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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O MAIS INJUSTIÇADO DOS BRASILEIROS

"República no Brasil é coisa impossível porque será uma verdadeira desgraça. O único sustentáculo do Brasil é a monarquia; se mal com ela, pior sem ela." (Carta do Marechal Deodoro para um sobrinho, escrita em 13 de setembro de 1889, pouco mais de 2 meses depois, Deodoro ajudaria com o golpe da proclamação)
 

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança, ou simplesmente Pedro II, é, ao meu ver, o mais injustiçado dos brasileiros!


D. Pedro II foi deposto do Império do Brasil por um golpe militar em 15 de novembro de 1889. É difícil, caro leitor, desmistificar a visão que se tem deste honrado brasileiro, quando somos ensinados desde pequenos com livros e professores tendenciosos; quando percebemos que a república criou todo o mecanismo necessário para se destruir uma imagem positiva da Monarquia Brasileira, para que as pessoas crescessem ignorantes à essa época. Acho que nem os mais otimistas deles esperavam que desse tão certo. Mas deixem-me apresentar-lhes um pouco mais sobre D. Pedro II.


D. Pedro de Alcântara não teve uma infância normal.

Nascido no Palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista), Rio de Janeiro, a 2 de dezembro de 1825, D. Pedro de Alcântara não teve uma infância normal... E nem poderia. Sendo o único filho homem do Imperador D. Pedro I a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da Coroa Imperial do Brasil. Todo herdeiro de Trono é educado desde cedo para um dia assumir o posto que lhe é devido. Em todo caso, vejo isso como um fardo. Filho também de Dona Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, ficou órfão de mãe com pouco mais de um ano de idade. O pai, dizia com orgulho: "Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro."¹

Em 09 de abril de 1931, com apenas cinco anos de idade, o jovem Pedro, assustado, com seu pai e sua madrasta longe, foi aclamado Imperador do Brasil (que seria governodo por uma Regência até que chegasse à maioridade e pudesse assumir o Trono Imperial do Brasil.
 
D. Pedro de Alcântara, aos 12 anos
representado por Félix Emili Tounay, em 1837.

O jovem imperador passava a maior parte do tempo estudando e aprenderia, ao longo de sua vida, a falar e escrever em português, latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi-guarani.² Sendo um monarca constitucional, sua educação era acompanhada atentamente pela Assembléia Geral que exigia por parte de Marquês de Itanhaém (Manuel Inácio de Andrade, seu segundo tutor, o primeiro havia sido José Bonifácio) relatórios acerca de seu progresso nos estudos.

A criação que recebeu o transformou numa pessoa tímida e carente e para fugir da realidade fez dos "livros um mundo à parte, em que podia isolar-se e proteger-se".³

Acontece que em meio às revoltas regenciais que ameaçavam a soberania do Estado Brasileiro, a população, que via em Pedro de Alcântara o símbolo vivo da unidade do país, desejava vê-lo em ação e saiam às ruas do Rio de Janeiro (então capital do Brasil) cantando a seguinte quadrinha:

"Queremos Pedro II

Embora não tenha idade!
A Nação dispensa a lei
E viva a Maioridade!" 4

Com a necessidade de um Imperador no Trono, e com o apoio popular, D. Pedro, ainda com quinze anos incompletos, foi declarado amparado pela Constituição, maior de idade e se tornou o segundo Imperador do Brasil, recebendo o título de D. Pedro II.
D. Pedro tornando-se maior de idade, com 14 anos,
assim poderia assumir o Trono Brasileiro.
Em seu governo, que durou 49 anos (1840 - 1889), houve desenvolvimento cultural e científico no país. Em um período onde era comum o entendimento científico de que existia de fato uma separação racial entre brancos, negros e amarelos, o Imperador sempre demonstrou um profundo ceticismo quanto a tal teoria e nunca se deixou convencer pela tese de diferenciação racial.
É fato que D. Pedro II não possuia escravos que trabalhassem para ele, preferia dar-lhes salários, bem como o fazia a Princesa Izabel. Possuía amigos negros, inclusive seu tutor desde a infância, o afro-brasileiro Rafael, veterano da Guerra da Cisplatina (Rafael viria a falecer em 15 de novembro de 1889, com mais de 80 anos, quando soube que o Imperador seria exilado do Brasil). O engenheiro André Rebouças, também negro, autoexilou-se à época da proclamação da república, em solidariedade.
 
Ao ser declarado maior de idade, recebeu de herança 40 escravos. Mandou libertar todos. 6
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. O mesmo se estendia aos judeus, como na vez em que respondeu ao seu amigo Gobineau a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos: "Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião". 7
D. Pedro II já adulto.

 D. Pedro era amante da educação, cultura e ciência, tendo contribuído grandemente para o Brasil nesses aspectos. Visto o tamanho que a postagem está tomando, e crendo na possibilidade de muitos não terem tempo ou disposição para lê-la, serei bem mais sucinto do que gostaria.
 
No dia 4 de julho de 1876, festa do centenário da independência americana, D. Pedro II se encontrava nos Estados Unidos, porém em caráter particular, como fazia durante as suas viagens. Estava programado um espetáculo de gala, do qual participariam o presidente Ulysses Grant e toda a representação do mundo oficial. Ao hotel em que estava hospedado como “D. Pedro de Alcântara”, foi-lhe enviado um convite para assistir à solenidade no camarote do presidente americano. D. Pedro agradeceu e devolveu, dizendo que não estava ali como Imperador, portanto não podia aceitar, mas que iria em caráter particular. E foi. Mas o mestre de cerimônias o conduziu a um camarote “particular”, vizinho ao do presidente. Quando D. Pedro apareceu no seu lugar, em companhia da Imperatriz, correu-se a cortina que separava os dois camarotes, e ele se viu ao lado do presidente, no mesmo camarote.

Desfraldaram-se nesse momento, unidas, a bandeira americana e a brasileira. Logo depois a banda entoou o hino brasileiro, e uma multidão entusiástica, de pé, saudou com prolongadas palmas e vivas o nosso Imperador. 8

Tão grande era a admiração dos americanos pelo nosso Imperador, que nas eleições presidenciais de 1877 ele recebeu, só em Filadélfia, mais de 4.000 votos espontâneos. 9

 
Brasão da Casa Imperial do Brasil

Com o surgimento do movimento republicano, Deodoro da Fonseca foi, momentos antes da proclamação, convencido de que seria o mais correto a se fazer. Às 23 horas do dia 14 de novembro, Deodoro assumiu o comando de 600 homens, cuja maioria não sabia o que estava ocorrendo ou acreditava que iria se defender de um ataque da Guarda Nacional ou da Guarda Negra. Alguns poucos republicanos deram vivas a república, mas Deodoro mandou-os calarem a boca. 10
Para os brasileiros, o Imperador Pedro II é a representação típica
da figura paterna sábia, benevolente, austera e honesta.

Quando a república foi proclamada, houve a primeira tentativa de desvio de dinheiro público desse sistema, quando um carregamento de ouro foi oferecido ao Imperador deposto para que ele levasse consigo para o exílio (sim, a Família Imperial foi banida do Brasil). D. Pedro II recusou. Era dinheiro dos brasileiros, não dele. E mais, o soldo que recebia por ser Imperador nunca aumentou em 49 anos de governo, ainda que a Assembleia fosse favorável. D. Pedro II é que não era. Bem parecido com os aumentos concedidos aos nossos parlamentares por eles mesmos. (Que desgraça!)
D. Pedro II e família no Palácio São Cristóvão, em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o Imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

De forma covarde, a Família Imperial foi obrigada a deixar o país ainda de madrugada. Rui Barbosa, relembrando o ocorrido, falou ao Major Carlos Nunes de Aguiar que estava ao seu lado assistindo de longe o navio levantar âncoras: "Você teve razão de chorar quando o imperador partiu". Era "o fim da monarquia mas não do mito chamado D. Pedro." 11

D Pedro II com filhas e genros.

O governo chefiado por Deodoro foi pouco mais que uma ditadura militar. O exército dominava tudo tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados. A liberdade de impressa desapareceu e as eleições eram controladas por aqueles que estavam no poder.  
"Permita que lhe ofereça os meus pêsames: o Brasil acabou de cometer o erro mais fatal de sua história." (Presidente do Equador ao embaixador brasileiro que veio lhe comunicar o golpe da república)

O Imperador, fotografado por
Francesco Pesce.

Leiam o emocionante trecho do livro: Revivendo o Brasil Império, trecho esse que fala sobre a ida ao exílio da Família Imperial:

"Na sua viagem para o exílio, ao passar diante da última terra brasileira que veriam, os membros da Família Imperial decidiram enviar um pombo com uma mensagem, assinada por todos. Um criado escolheu um dos pombos mais vigorosos, que lhe pareceu capaz de transpor a distância que os separava da costa. D. Luiz de Orleans e Bragança, que tinha então 11 anos de idade, relatou depois, no livro 'Sob o Cruzeiro do Sul', as suas lembranças do episódio:


'Um pouco além de Cabo Frio – lembro-me como se fosse hoje – meu avô, querendo dar ao Brasil uma prova do seu inalterável amor, fez-nos soltar um pombo, em cujas asas ele próprio havia amarrado uma última mensagem. À vista da terra ainda próxima, a ave largou o vôo; mas um longo cativeiro lhe havia sem dúvida alquebrado as forças. Depois de haver lutado alguns momentos contra o vento, esmoreceu e vimo-lo cair nas ondas'.


O bilhete dizia: Saudades da Pátria. " 12

O imperador dom Pedro II com a imperatriz e comitiva:
em suas muitas viagens, um comprador compulsivo de fotografias, que viraram preciosidades.

Às 00:35 do dia 05 de dezembro de 1891, D. Pedro de Alcântara, o menino, o jovem, o senhor Imperador do Brasil, faleceu de pneumonia aguda, sem abdicar da Coroa, sua filha Isabel tornou-se a herdeira do Trono Imperial Brasileiro.

Enquanto preparavam o corpo de Pedro II, o Conde d´Eu encontrou no quarto um pacote lacrado e uma mensagem escrita pelo próprio Imperador: "É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria". O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão. Foram utilizados três caixões: um de chumbo forrado de cetim branco com uma tampa de cristal, onde depositaram o corpo, e outros dois que revestiram o primeiro: um carvalho envernizado e outro de carvalho recoberto de veludo negro.

O governo brasileiro, temendo uma reação popular favorável ao Império, negaram a possibilidade de manifestação oficial sobre a morte do Imperador. Contudo, as manifestações ocorreram e "a república se calou diante da força e do impacto das manifestações."  13

 15 de novembro, luto Nacional!

 Em 1914, seria de Rui Barbosa, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889 (e também quem ordenou o banimento), que viria o mais famoso discurso em homenagem a Dom Pedro II:


"A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. […] De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante [Dom Pedro II], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade."
O presidente Epitácio Pessoa, assinou a lei (com uma pena de ouro oferecida pela Associação Brasileira de Imprensa) em 3 de setembro de 1920 que revogava finalmente o banimento e permitia o translado dos corpos. Seu corpo seria mantido temporariamente na antiga Catedral do Rio de Janeiro até o término da construção da Catedral de Petrópolis. O enterro definitivo ocorreria somente em 5 de dezembro de 1939 para inaugurar a capela mortuária na catedral de Petrópolis onde os restos mortais do Imperador e de sua esposa foram depositados.
Fica então neste Blog registrado meu tremendo e profundo respeito por este Homem que tanto fez pelo Brasil. Percebo hoje, na televisão, as pessoas comemorando um sistema que lhe dá desgosto! E isso me faz pensar como pareço um louco em meio a eles. Considero minha loucura parecida com a do Raul... Uma "loucura real"!

Que a História ainda possa compensar o mal feito ao mais injustiçado dos brasileiros: D. PEDRO II.

Em 1891, no ano em que deixou milhões de brasileiros órfãos.


 Referências:
1 - LOEWENSTAMM, Kurt, Imperador D. Pedro II: O Hebraísta no Trono do Brasil, Centauro, 2002

2 - CARVALHO, José Murilo de, D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007, p. 226.
3 - Carvalho, 2007, p 29.
4 - OLIVIERI, Antonio Carlos, Dom Pedro II, Imperador do Brasil, Callis Editora, 1999
5 – Loewenstamm, 2002.
6 - ALCÂNTARA, José Denizard Macêdo de, D. Pedro II, o Patrono da Astronomia
7 - Loewenstamm, 2002.
8 - MANFREDO LEITE - Saudades - O Livro, SP, 1922, p.62.
09 - SEBASTIÃO PAGANO - Eduardo Prado e Sua Época - O Cetro, SP, 1960, p.286.
10 - Carvalho, 2007, p 216.
11 - SCHWARCZ, Lilia Moritz, As Barbas do Imperador, Companhia das Letras, 2002, p. 463
12 - DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA - Sob o Cruzeiro do Sul - Lith. Montreux, Montreux, 1913, p. 460.
13 – SCHWARCZ, p. 493

Ver mais no site da Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil



12 comentários:

  1. A figura de D. Pedro II é realmente é uma das mais extraordinárias figuras da História do Brasil, mas ao meu ver, a sua demora em realizar as reformas que o Brasil tanto necessitava engessou o Império e provocou a sua queda. A crise militar e a Lei Áurea (tardiamente redigida, diga-se de passagem) retiraram o apoio militar e da elite cafeeira à monarquia. Ao meu ver, restaurar a monarquia não irá modificar em nada o quadro brasileiro. Somos nós, povo que devemos mudar, não adianta cobrar honradez e ética dos políticos se nós não as tivermos no dia-a-dia, enquanto existir o execrável jeitinho brasieliro, o Brasil não irá alcançar um patamar de civilização que desejamos. Enquanto os mais ricos continuarem a viver sem repartir com os mais necessitados, continuaremos a ser um país onde a justiça e a cidadania são direitos apenas de uma minoria. Os recentes casos de agressão contra os nordestinos na internet demonstram que o brasileiro rico e de classe média é racista e preconceituoso contra os pobres, enquanto os filhinhos de papai acham que podem sair por aí se divertindo ofendendo em pessoas e queimando índios como se fosse a coisa mais natural nunca chegaremos lá.

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  2. Meu caro amigo Rodrigo

    Fantástico texto. A História faz-se em longos cursos de tempo. Sinto nele mais do que uma homenagem, mas a idéia do retorno às origens políticas de um Império Brasileiro justo e cheio de grandeza. nada mais brasileiro do que Dom Pedro II.
    Quem nada entende de política abomina essa mais próspera era da Pátria. E nem nota que nada sabe de seu, mas só por ouvir contar. Quem nada sabe, como analisa e compara.
    Eu, de minha parte, sou Monarquista desde que me conheço como ser pensante. Que falta faz nesse País o Poder Moderador.

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  3. É uma história interessante que os livros não contam...

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  4. Muito bom o seu texto e vc soube resumir bem e mostar um pouco da vida desse nosso Imperador que foi sem dúvida alguma o melhor governante que a naçao já teve.
    O que eu acho engraçado é que as pessoas, inclusive o governo, adoram falar sobre o golpe militar de 1964 e se esquecem que a própria república foi instaurada após um golpe militar como o de 64.
    Deveria ser proibido comemorar a "proclamaçao" da república, aliás essa foi proclamada por quem? Por alguém que ele próprio nao achava uma boa soluçao mas só a fez por causa de boatos que ocorreram durante o caos que se passou.
    Mas isso é outra história.

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  5. Infelizmente esses 123 anos de república fizeram com que o nosso povo não seja mais capaz de sustentar uma monarquia. O povo foi alimentado com uma educação republicana que acabou por gerar políticos corruptos e pessoas tão corruptas quanto. É de fazer chorar constatar que o brasil nunca mais voltará aos seus tempos de glória pois a educação está na mão dos republicanos, e caso a monarquia voltasse, ia ter que encarar mais uma luta para instaurar um novo sistema educacional que criasse uma nova geração de políticos e eleitores que garantissem a ascenção da anação acima de seus próprios interesses. Tarefa essa que eu acho árdua demais, e que o monarca que assumisse deveria ser extremamente preparado para tal.

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    1. concordo plenamente

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    2. Façamos isto então! Todo monarquista sabe que será uma tarefa árdua promover o reencontro do povo brasileiro à sua história. Quando a monarquia for restaurada, o monarca vai estar preparado para exercer o Poder Moderador e restaurar a estabilidade política (a longo prazo), pois estará previsto na Constituição.

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  6. Muito linda homenagem, eu me encanto cada dia por esse simbolo de um país dos sonhos. E como disse o cara lá em cima, mudar a forma de governo, sim irá mudar, mas devemos acima de tudo ver que a republica é o governo mais ridiculo do mundo, acho triste ler tudo isso e ver uma população que teve um esquecimento como usaram no filme MIB, apagaram as memorias da nação e com ela apagaram o melhor momento do país e se você contar a alguém que o Brasil foi grande, ninguém irá acreditar. Infelizmente...

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  7. simplismente brilhante! O maior estadista de nossa historia, insuperavel!

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  8. Infelizmente os republicanos,desvirtuam a realidade,intoxicam e denigrem sem qualquer pudor.em Portugal foi pior,assassinaram o Rei e o Principe Real sobrinhos netos de Dom Pedro II.Tenhamos esperança .Uma nova aurora chegará se cada um de nós fizer a sua parte. Viva a Monarquia

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    1. Em Portugal foi pior, mas parece que lá o processo de restauração está mais avançado.

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