É curioso como a vida da gente toma caminhos inesperados. Como nossas decisões, certas ou erradas, nos lançam com força para um futuro que não sonhávamos. Isso faz parte do crescer.
Lembro que ontem tinha amigos que nunca pensei em deixar a vida separar de mim, e vejo como estão distantes hoje. Naturalmente distantes. Não doeu para nenhum dos dois lados a separação. E como é belo e ao mesmo tempo triste quando queremos lutar por algo que parece que acabou. Uma tentativa desesperada de mudar a todo custo um curso de um rio. Não nos damos conta que aqueles momentos passaram. Ainda nos pertencem, mas no campo da memória... da saudade. O melhor a ter feito, é ter aproveitado. Se isso tiver acontecido, será muito mais fácil aceitar a passagem do tempo.
Lembro que ontem tinha amigos que nunca pensei em deixar a vida separar de mim, e vejo como estão distantes hoje. Naturalmente distantes. Não doeu para nenhum dos dois lados a separação. E como é belo e ao mesmo tempo triste quando queremos lutar por algo que parece que acabou. Uma tentativa desesperada de mudar a todo custo um curso de um rio. Não nos damos conta que aqueles momentos passaram. Ainda nos pertencem, mas no campo da memória... da saudade. O melhor a ter feito, é ter aproveitado. Se isso tiver acontecido, será muito mais fácil aceitar a passagem do tempo.
Mas quando a separação não é natural, dói muito mais. Dizemos que tem a ver com o destino. Na verdade, “destino” é uma palavra geralmente usada por aqueles que não aceitam, ou até aceitam com tranquilidade, os rumos que suas vidas tomaram em consequência de suas decisões. Prefiro pensar que nós escolhemos nossos destinos.
A luta desesperada pelo elemento “outro” (separados por nossas escolhas) termina por fazer-nos pessoas teimosas e, às vezes, estúpidas. Um sentimento nobre de amor, amizade, nos cega para o que está acontecendo ao redor. E há sempre algo acontecendo. Passamos então a dar socos em ponta de faca, muitas vezes nos machucando mais do que merecemos, se é que merecemos ser machucados.
Mas aceitar as escolhas dos outros não é fácil, nunca foi. Principalmente se essas escolhas terminam por nos excluir dos planos dele(a). Mesmo assim, não são nossas escolhas. As suas também devem ser feitas, e pessoas ficarão fora dela, outras novas entrarão, e assim é a vida.
Não incentivo, de forma alguma, perder a esperança pelo outro. Incentivo sim, o direito de liberdade de todos. Por mais que nos magoem, suas decisões nem sempre nos dizem respeito. Quer prova maior de altruísmo do que criar seus próprios filhos para o mundo? E não são todos os pais que fazem isso. Aos que pensam que isso é descaso para com suas crianças crescidas, que é falta de amor, digo que pelo contrário... Não há prova de amor maior: deixar quem você ama partir. Se são filhos, amigos, amantes... não importa. Se foi a decisão pensada e tomada, paciência.
Devemos estar sempre com nossa armadura espiritual vestida para que as decisões dos outros não nos atinjam de forma a deixar feridas em nossa alma. Que as marcas sejam de sentimentos bons. Nosso Espírito ainda passará por muitas transformações, e ele não precisará de marcas negativas pra sempre gravadas nele. No máximo, pequenas cicatrizes totalmente curadas. Marcas de crescimento com os erros. Mas nunca deve possuir feridas abertas.
Só um detalhe me preocupa nesse tipo de pensamento. E se, por acaso, sua decisão de buscar incessantemente a volta do outro surtir efeito? Tudo que disse anteriormente talvez fosse por água abaixo... Contudo, isso é exceção, não é a regra. Sem falar que o risco é tão grande que não consigo expressá-lo. Risco de não conseguir; risco de perder boa parte da vida; risco de deixar de viver sua vida para ficar ao encalço do outro. O que fazer? Só consigo pensar em uma resposta: se você é incapaz de deixar o outro ir... busque! Mas fique ciente que esta decisão é somente sua. Se der errado, não culpe o destino. Não culpe o outro. Você tomou a decisão. Arque com as consequências dela. Se der certo, prove ao mundo como vale a pena lutar por algo que parecia totalmente perdido.
Adoreii o texto *-*
ResponderExcluirCorrer atrás dos objetivos, se não der certo, pelo menos não vai ter arrependimento do que não foi feito e nem a duvida do que poderia ser ou acontecer(será que ia dá certo?)
Parabéns..
Gostei mesmoo *-*
"Não há prova de amor maior: deixar quem você ama partir. Se são filhos, amigos, amantes... não importa. Se foi a decisão pensada e tomada, paciência".
ResponderExcluirRodrigo, está de parabéns!!!
Para mim esse foi seu melhor texto já lido até hoje por mim.
Gostei muito!
Meu querido Rodrigo,
ResponderExcluirVocê se supera a cada dia.
Esse texto foi o ápice !!!
A M E I !!! PARABÉNS
Nilda
Primo, lindo texto!!
ResponderExcluirótima reflexão ;)
Parabéns!!
Valeu galera, a todos...
ResponderExcluirDevo dizer que este texto não é necessariamente como penso! Por incrível que pareça...
Este texto veio após pensamentos sobre a relação de personagens de um desenho animado japonês! :P
Assistindo, percebi que devia escrever algo sobre, mas repito, não é necessariamente o que penso sobre o assunto!
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Fica a deixa!
DIGNO! Que texto excelente. Parabéns, Sensei!
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