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sábado, 26 de setembro de 2009

Um pouco sobre a Tatuagem

A tatuagem (também referida como tattoo na sua forma em inglês) ou dermopigmentação ("dermo" = pele / "pigmentação" ato de pigmentar, ou colorir) é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversivel (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele). A motivação para os cultuadores dessa arte é ser uma obra de arte viva, e temporal tanto quanto a vida.

Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais ligados a religião.


A Igreja Católica na Idade Média baniu a tatuagem da Europa (Em 787, ela foi proibida pelo Papa), sendo considerada como uma pratica demoníaca, comumente caracterizando-a como pratica de vandalismo no proprio corpo, firmando na sua doutrina de uma forma quase ditatorial.

O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau, e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.


O pai da palavra "tattoo" que conhecemos atualmente foi o capitão James Cook (também descobridor do surf), que escreveu em seu diário a palavra "tattow", também conhecida como "tatau"(era o som feito durante a execução da tatuagem, em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele). Com a circulação dos marinheiros ingleses a tatuagem e a palavra Tatoo entraram em contato com diversas outras civilizações pelo mundo novamente. Porém o Governo da Inglaterra adotou a tatuagem como uma forma de identificação de criminosos em 1879, a partir daí a tatuagem ganhou uma conotação fora-da-lei no Ocidente.

Em 1891, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens, baseado em outro aparelho extremamente parecido que havia sido criado e patenteado pelo próprio Thomas Edison para marcar couro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a tatuagem foi muito utilizada por soldados e marinheiros, que gravavam o nome da pessoa amada em seus corpos.

No Brasil, a tatuagem elétrica é uma arte muito recente, surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen" também conhecido como Lucky Tattoo, que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era a zona de boêmia e prostituição da cidade de Santos.
Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade. A localização da loja era zona de intensa circulação de imigrantes embarcados, muitas vezes bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas; gerando um estigma de arte marginal que perdurou por décadas.

Hoje em dia, graças a circulação de informação pela televisão e por meios de comunicação como a internet, a tatuagem vem atingindo todas as camadas das populações brasileiras sem distinções.

Os temas são infinitos e variam tanto quanto as personalidades - dos tatuadores e tatuados. As motivações são inúmeras, e não há uma forma definida ou percurso que explique o desejo e e sua efetivaçao na realização da tatuatem, um evento a princípio antinatural (biologicamente).

Portanto considera-se um movimento do ser simbólico-social, que supera o instinto de autopreservação, uma característica absolutamente humana. O contexto, o ambiente, a época, o nível cultural, as influências, modismos, ideologias, crença e espírito despojado são alguns dos níveis que podem dar vazão ao processo. Nenhuma teoria psicológica, psicanalítica, religiosa, antropológica ou médica apresenta uma explicação exclusiva e final para a tatuagem. Considera-se um movimento complexo sobredeterminado, desde sua origem histórica até o contínuo uso na contemporaneidade.

Segue abaixo imagens incríveis de tatuagens...











sábado, 19 de setembro de 2009

DICA DE FILME #2 - PODER ALÉM DA VIDA


SINOPSE:Dan Millman (Scott Mechlowicz) é um talentoso ginasta adolescente que sonha em participar das Olimpíadas. Ele tem tudo o que um garoto da sua idade pode querer: troféus, amigos, motocicletas e namoradas. Certo dia seu mundo vira de pernas para o ar, quando conhece um misterioso estrangeiro chamado Sócrates (Nick Nolte). Depois de sofrer uma séria lesão, Dan conta com a ajuda de Sócrates e de uma jovem chamada Joy (Amy Smart). Ele descobrirá que ainda tem muito a aprender e que terá de deixar várias coisas para trás a fim de que possa se tornar um guerreiro pacífico e assim encontrar seu destino.

FICHA TÉCNICA:
Título original: Peaceful Warrior
Gênero: Drama
Duração: 02 hs 00 min
Ano de lançamento: 2006
Site oficial: http://www.thepeacefulwarriormovie.com/
Estúdio: DEJ Productions / Sobini Films / MHF Zweite Academy Film / Inferno Distribution
Distribuidora: Lions Gate Films / Focus Filmes
Direção: Victor Salva
Roteiro: Kevin Bernhardt, baseado em livro de Dan Millman
Produção: Mark Amin, Robin Schorr, David Welch e Cami Winikoff
Música: Sebastian Arocha-Morton e Bennett Salvay
Fotografia: Sharone Meir
Direção de arte: Anthony Tremblay
Figurino: Lynnette Meyer
Edição: Ed Marx

Elenco:Scott Mechlowicz (Dan Millman)
Nick Nolte (Socrates)
Amy Smart (Joy)
Tim DeKay (Técnico Garrick)
Ashton Holmes (Tommy)
Paul Wesley (Trevor)
B.J. Britt (Kyle)
Agnes Bruckner (Susie)
Beatrice Rosen (Dory)
Ray Wise (Dr. Hayden)

TRAILLER NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=QsS3cXGs2GQ (Não consegui legendado, sorry about that)


MINHA OPINIÃO?
Filme nota 10,0! Quem me deu de presente foi meu amigo Patrício. Identifiquei-me em VÁRIOS momentos deste filme. É uma lição de como se deve encarar a vida. Aprendi muito nas vezes que assisti e ainda pretendo ver outras mais, e aprender mais, quem sabe. Penso em também ler o livro que serviu de base para o filme, escrito por Dan Millman. O filme trás ótimas frases. Por exemplo, o que está no meu "Quem sou eu?" do orkut, atualmente:

→ 03 regras: Paradoxo, Humor e Mudança.
PARADOXO:
A vida é um mistério. Não perca tempo tentando entendê-la.
HUMOR:
Tenha senso de humor. Especialmente sobre si mesmo. É a força por trás de toda atitude.
MUDANÇA:
Nada permanece o mesmo.
Espero que tenham a oportunidade de assistir e que me escrevam dizendo a oponião de vocês!
Deixo-os com imagens do filme!
Sem mais,
Rodrigo Sensei.

















sábado, 12 de setembro de 2009

Significados...

O caráter e personalidade de uma pessoa são formados através de vários momentos e interferências da vida. Interferências essas que podem vir do mundo externo ou mesmo interno. Afinal, todos possuem um mundo, ou melhor, um universo, imenso dentro de si. Quando começamos a descobri-lo, a vida vai perdendo suas tonalidades acinzentadas, monocromática, e vai ganhando um colorido diferente. Mais bonito.
Exemplos de razões que ajudam no fortalecimento ou até criação de uma personalidade e caráter: criação dos pais, convívio com os professores nas escolas, mídia, livros, pessoas específicas, amigos (principalmente eles), músicas, desenhos animados... Desenhos animados??? Sim! Desenhos animados. Muito me ajudou, ao menos. Hoje posso dizer que além de todos esses exemplos que dei, tenho orgulho de meu caráter e personalidade, parte deles formada, acredite ou não, por bons exemplos retirados de desenhos animados (Mangás e Animês – quadrinhos e desenhos japoneses – em sua maioria esmagadora).
Pensei muito a respeito se deveria escrever sobre isso. É algo muito bonito, contudo, muito pessoal. Por que dividir isso com muitos? Bem, sei que muitos lerão e não entenderão a mensagem, mas minha esperança é que alguns entendam e esse texto possa, no fim das contas, acrescentar algo ao leitor. “Que bem maior pode existir do que prestar serviços?” – Vi isso em um filme e achei interessante! Se concordo ou não, tenho que pensar mais sobre o assunto. Pois então, me propus a prestar esse serviço. Tentar ser aquele que contribui, de uma forma ou de outra, com a formação ou fortalecimento do caráter e personalidade dos outros. Achei a profissão certa!
Mas voltando aos mangás e animês. Muito eu aprendi com eles. Se os autores tinham ou não a intenção de escrever coisas tão profundas, não sei. Creio que sim, mas acredito na remota possibilidade de um que outro poder tê-lo feito inconscientemente. Como disse, estou, já há algum tempo, em uma época interessante. Vejo que meu caráter e personalidade estão quase formados por completo. Não espero que muita coisa mude, mas espero acrescentar muitas. E nesse “capítulo” quero fazer o leitor perder o pré-conceito de que desenhos são exclusivamente para crianças. Vejamos:
Se hoje sou uma pessoa melhor, que tenta descobrir sua própria verdade dentro de si e não noutros lugares os quais até poderia achar tais respostas, mas nunca seriam verdadeiramente minhas, diria que SAMURAI X contribuiu para isso.


Se hoje tento levar a vida de forma mais alegre, me preocupando menos com alguns problemas, rindo um pouco mais, inclusive das situações adversas, mas sendo sério quando necessário... Se hoje carrego a criança que fui dentro de mim sem largá-la, diria que DRAGON BALL contribuiu para isso.



Se hoje sei que por mais que tenhamos boas intenções, muitas vezes elas podem não se concretizarem da forma que queríamos; pode não trazer os resultados desejados; podem machucar outras pessoas... Se hoje eu penso que o meu conceito de “justiça” pode injustiçar outros, sou obrigado a dizer que DEATH NOTE me ajudou a perceber isso.


Se hoje eu sei que sonhos são possíveis e que não importa o quão grande seja o adversário, com preparo, força de vontade e persistência, eu poderei vencê-lo, não posso negar que OS CAVALEIROS DO ZODÍACO me ajudaram a entender isso.
Se hoje dou tanto valor aos meus amigos, e percebo que o ser humano tem o mal e o bem dentro de si; em muitos casos o ser humano é o seu próprio Deus e seu próprio demônio, e que cabe à sua força de vontade controlar esse mal, para que ele não escape sem controle e termine por prejudicar aos outros e a si mesmo, não posso deixar de mencionar que NARUTO contribuiu em demasia para esse meu entendimento.


Tudo isso para que ninguém pense mais que desenhos são apenas “desenhos”. Não estou convidando-os a assistirem. Não estou! Estou apenas informando que quando estamos assistindo desenhos, podemos estar aprendendo mais coisas do que você possa imaginar. Os que possuem olhos, que vejam!!!
Creio que com AMOR, FORÇA e um pouco de SABEDORIA para saber dosar as outras duas, podemos viver de uma forma digna. Não eliminando o mal de dentro de nós. É impossível! Sem mal, não há bem. Mas saber controlá-lo. Eis o verdadeiro desafio! Essas três qualidades, em ressonância com nossa força de Espírito (CHI/COSMO/CHAKRA), selarão o mal dentro de nós, que estará sempre esperando uma oportunidade, uma brecha nossa, para se libertar por um momento. Eis o que significa minha nova tatuagem!

Uma ótima semana a todos!

sábado, 5 de setembro de 2009

SEMANA DA PÁTRIA

Bandeira do Brasil Imperial,
por Jean Baptiste Debret.


“Ter sempre o espírito jovem!”, já dizia alguém que nada entendia de espíritos, pois esqueceu-se de especificar de que tipo de jovem estava falando. Ou não entendia de jovens.
Na Semana da Pátria, em setembro, assistia a um desfile na Praça Pedro Velho. Homens e mulheres, cidadãos da terra, do céu e do mar estavam ali. Impecáveis. Como se fossem estátuas de mármore da Grécia Antiga, mas restauradas e com um público menos interessado em sua beleza.
A banda da Marinha começou a tocar e tímida manifestação de aplausos foi ouvida. Não sentida. Alguns mais velhos assistiam ao desfile. Algumas crianças, que com a pureza que lhes é peculiar, admiravam. Como não entender o real significado disso tudo apenas dividindo a atenção entre o desfile e as crianças? Mas o significado não foi entendido. Não pelos jovens presentes.
Em meio a melodia do Hino Nacional, jovens conversavam avulsamente. Um que outro ficou em silêncio, parecendo ser o máximo de respeito que conseguia demonstrar.
Lentamente a flâmula nacional era erguida, incólume, ao lado das do Estado e da cidade. Muitos nem sabiam que bandeira era a última.
A Semana foi declarada aberta pelo vice-governador. Não foi aplaudido.
A atleta olímpica trouxe a chama da Pátria, resistente a tantos banhos d’água fria. Não foi aplaudida.
Apenas percebi o entusiasmo de uma senhora que cantarolava a nova melodia tocada, e seu neto, ainda bebê. Dois representantes verdadeiros da Pátria. Estavam a meu lado, mas não quis perguntar-lhe os nomes. Não havia necessidade. Naquele instante eles eram representantes, não de suas individualidades, mas de um coletivo cada vez menor, mas que resiste. Os jovens faziam piadas.

O momento pelo qual passamos é difícil. Os mais velhos, em algum tempo ir-se-ão. As crianças, se não tivermos cuidado, terão espíritos jovens (no sentido que atualmente lhe atribuo). E o que restará da verdadeira Pátria? Páginas mal contadas em livros de História tendenciosos.
A egrégora não morrerá, pois ela nunca morre. Mas estará em algum lugar inacessível. De que adiantará?
A emoção que sinto agora é menos pela beleza do desfile (e o desfile é belo) do que pelo descaso da juventude.
Jovens caçoam, ao meu lado, da Polícia Militar. Alguns dos militares pareciam envergonhados. Resultado arrebatador do desrespeito à Nação. Escrevo isso enquanto desfila o Corpo de Bombeiros. Um dos rapazes estava descompassado, mas logo tratou de entrar no ritmo.
Sim. Crianças e idosos, o futuro da Nação. Os últimos já com as pernas cansadas, mas ainda permanecendo de pé, pois entendem o que parece incompreensível para uma geração que entende tudo de mais fútil. As crianças também não entendem. Mas não entendem da forma mais bonita possível.
Manter o espírito jovem? Não, obrigado!
Há uma máxima que utilizarei com uma pequena modificação, mas necessária: Não se faz mais jovens como antigamente.

Termino aqui este breve escrito, na esperança que a egrégora da Pátria (que nada tem haver com sua situação política, econômica e muito menos futebolística – ela é bem superior a tudo isso – e sim com a Glória, Orgulho e Hombridade de todos que por ela viveram e vivem) não seja lembrada apenas uma semana por ano.


Natal, Rio Grande do Norte.
01 de setembro de 2008.

Assina: Rodrigo Cavalcanti Felipe,
jovem (com espírito velho e rabugento) de 22 anos.
PS: O texto foi escrito na abertura da Semana da Pátria de 2008 e postado no blog: http://ofiodakatana.blogspot.com



D. PEDRO I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.