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sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!

O governante romano Júlio César, em 46 a.C., foi quem fixou o 1º de janeiro o dia do Ano Novo. Era o dia do deus Jano (de onde vem o nome "Janeiro"), deus dos Portões. Jano tinha duas faces, uma voltada para a frente visualizando o futuro) e outra voltada para trás (visualizando o passado). Atualmente, a celebração deste evento é chamada de réveillon (oriundo do verbo francês réveiller, que quer dizer "despertar").

 Janos

Por mais que um despertar esteja ao alcance de todos, independente da temporalidade, é no Ano Novo que os votos, desejos e vontades de sentir novos ventos se faz mais forte. Por "despertar" podemos entender muitas e muitas coisas. Desde um despertar espiritual, mais profundo, até uma simples mudança de atitude e/ou pensamento. É época de renovar, de colher alguns frutos e plantar outras coisas.

Que as palavras proferidas durante a Virada do Ano, sejam muito mais proféticas do que vazias. Que os sentimentos de alegria e Amor perdurem por todo o ano que está nascendo. Que os abraços mútuos da meia noite, não cessem minutos depois, mas que sobrevivam aos doze meses seguintes, até que possam ser renovados por novos sentimentos.

Que, independente de qualquer coisa, optemos por sermos felizes em 2012. E mais ainda... optemos por contribuir para a felicidade de outras pessoas. Que as desgraças do mundo sejam menores, mas que nos afetem de tal forma que possamos perceber como trilhamos, enquanto humanidade, um caminho no mínimo estranho.

Que a inspiração não nos abandone jamais.

O Blog Sensei Que Nada Sei deseja a todos vocês leitores, amigos, colegas, internautas...

UM FELIZ 2012!!!


sábado, 24 de dezembro de 2011

O CHEIRO DO NATAL


Vinte e quatro de dezembro de 2011. Véspera de Natal. Provavelmente neste momento em que você está lendo isto, crianças ao redor do mundo estão sorrindo (ou com medo) por estarem vendo o Papai Noel, outras estarão alegres recebendo presentes ou apenas por estarem com a família e amigos reunidos. É o Espírito de Natal. Entretanto, o Natal não parece mais o mesmo de antigamente, na minha opinião...

Pra começar, a característica mais marcante do Natal para mim era o cheiro. O cheiro que a época do ano tinha pelas ruas da cidade que eu andava. Não sei se era coisa de criança ou não, mas fato é que quando chegavam os dias de dezembro, muitos locais tinham um ar diferente. Um cheiro específico do Natal, que eu, obviamente, só sentia nessa determinada época do ano.

Acontece que de um tempo para cá, percebi que não sinto mais esse cheiro. E para mim é como se a data tivesse perdido uma de suas características. Afinal, para onde ele foi parar? Você ainda o sente? Já o sentiu antes?

Mas quem dera se esse fosse o único “desaparecimento” desta época que eu sempre considerei a melhor. Para mim as melhores festas do ano sempre foram as últimas. O real significado do Natal, o nascimento de Jesus, querendo ou não, traz reflexões. E hoje gostaria de pensar com vocês um pouco sobre isso.

Se Jesus nasceu em 25 de dezembro ou em março, não me importo. Se ele era branquinho, moreno ou negro, também não faz diferença. Se ele foi rico ou pobre, nunca achei que caráter estivesse ligado à condição financeira. Se ele tinha olhos claros... que diferença faz? Se ele é ou não o filho de Deus... (todos nós não somos?). Se Jesus é o Deus encarnado ou não, isso não mudaria o que penso sobre ele.

Apesar das fontes históricas (ao menos as que eu ouvi falar) serem poucas sobre ele, não tenho dúvidas de que existiu. E mais... não tenho dúvidas do Ser extraordinário que foi. Se tinha o dom da cura e de acalmar pessoas por ser divino, ou por ser um Espírito de Luz muito evoluído, para mim não muda o fato do que ele representa. Sua sabedoria em falar, aconselhar e agir, o torna exemplo para qualquer situação. Seus enigmas e parábolas servem como livros de ajuda aos milhares que existem por aí. Sua forma de tratar o próximo é extremamente difícil de ser seguida. Na verdade, encarar Jesus como um homem, um ser humano, um homo sapiens sapiens que não é a divindade como a religião prega, para mim é ainda mais grandioso, pois sendo uma divindade, creio que sua missão seria mais fácil aqui na Terra. Todavia, agir como ele agiu sendo um “ser humano comum” é algo único na História. Nunca vi ninguém que conseguiu ser assim. Vi alguns seguindo o exemplo (e fazendo-o muito bem!), mas nunca senti em ninguém o poder que emana dos escritos de suas ações.
  
Um Jesus mais humano... não crucificado,
mas sorrindo e feliz!

Para mim, o Jesus humano é ainda mais forte. É alguém que superou as barreiras do que consideramos “mortal”; é um ser humano completo na mais linda forma da criação. É alguém em quem podemos nos espelhar, afinal, se espelhar em um Deus, além de ser complicadíssimo, ao meu ver, é de uma prepotência que somente os humanos, de todas as criações, possui.

Nós cometemos o grave erro de humanizar Deus, ao meu ver, para nos vangloriar. Colocamos braços e pernas em Deus, vontades, sentimentos humanos, escolhas, dúvidas, face, opiniões... se Deus tivesse tudo isso... já não seria Deus para mim. Podemos falar tudo isso de Jesus. Mas que não tentemos definir Deus. Pois definir é limitar. E o Deus em que acredito (que não sei como é, e nem preciso sabê-lo, apenas senti-lo) não se pode definir. Quem sabe meu Espírito (este sim, essência Dele, pois somos sua criação) um dia O entenda. Meu corpo e mente nunca O entenderão.

Que neste Natal, aproveitemos as características que nos são caras dessa época do ano. Eu posso não sentir mais o cheiro dele, mas ele está guardado em algum lugar da minha mente e dos meus sentidos.

Que Deus esteja em todos nós!


 Feliz Natal!
 

domingo, 18 de dezembro de 2011

COMO ESTOU DIRIGINDO?


Muito mal, se quer saber!

Para ter noção de como andam a educação e desrespeito no Brasil, basta você prestar atenção no trânsito. Isso mesmo, no trânsito! As pessoas estão dirigindo muito mal e percebemos isso não só no dia a dia das cidades, mas inclusive em BR's ou quando viajamos.

Sempre que viajo com um amigo pelo Rio Grande do Norte, "nós" salvamos muitas vidas. Não é metáfora ou modo de dizer. Nós, literalmente, salvamos muitas vidas. Hoje, as pessoas responsáveis no trânsito precisam dirigir por elas e pelas outras. Viajar com esse amigo é sempre uma aula de direção, educação e cuidados.

Tudo começa antes mesmo da viagem, quando todos aqueles itens importantes são revisados num posto: calibragem de pneus, óleo, gasolina, água do motor, etc. etc. etc. Com o carro todo pronto, pegamos a estrada, e aí começam várias outras lições.

Em praticamente 100% do tempo da viagem, seja quanto tempo ela dure, o meu amigo está com as duas mãos no volante, mantendo assim o controle do carro e tornando mais fácil possíveis movimentos bruscos, se necessário (algo que nunca precisou). A velocidade média de 80Km/h nos ajuda a chegar sãos e salvos em nosso destino. E sabe o que é mais engraçado? Os que passam por nós a 100, 110, 120, quase sempre  encontramos mais à frente, seja em um semáforo, seja em um pequeno engarrafamento... ou seja, o tempo que ganham em viajar a uma velocidade maior, é, por vezes, mínimo. Apenas o perigo aumenta.

Você pode estar se perguntando como nós salvamos vidas na estrada. Nós impedimos o carro que vem atrás de ultrapassar, quando o local não é propício para o ato. Quando vimos que a tentativa pode ser arriscada, chegamos a aumentar a velocidade apenas para impedir que o carro que vem atrás queira ultrapassar em uma faixa perigosa. Quando há pontes sobre rios e riachos, sempre ficamos parados de um lado da ponte, esperando que o que vem do outro lado passe. Enquanto já vimos, por exemplo, ultrapassagens nas próprias pontes. Sabe o que é pior? Esse "motorista" não arrisca apenas a vida dele. É alguém que não tem amor pela família e muito menos respeito pelos outros. Se morresse só ele, vá lá. Era um irresponsável a menos. Mas o problema está no fato dele levar outras vidas com ele.

Encontrar uma gentileza no trânsito, hoje em dia, é coisa mais rara. Muito pelo contrário, encontramos muito mais os malandros que se acham super inteligentes e cometem infrações para lograr o outro. Como diz meu amigo: "Já pensou se retirassem as buzinas dos carros? O trânsito pararia", pois parece que o povo confunde o acelerador com a buzina. Este meu amigo (campeão de Rallye, diga-se de passagem) muito raramente utiliza a buzina. E quando vê alguém em uma faixa de pedestres, sempre pára, e diz: "Ora se por causa de 20 segundos eu vou perder a oportunidade de fazer uma gentileza a alguém!".

Um dos fatos mais bizarros que já nos aconteceu, foi em Mossoró, quando deixamos o nosso carro no mecânico e fomos atravessar a rua para comprar picolés. Nós estávamos na faixa de pedestres, o semáforo estava VERMELHO, e os carros estavam passando e nós não conseguíamos atravessar. Dá pra acreditar?

Sem falar nos xingamentos, não é? Acredito que todos que estão lendo esta postagem já perceberam a falta de educação no trânsito. Xingamentos e gritos são os campeões... Não há respeito com os mais velhos e preconceito com muitas mulheres. 

Acontece, leitores, que todo esse retrato dos motoristas do Brasil (porque isso acontece em todo o país), nada mais é do que reflexo da falta de educação e moral pela qual o país passa. Quando vemos, por exemplo, carros oficiais com multas e não respeitando a Lei do Trânsito (há várias reportagens sobre isso pelas mídias), as pessoas se acham no direito de fazê-lo também. Ora, se quem deveria dar o exemplo não está fazendo por onde, como cobrar dos demais motoristas? Claro que quem tem um mínimo de consciência, não depende dos exemplos que deveriam vir de cima, pois fazem sua parte independente da situação, mas as demais pessoas pensam dessa forma, infelizmente.

Percebam que o trânsito de países como Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e vários outros (pergunte a quem os conheceu), são INFINITAMENTE mais educados do que o nosso! Há uma política rígida e exemplos que vêm de cima. Não há nesses países o descaso descarado com o bem público e a impunidade plena para com os que estão representando a nação. Enquanto os brasileiros acharem que ser político dá status, e houver um tratamento de realeza para com quem afunda mais e mais o Brasil, não haverá solução. Ser político é ser representante, é ser EMPREGADO da Nação.

Se as pessoas percebessem tudo isso, talvez nosso trânsito fluísse muito melhor.

_____
Como as férias estão chegando, segue um CheckList para que você revise seu carro antes de viajar e contribua para a segurança de sua família e dos outros motoristas:

Verifique os seguintes itens:

1. Nível do óleo,
2. Nível da água da bateria,
3. Parte elétrica,
4. Calibragem dos pneus (não esqueça do estepe),
5. Itens obrigatórios de segurança,
6. Validade do extintor de incêndio
7. Macaco, triângulo e chave de roda,
8. Lâmpadas - estão funcionando?
9. Água do radiador
10. Fluido de freio
11. Encher o tanque de combustível
12. Encher o depósito de água do limpador de pára-brisa e verificar a paleta do limpa-vidros
13. A documentação está em dia (DUT, IPVA, Seguro Obrigatório)?
14. É sempre bom levar uma lanterna e um Guia 4 Rodas com as principais estradas, restaurantes, hotéis, pousadas, postos de polícia rodoviária, etc..

domingo, 11 de dezembro de 2011

10 MINUTOS...



Dez minutos...
Acho que foi este o tempo
Que como poucas vezes na vida
Senti-me alguém normal.

A sensação foi tão boa
Que sei que minha felicidade seria plena
Se durasse dez anos, não dez minutos.
Dez séculos seria o mais apropriado.


Por um momento deixei de ser
Uma das tantas Violetas Velhas.
No momento em que o Colibri visitou-me,
Senti-me unicamente acompanhado
No Jardim da Solidão,
Onde cultivei-me compulsoriamente.

Mesmo a inspiração,
Por tanto tempo longe,
Apareceu esta noite
Para compor junto comigo.
Ela sempre foi melhor que eu nisso.


Por fim,
Terminamos o dia de mãos dadas
E felizes. Que outra forma seria melhor
De terminar o dia (ou a Poesia)?



  Escrita em 10.08.2010

domingo, 4 de dezembro de 2011

PRISCILA


Foram quase 15 anos... e só entende quem já teve um animalzinho querido de estimação.
Meu aniversário deste ano não foi muito legal. Terminou bem, com os melhores amigos próximos a mim. Mas durante o dia inteiro, sequer lembrei que eu completava um ano a mais de vida. Cheguei a me surpreender quando me deram os parabéns... eu simplesmente esquecia. O motivo? Desde as 05:40 da manhã minha fiel companheira de estimação sofria.

Priscila nasceu em 20 de janeiros de 1997 e sempre foi uma boa companhia para mim. Nos últimos anos era comum ficarmos a sós em casa, fazíamos companhia um ao outro. "Conversávamos" besteiras. Pela idade avançada, ela não enxergava mais como antes, nem ouvia tão bem. Dormia bastante. O que não mudava era seu carinho por nós. A recíproca era verdadeira.

Apenas hoje estou criando a coragem necessária para este post. Procurei não pensar sobre isso, pois machuca. Sei que é um pouco complicado. Para muitos, é apenas um bicho de estimação. Entretanto, 14 anos de convivência significam alguma coisa. 

Esta postagem também não sairá muito inspirada, ainda resisto à embarcar nas emoções e sentimentos que lembrem do dia do meu aniversário (dia em que a internei) e do dia seguinte... Ahh o dia seguinte. Um dos piores sentimentos que já vivi até hoje foi naquele dia. Não porque ela teve que partir (todos têm que partir em algum momento, e sempre fui grato pelo tempo que ela pôde passar comigo), mas pelo fato de a decisão de sua partida ter estado em minhas mãos.

Não havia muito a ser feito... Mas a pergunta "e se não fosse a única opção?" tenta incontrolavelmente entrar em minha mente. Mas eu tento resistir. Sua partida aconteceu por causa de uma assinatura minha. Uma autorização. A vida de "alguém" esteve em minhas mãos. 

Eu chorei muito. E neste momento tive ombros amigos, não posso deixar de citar isso. Fato que realmente eu não esquecerei. Amigos tão importantes quanto minha própria vida.

Estive com ela por alguns minutos... dei dois beijos... um por mim e um a pedido de minha mãe.

Hoje ela está descansando no quintal da casa dos meus avós. Descansando de uma longa vida para tão pequenina criatura. E apesar de não pensar muito sobre isso, sua falta se faz presente no cotidiano, e dele eu não tenho como escapar. Se entro em casa e vejo o sofá vazio... eu lembro; se ando com cuidado no escuro para não pisar em xixi, lembro que não há mais essa possibilidade; quando almoço ou janto na cozinha, não há mais aqueles pulos incessantes pedindo um pouco do que eu estou comendo (sem nem saber o que é ^ ^); se janto ou almoço no quarto, não há mais motivos para fechar a porta; as pessoas têm que batar à porta da minha casa com mais força, já que não há mais quem se ponha a latir com o barulho; quando acordo de manhã ou de tarde, me pego ajeitando meus pés com cuidado para não bater em uma cadelinha que não dorme mais ao pé da minha cama; não deixo mais a luz da sala acesa à noite se eu sou o último a sair de casa... Enfim... a rotina mudou um pouco, e não para melhor.

A postagem se encerra por aqui... Poderia, mas não quero, escrever mais.
Só que faltava essa postagem... faltava esse sentimento sair um pouco...

As duas únicas palavras que se expressam bem nesse momento, é  "desculpa" e "obrigado".

Descanse...
Priscila 
* 20.01.1997
†14.11.2011