Há algum tempo, deparei-me com um pensamento que não precisa ser nenhum Sócrates para perceber: a televisão faz mal a digestão!
Percebam: das 07:00 às 08:00 da manhã, a maioria dos canais de TV estão em seus noticiários matinais, e você, antes de sair de casa para o trabalho, gosta de dar aquela espiadinha nas primeiras notícias do dia. Nada de mais até aí. Contudo, as notícias recheadas de sangue vem fazer companhia ao seu breakfeast. Sua mãe, avó, esposa, companheira, pergunta:

- E aí? O que vai querer pra acompanhar a torrada?
- Um copinho de sangue morno, por favor...


Tava prestando atenção na notícia ao vivo do acidente naquela manhã que matou o estudante na bicicleta que ia para o colégio.

Como se na bastassem os problemas de cada um, vamos então aos nossos afazeres com aquela imagem da bicicleta retorcida e do lençol branco cobrindo o corpo em crescimento que não mais crescerá. Mas tudo bem. Foi só uma tragédia como tantas outras que acontecem a todo momento no mundo.

Hora do almoço... Você passou rapidinho em casa para almoçar aquela comidinha caseira, já enjoado de comer salgado + suco na rua e resolve descansar por alguns minutinhos... Liga a tv então! Talvez vão noticiar a cura do câncer... nunca se sabe...

Que nada! Estão entrevistando a mulher que perdeu o marido e os dois filhos, assassinados por traficantes da gangue rival. Ela jura que nenhum dos três eram usuários de drogas e pede justiça. O repórter, fazendo jus ao seu canudo comprado, pergunta se ela está triste com o acontecido. A senhora responde que sim enquanto mostra as marcas de tiro e sangue na frente de casa.

Resumindo... Você não conseguiu dar aquela descansada merecida! Como bom ser humano que é, ficou pensando no sofrimento daquela senhora e até se pôs no lugar dela. Que barbaridade o mundo em que vivemos.

O segundo expediente foi ainda mais pesado, mas enfim, acabou! Ah... o final de semana está quase chegando! Você decide, com esse pensamento feliz, voltar para casa, tomar um banho e jantar, quando se lembra que tem que fazer um trabalho e não poderá assistir o jornal das 20:00 horas. É uma pena.

Mas primeiro o dever. Termina seu trabalho quase à meia noite. Hora de dormir, afinal, amanhã terá que acordar cedo de novo. Ah... mas dá tempo para o resumo das notícias do dia no último jornal do dia.

Hum... Houve uma chacina no bairro ao lado e uma nova epidemia de malária está matando crianças no norte do país. As imagens são demoradas que é pra dar tempo do telespectador se sentir na notícia! São as maravilhas da tecnologia! Vai dormir agradecendo a Deus por não ter sido a notícia da vez no telejornal!

Pois é, caros leitores...
Tomar café da manhã, almoçar e jantar vendo televisão, é sinônimo de más notícias! Deveria existir uma lei que proibisse notícias ruins nesses horários! Ou melhor, deveria existir consciência das pessoas e não tomar café, almoçar e jantar dando audiência para esses sensacionalismos. Não se contentam em dizer que Fulano morreu. O “furo” está em quem mostra primeiro o corpo estendido no chão, bem na hora que você está levando o garfo com a macarronada à boca. Nos jornais impressos e internet, a mesma coisa.

Serei um pai muito chato! Quando tiver minha própria família saberão as regras: almoço e janta com todos da família à mesa e nenhuma televisão ou rádio ligados. Sou antiquado... Vou querer saber como está sendo e como foi o dia de todos. Contarei como foi meu dia... Notícias ruins? Não obrigado. O mundo já está cheio delas. Basta um clique na internet, basta sintonizar uma rádio de notícias, basta ligar a televisão.

Hoje estava em um restaurante, e na hora da janta, estava passando o Jornal Nacional, bem em uma notícia de julgamento de um homem que matou uma garota. Um pai e seu filho estavam em uma mesa à minha frente, e quando a comida deles chegou, vi o garoto (nos seus 14 anos mais ou menos) juntando as mãos e se pondo a orar. Juro que quis saber se orava em agradecimento pela comida, ou pela alma da jovem que morrera.

Enfim... Talvez não possamos mudar o mundo todo, mas podemos cuidar muito bem do nosso!
Bom apetite a todos!


domingo, 22 de novembro de 2009

Ah... O CASAMENTO!

Quem me conhece sabe que gosto de tradições. O casamento é uma das mais bonitas. Não importa onde se casa, nem quando... sabendo que é com a pessoa certa, ta valendo!

Contudo, não posso negar que uma bela cerimônia, com tudo que tem direito, é muito bonito e emocionante. Duas pessoas que se amam, declaram seu amor eterno a todos os presentes! É bonito... Se dura para sempre ou não, é outra história. Isso não faz com que tudo seja menos belo.

O casamento é um dos eventos mais marcados pela existência de rituais e tradições, característicos das culturas e religiões de cada país. Embora o significado de cada um deles tenha mudado, a verdade é que alguns perduram na história. Veja agora a razão de algumas tradições de casamento:

1 - O CASAMENTO

No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte do seu patrimônio (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimônia de casamento nasceu na Roma Antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimônia, o que acabou por se tornar uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade.


2 - O BOUQUET
O bouquet da noiva tem origem medieval. Nesta época, as mulheres levavam ervas aromáticas para afugentar os maus espíritos. Pouco a pouco, o ramo da noiva tornou-se um hábito em todos os casamentos e, com a passagem do tempo, acrescentaram-se significados às diferentes flores.

3 - O VESTIDO DE NOIVA

O primeiro vestido branco foi adotado na Inglaterra pela Rainha Vitória, no século XIX, quando se casou com o seu primo, o príncipe Albert. Uma vez que naquela época era impensável um homem pedir uma rainha em casamento, o pedido foi feito pela noiva.

4 - O VÉU DA NOIVA
O uso do véu da noiva era um costume da Antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado especial para a mulher: separava a vida de solteira da vida de casada e futura mãe.

5 - A GRINALDA

O uso da grinalda permite que a noiva se distinga dos convidados, fazendo com que se pareça com uma rainha. Tradicionalmente, quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e de riqueza.

6 - POSIÇÃO DOS NOIVIS NO ALTAR

A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem nos anglo-saxões. O noivo, temendo a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para tirar a sua espada.

7 - AS ALIANÇAS

A aliança representa um círculo, ou seja, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, tal como o amor, que deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que por esse dedo passa uma veia que vai direto ao coração. Mais tarde, os Romanos adotaram também esse costume, que se manteve até aos dias de hoje.

8 - LANÇAMENTO DE ARROZTem origem asiática, onde o arroz é sinônimo de prosperidade. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz. Hoje atiramos arroz aos noivos à saída da igreja como sinônimo de fertilidade, felicidade e prosperidade.

9 - O BOLOEste costume vem desde o tempo dos romanos. O bolo da noiva é, há séculos, um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos, a noiva comia um pedaço de bolo, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse o essencial para viverem. Atualmente, o corte do bolo constitui um dos momentos mais marcantes da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo juntos ao primeiro corte do bolo, simbolizando partilha e união.

10 - LUA DE MEL
O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da moça. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até à outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. O recém-casado passava uma época no campo para se libertar das obrigações sociais.

IMPORTANTE: A fonte dessas informações é o site:

Por falta de tempo, não fiz uma pesquisa séria sobre o assunto, então, qualquer distorção das reais tradições de cada item citado, perdoem... heehheh

E por último...
Esta postagem vai para minha amiga de infância e seu marido.
Que Deus proteja a união de vocês e que CONTINUEM felizes pelo resto de suas vidas!



sábado, 14 de novembro de 2009

DIA DE LUTO À TRADIÇÃO NACIONAL

Eis que momento mais vergonhoso na História da nossa Pátria amada, Salve(m)! Salve(m)! Um governo legítimo retirado do poder por um golpe militar sem precedentes que nem mesmo os mais otimistas à execução do golpe esperavam.
Eis que um dia, a Pátria dorme tranquilamente para, ao despertar, ser surpreendida pelos oficiais do Exército tomando o poder, que estava nas mãos da sociedade, para repassá-lo as mãos de poucos; de seus grupos.
Eis que surge, fruto da usurpação de legitimidade, uma legitimidade falseada – pilar base da atual construção da imagem do brasileiro. Anos e anos de erros e mais erros, vergonhosos, vergonhosos, cuja qualquer tentativa de aliterar será em vão, dada à falta de capacidade das palavras para armazenarem tamanha sujeira.
Houve momentos bons? Indubitavelmente. Tudo tem dois lados. Mas um grave erro não deixará de ser um grave erro por causa disto.
Vergonha, corrupção, desilusão, perda da esperança, são sentimentos chocantes que torturam e marcam, e vão sempre marcar, a vida de pessoas de bem que tentaram, ou tentam, ou tentarão, construir um país digno. Um país que seja o reflexo da sociedade. Uma Pátria a qual possamos chamar de nossa. Uma Nação da qual possamos nos orgulhar de seu ensino de qualidade e não tendencioso. Sim, os militares tornaram o ensino da época tendencioso ao ponto de sermos enganados, inclusive sobre o ponto mais caro que diz respeito a um povo: sua Tradição.
Nossos filhos são ensinados por pessoas que não pensam. Caso elas saibam que estão ensinando errado, consequentemente, contribuindo para a quebra da Tradição e perda de identidade, estão erradas. Caso elas não saibam que estão ensinando errado... estão erradas da mesma forma. Não se dão nem ao trabalho de procurar veracidade no que repassam. É como transar sem camisinha sem saber que se tem AIDS, e infectar várias pessoas, possivelmente por toda uma vida. A única diferença é que, no primeiro caso, algumas pessoas ainda podem se recuperar ainda que depois de infectadas. Eu mesmo estou em processo de recuperação. Mas não se preocupem, já não corro mais risco de morte. Preferi a Independência.
Ensinam-nos, para citar um único exemplo de Tradição forjada à força – com material vagabundo, diga-se de passagem – que a nossa Flâmula Nacional tem o verde de “nossas” matas e o amarelo de “nossas” riquezas. O verde, cor heráldica da Casa Real Portuguesa de Bragança; e o amarelo, cor da Casa Imperial Austríaca de Habsburgo nos mostra a origem REAL (com os dois sentidos que esta ambiguidade permite interpretar) do nosso povo. Somos realeza, somos imperadores porque Nossa Majestade o é. Ele é a Sociedade, e o mais belo nisso tudo: a recíproca é verdadeira.
Quinze de novembro, dia de luto à Tradição Nacional. Quisesse Deus ter interferido na História e não tivesse permitido o início do carma desta Pátria: a Proclamação da República, que nos dá a falsa sensação de ser um povo.

Algumas comparações do Brasil Imperial e Republicano:

1 - A Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias. A República está sendo questionada em vários países, pois não tem solucionado seus problemas. Haja vista que, das 165 repúblicas atuais, só 11 mantêm regime democrático há mais de 20 anos.

2 - Se tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de D. Pedro II, até agora, teriam sido apenas três. No mesmo periodo de um século, tivemos 43 Presidentes, com igual número de mudanças de rumo e outro tanto de crises, golpes, instabilidades e ditaduras.

3 - O Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos, por isso pode influir, com maior independência, nos assuntos de Estado, visando o que é melhor para o país. O Presidente se elege com o apoio de partidos políticos e depende de grupos econômicos, que influem nas suas decisões, em detrimento das reais necessidades do povo e do país.

4 - O Monarca pensa nas futuras gerações. O Presidente pensa nas futuras eleições.

5 - A dotação de D. Pedro II era de 67 contos de réis por mês, e não se alterou durante os 49 anos de reinado. Com essa dotação ele manteve sua família e sustentou os estudos de muitos brasileiros famosos, como Carlos Gomes, Pedro Américo e o próprio Deodoro. Não havia mordomias. Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império.

6 - Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família. Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-Presidentes e suas viúvas.

7 - As viagens de D. Pedro II eram pagas com o seu próprio dinheiro, e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas. As viagens presidenciais são pagas com o dinheiro do povo, e a comitiva já chegou a lotar dois Jumbos.

8 - No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos". Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.

9 - O salário de professora equivalia, no Império a US$ 730,00. Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos locais, não chega a um salário-mínimo.

10 - A inflação média do Império foi de 1,58% ao ano, apesar das enormes despesas com a guerra do Paraguai. A inflação acelerou logo nos primeiros dias da República, e em 108 anos atingiu 64,9 quatrilhões por cento. Em passado recente chegou a 82,4% ao mês.

Fonte: http://www.monarquia.org.br/NOVO/obrasilimperial/monarquiaourepublica.html

Pra frente Brasil!!! O Sistema Monárquico pode até não ser a solução para o nosso país, mas com certeza é uma ALTERNATIVA para escapar dessa ré-pública corrupta!!! Pensem nisso! Mais informações sobre o movimento Monárquico no Brasil, por favor, acessem:

Site da ACI - Associação Causa Imperial:
http://www.causaimperial.org.br/

Comunidade do Orkut "Monarquia e Família Imperial":
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=19345200

sábado, 7 de novembro de 2009

UM POUCO SOBRE O CHAPÉU


O chapéu (vocábulo que deriva do francês antigo chapel, atual chapeau) é um item do vestuário, com inúmeros variantes, que tem a função principal de proteger ou enfeitar a cabeça, servindo ainda para indicar hierarquia, função, condição social ou até mesmo o local de origem.

Várias palavras estão relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.
Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos.
Para a confecção do chapéu usava-se o arcão, máquina destinada a dar o formato curvo (em arco, donde o nome) à lã com que se fazem chapéus de feltro (uma camada desse material é usada como reforço, chamada, por sua vez de capada). A copa é feita em fôrmas, em diversos tamanhos, obedecendo a numerações que são variáveis, até mesmo entre fábricas. As abas eram feitas num instrumento denominado formilhão, ao passo em que a boca da copa é determinada pela formilha.
A tira de couro, usada para reforço nos chapéus masculinos, é chamada de carneira, e é colocada na parte interna, próximo à aba.
O casco é como se chama, nos chapéus femininos, à armadura que recebem para dar-lhe o formato.
Cinteiro é o laço que orna o chapéu; já o cocar eram os adereços, como penachos, que os distinguiam.

O egrete (ou egreta), era o ornato confeccionado em penas finas e compridas, inspirado em penachos da cabeça de algumas aves, especialmente das garças, foi um enfeite bastante usado em chapéus femininos no século XX. O tope é o nome do laço de fita, que por vezes enfeitava tais modelos.
O uso do chapéu variava conforme a moda. Assim, por exemplo, usá-lo à zamparina era o modo de inclinar o adereço para frente e à direita, entre os séculos XVIII a XIX.

O chapéu surgiu para a proteção da cabeça, ainda nos povos primitivos da pré-história, das intempéries climáticas (sol escaldante, frio, chuva), como prerrogativa masculina - sendo o homem o responsável pela defesa da tribo ou do clã, sendo depois estendido para a caracterização dos níveis sociais: os reis usavam coroas, os sacerdotes a mitra e os guerreiros o elmo.

Cerca de 3000 a.C., na Mesopotâmia, surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil anos depois (2.000 a.C.) evolui para um formato mais aprimorado. Torna-se, neste mesmo período, um adereço de dignidade, nobiliárquica, militar e sacerdotal do Antigo Egito. O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o formato "clássico" (ou seja, contendo as partes principais do adorno), é o pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV a.C., junto ao píleo. O primeiro encontrou sua forma romana, junto ao capucho, sendo este povo o primeiro a criar um capacete.
Fonte: Wikipédia

Mas por que tudo isso sobre o chapéu, você deve estar se perguntando...
Pois bem... EU NÃO SOU VAQUEIRO!!!! ahauhauahuahuahuahau
Eu uso chapéu SIM! E não sou vaqueiro... Na verdade, odeio vaquejadas!


O Chapéu é um acessório que proteje contra sol (e chuva fraca também hehehehe) e isso é importante quando se mora em Natal! Ao contrário do boné, ele também protege o pescoço e todo o rosto. Na Arqueologia é fundamental! E foi aí que aprendi a tomar gosto pelo uso de tão imponente acessório do vestuário, ainda que não seja tão frequente o uso dele pelas pessoas.
Azar! Estou do lado dos que sabem apreciar este fantástico indumentário. E para que vejam como não estou sozinho nessa, segue abaixo alguns exemplos de pessoas de bom gosto:



Fernando Pessoa


Humphrey Bogart



Santos Dumont


Gandalf, o Cinzento


Johnny Depp


Charles Chaplin


Kung Lao

Indiana Jones


Mulheres de bom gosto também apreciam
um bonito chapéu.






Agradeço a atenção dispensada nesta postagem!

Hasta la vista!







sábado, 31 de outubro de 2009

SAMHAIN

Samhain...
A palavra "Samhain" significa "fim de verão" e deriva de duas palavras "samh",verão, e "fuin", fim. O mês de Novembro é chamado em Irlandês de "Mí na Samhain".
Ao que me consta, lê-se "Souén" e é a virada de ano dos antigos Celtas.

Os Celtas foram povos que viveram na Europa há milhares de anos, contudo, suas origens são controversas. Englobavam grupos distintos e parecem ser uma fusão de culturas e etnias distintas. Os grupos migratórios que deram origem aos povos celtas do noroeste europeu teriam saído da costa atlântica da península Ibérica, nos finais da última Idade do Gelo, e ocupado as terras recém libertadas da cobertura glacial no noroeste europeu, expandindo-se depois para as áreas continentais mais distantes do mar.
Segue um mapa ilustrativo:

A área verde na imagem sugere a possível extensão da área (proto-)céltica por volta de 1.000 a.C. A área laranja indica a região de nascimento da cultura La Tène e a área vermelha indica a possível região sob influência céltica por volta de 400 a.C. Vestígios associados à cultura celta remontam a pelo menos 800 a.C., no sul da Alemanha e no oeste dos Alpes. Todavia, é muito provável que o grupo étnico celta já estivesse presente na Europa Central há centenas ou milhares de anos antes desse período.


Voltando ao Samhain, ele marca o fim do ano antigo e o início do novo ano! Os Celtas tinham apenas duas estações do ano: inverno e verão. E o Samhain iniciava, justamente, o inverno para esse povo. O verão é celebrado no festival de Beltane.
Segundo autores, tanto o Halloween (famoso Dia das Bruxas), como o Dia de Finados, podem ser associados ao Sanhaim, pois essa celebração era a época em que acreditava-se que as almas dos mortos retornavam a casa para visitar os familiares, buscar alimento e se aquecer no fogo da lareira.



Alguns autores acham que não existe nenhuma evidência que relacione o Samahin com o culto dos mortos e que esta crença se popularizou no século XIX. Segundo o relato das antigas sagas, o Samhain era a época em que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo. Era também a época em que o Sídhe (palavra irlandesa e escocesa que se referia inicialmente a colinotas ou montes de terra, os quais se imaginava como o lar de um povo sobrenatural vinculado às fadas e elfos de outras tradições, e posteriormente, a estes próprios habitantes) deixava antever o outro mundo. O fé-fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real desaparecia. Uma das datas do calendário lunar celta de Coligny pode ser associada ao Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a referência trinox Samoni sindiu é interpretada como a data da celebração do Samhain ou do solstício de Verão entre os Gauleses.

Este é igualmente um dos oito sabbats (Os oito Sabbats, celebrados a cada ano pelos Bruxos se originam nos antigos rituais que celebravam a passagem do ano de acordo com as estações do ano, épocas de colheita e lactação de animais) com maior relevância, pois é a noite em que o caos primordial retorna para o início do novo ano, é por isso a noite em que o mundo dos vivos se mistura com o dos mortos, sendo deste modo a melhor altura para contactar os mortos. Os Celtas não acreditavam em demônios, mas determinadas entidades mágicas eram consideradas hostis para os humanos, seus animais e colheitas. Deste modo muitas pessoas pregavam partidas aos seus vizinhos, desde trocar os gados, por figuras humanóides em locais para assustar, ao qual se tornou muito famosa a Jack o'Lantern ou a famosa abóbora iluminada de Halloween.

O Sanhaim atualmente em Portugal e na Galiza:
É uma festa associada ao ciclo anual do sol que faz parte do Patrimônio Imaterial Galego-Português. A recuperação da tradição do Samhain envolve várias escolas que promovem atividades que, por sua vez, são inseridas na promoção da candidatura a Patrimônio Imaterial. Diversas aldeias na Galiza começaram a recuperar as celebrações apoiadas pela recolha de testemunhos e documentos sobre as antigas tradições locais.

No Sanhaim do ano passado, comemorei junto a alguns amigos em memórias das tradições celtas. Como trabalho com arqueologia, acho importantíssimo a recuperação de culturas antigas. E gosto de pensar que, onde quer que estejam, esses povos mágicos sentiram-se agradecidos pela lembrança. Para finalizar, segue abaixo o poema que escrevi um ano atrás para a noite de celebração:
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Samhain

Viva chama que arde de pé
Levando-a para longe de meus braços
Sê minha luz, a mensageira da fé
Frente às deusas, donas de meus acasos.

Sê a mudança do escuro para o claro
Para que sob teu embalo, possa eu também dormir
E que ao acordar noutras estações, te encontre ao meu lado
Cuidando da abundância das colheitas do porvir.

Mas por hora, sinto-me feliz
Sabendo que a vida está começando
E que um funeral é nada mais que um ponto de partida.

Um reinício que me põe de volta à Matriz
E que ao leve soar das harpas e banjos
Minhas deusas terão tratado minhas feridas.
Fonte parcial de Pesquisa: Wikipédia.