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sábado, 31 de julho de 2010
A CURA PARA O MUNDO
sábado, 24 de julho de 2010
SANA 10
Para mim, participar de um evento desses é adentrar em um mundo de magia que poucos percebem que existe. Claro que levo dentro de mim um pouco deste mundo, sempre! A ocasião serve apenas para eu me reunir com pessoas que, neste aspecto, pensam da mesma forma.
As mensagens que estes “desenhos” passam são, muitas vezes, tão profundas que nos levam à reflexão. Os temas são os mais variados: amizade, solidão, felicidade, sonhos, justiça... Elementos que aparecem de uma forma que pode ensinar tanto crianças como adultos.
Para muitos, o “cosplay” pode parecer algo ridículo. “Um marmanjo deste tamanho se vestindo de desenho animado???” Recentemente assisti o programa “A LIGA” da Rede Bandeirantes de Televisão e vi o apresentador Rafinha Bastos (CQC) fazendo reportagens sobre as “tribos” dos jovens atualmente (punks, metaleiros, rockabillies...). E uma das “tribos” entrevistadas foram a dos cosplayers. Pois bem... O Rafinha perguntou a três mulheres (22, 26 e 28 anos, salvo engano) que estavam vestidas como personagens da Turma da Mônica Jovem se elas não se achavam um pouco velhas para se “fantasiar”. Uma delas respondeu com uma outra pergunta: “Rafinha, há idade para sonhar?”. O apresentador respondeu que não, então ela emendou: “Então não há idade para se fazer cosplay”.
Viajamos em 44 pessoas aproximadamente, em uma caravana chamada PANDORA NO HAKU (nome de uma banda do RN que se apresentou no evento), tudo foi muito bem organizado e não tivemos maiores problemas. Devemos isso não apenas ao grupo que foi bastante responsável, como a principal organizadora, Patrícia (Patê). VALEU PATÊ!!!
Enfim, foi tudo muitíssimo bom! Um final de semana para guardar no relicário de sonhos que toda pessoa deve ter. Por três dias vivemos o mundo de sonhos e fantasia que falta para muitas pessoas. Por três dias fomos crianças felizes, sem problemas que às vezes estragam o dia a dia. Por três dias não pensamos em televisão, Orkut, MSN, YouTube, deveres, contas... Apenas AMIGOS!
Vimos nossa infância emergir com Akira Kushida (cantor japonês que embalou nossas manhãs e tardes infantis cantando as músicas de Jaspion, Giban, Jiraya...) no auge dos seus 62 anos e com ar de 20.
Vimos Kouji Wada e Ricardo Cruz cantando sucessos de nossos animes preferidos...
E conhecemos a banda Unicorn Table com a cantora Salia e seu guitarrista Shin-Go.
Resumindo: o SANA 10 foi simplesmente 10!
Segue abaixo imagens variadas do evento e os vídeos (muitos) colocarei no YouTube quando puder.
sábado, 10 de julho de 2010
FALTOU UMA ASSINATURA...
Aprender... Creio que possamos aprender qualquer coisa que nos dispusermos a tentar. Talvez quase qualquer coisa (visto que eu não tenho talento algum para desenhar). Como sempre vou puxar a sardinha para o meu lado. Lecionar, por exemplo, acredito que seja um verdadeiro dom. Quem está no ramo sabe que, se você não possuir aptidão, não gostará do seu trabalho. E como isso é perigoso...
Penso que tenho ainda um ou outro dom, um que até imagino qual seja, contudo, gostaria de ter o de cantar! Sou extremamente desafinado, quem já me ouviu cantar sabe disso. O engraçado é que minha mãe é afinada! Nunca cantou fora de casa, mas foi sua voz afinada que embalou meus sonos na infância ou mesmo enquanto estava no quarto e a escutava (ou melhor, escuto) cantando hinos antigos. Quem sabe da próxima vez. Hehehe
Pois bem, aonde quero chegar com esse papo? Vamos lá.
Estava eu no famosíssimo (pela minha propaganda) Pastelouco aqui perto de casa (responsável pelos meus 2kg a mais nessas férias) com meu primo Tronn, quando não mais que de repente surge um homem vendendo telas. Três delas. As temáticas eram sertanejas. Uma delas me chamou mais atenção que as outras e chamei o artista para ver de perto.
O cara parecia bem humilde mesmo e ansioso para vender alguma das obras. Perguntei se ele era o artista e ele respondeu que sim. E parabenizei pelas obras, mas disse que ficava pra uma próxima. Ele ainda tentou me convencer a comprar, não deu certo. Então ele foi para outras mesas e quando notava o olhar de algum interessado, se tornava o próprio mostruário.
Foi quando uma mulher sentada em outra mesa conversou um pouco com ele. Ela parecia interessada. Deixou as outras duas pessoas que a acompanhava na mesa e saiu com o artista para outro local. O homem deixou as telas encostadas na parede. Enquanto meu primo conversava comigo, eu o escutava sem tirar os olhos da cena. “Ela vai trocar o dinheiro para levar uma!”, pensei. “E será a que eu mais gostei!” concluí o pensamento com um tanto de tristeza.
A mulher voltou com o artista. Ela não comprou! Continuei a olhar a obra de longe e, como se soubesse que me convenceria, o artista percebeu que eu continuava olhando e deu um sorriso levantando a tela para mim, como que dissesse: “Você quer essa que eu sei, compre!”. Ainda relutei e apenas meneei a cabeça.
Como se não bastasse, a decepção maior ainda estava por vir. Um pouco mais tarde, quando o homem já havia deixado o local, constatei que não havia uma assinatura na tela... Pois é amigos... o artista não deixou seu nome na obra. Uma pena! Pensei em diferentes razões para isso:
1 – Talvez algumas pessoas não comprassem por se tratar da assinatura de alguém desconhecido, e isso impediria algumas vendas;
2 – Talvez não fosse ele o verdadeiro artista (menos provável, visto que ele negociava os preços e tal... parecia ter o poder sobre as obras);
3 – Humildade simplesmente. Talvez não estivesse preocupado com nome e sim em levar algum dinheiro para casa (acho mais provável)...
Bem, chega de papo furado. Como prêmio por terem lido até aqui esta postagem, segue abaixo a imagem da obra, sem título, sem assinatura, cujo nome do autor eu desconheço, mas que pretendo colocar em uma moldura e guardar por muitas décadas! Talvez vocês pudessem dar um título pra ela. Boa semana a todos!