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domingo, 29 de julho de 2012

BALDE DE ÁGUA FRIA

 

 Caros leitores, saudações!

Esta postagem é um balde de água fria em mim. Ainda bem que não tenho chuveiro elétrico e já estou acostumado a esse tipo de banho às 05:30 da manhã. Entretanto, esta postagem pretende aproximar o leitor à essa sensação, que não é das melhores. Muitos acusar-me-ão de ser anti-patriótico. Muito pelo contrário. Em minha defesa digo-lhes que essa postagem é fruto de um patriotismo gigante que existe em mim.

Os jogos mais famosos do mundo começaram! Os Jogos Olímpicos, a festa do esporte mundial que reúne vários países do mundo em uma cidade para ver quem são os melhores de cada modalidade. Desta vez, os jogos acontecem em Londres, Inglaterra. Não posso deixar de destacar o único momento que realmente acharei interessante nisso tudo: a abertura. Um país desenvolvido, que respeita suas raízes e tradições, somado a um povo que tem seus impostos revertidos em benefícios próprios, tudo isso somado culminou com uma belíssima abertura, onde a saúde pública foi ovacionada e homenageada. Acontece, meus caros, que os próximos jogos serão em 2016 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Fico me perguntando se haverá alguma possibilidade de algo público (segurança, educação, saúde, transporte...) ser homenageado na abertura dos Jogos Olímpicos no Brasil. É uma pergunta retórica, pois já conheço a resposta: Não, não há essa possibilidade, ainda que distante, ainda que remota.

Parabéns aos atletas brasileiros que lutaram e treinaram muito para realizar esse sonho de estar lá. Que a medalha ou a participação que vocês tenham nos jogos, sirvam para incentivá-los a continuar. Suas conquistas são de vocês. E na minha opinião, apenas de vocês.

Eu não encaro nenhuma medalha, seja de qual for a qualidade do metal, uma conquista para mim ou para o Brasil. Pelo contrário, fico triste em saber que essa vitória dos atletas brasileiros será usada pelo governo como propaganda, assim como isso aconteceu em outros casos. Não confundam... se fóssemos um país sério, isso poderia ser muito bem utilizado como propaganda sim! Se houvesse grandes investimentos no esporte brasileiro, por exemplo, tudo bem. No Brasil só há investimentos para o futebol (e masculino). É o nosso circo!

Com o nosso câncer (a corrupção e a impunidade) se alastrando cada vez mais, com essa metástase de falta de moral que a nossa política tem, só me resta, enquanto brasileiro nato e orgulhoso de um país que, no momento, não merece meu respeito, torcer para que tudo dê errado na nossa Copa do Mundo de Futebol (2014) e nos nossos Jogos Olímpicos (2016). Conhecem Murphy? Não o comediante... aquele que deu nome à Lei de Murphy. Tal lei diz que tudo dará errado da melhor (ou pior) forma possível. É o que eu quero para o Brasil nesses dois eventos. Quero, de coração, que o estádio da minha cidade Natal, não fique pronto a tempo. Quero que a corrupção atinja um nível ainda mais escrachado do que o atual (o que acho difícil). Tudo isso porque acredito ser essa a única forma (e olhe lá), do povo brasileiro acordar... Tomar um belo banho de água fria que faça os calafrios dominarem seu corpo e sua mente.

A Política do Pão e Circo (política romana que consistia em distribuir trigo à população - para que ela tivesse de estômago cheio - e diversão nos eventos que aconteciam nos anfiteatros) que estudamos na escola, promovida pelo imperador romano Otávio Augusto, é aplicável no Brasil atual (já desde algum tempo) com bastante sucesso. Os bolsas esmolas entregues às famílias do nosso país servem como a troca de favores para a reeleição de políticos, os estádios e jogos da seleção servem como divertimento, a programação da tv também vem como forte aliada para entreter esse povo. Não são apenas os de renda mais baixa... muitos dos que têm acesso à uma condição financeira alta, também participam dessa política.

Vejo na televisão, na transmissão dos Jogos Olímpicos, pessoas gritando o nome do Brasil, vestidas de verde e amarelo, todas alegres torcendo por alguém que nunca tinha ouvido falar até o dia da competição. Nada contra, repito. Mas nada contra se nós não tivéssemos problemas para nos preocupar. Fulaninho da Silva ganhou uma medalha de ouro. Você se emocionou com ele no pódio, com o hino tocando, com a bandeira subindo e depois você desliga a tv e volta às contas atrasadas da tv que você comprou em 24 vezes. Volta à realidade da mensalidade atrasada da escola do seu filho. Ou mesmo, sem preocupações de contas a pagar, volta à programação normal de sua tv. Vai ver bundas e apologias a diversas práticas que antes eram condenáveis. Volta a sua "vidinha" de sempre, alheia aos políticos corruptos que roubam seu dinheiro. Pagando tudo dobrado: educação (particular), saúde (particular), segurança (particular), etc, etc, etc. Paga duas vezes porque seus impostos deveriam servir para você não precisar de contratos particulares para todos esses serviços.

Não estou acompanhando nossos atletas nos Jogos Olímpicos deste ano. Cansei, sabe? Não estou nem aí se os "meninos" do Brasil vão trazer alguma medalha. Que bom para eles se eles conseguirem. E só. Não me emocionarei com hino tocando nem bandeira subindo. Não enquanto as pessoas no meu país estão com fome, sem acesso à educação de qualidade, sem direito de viver dignamente. Mostra-se pela tv, um mundo do qual ela não faz parte. Mas querem fazer com que os telespectadores acreditem que eles são um só. Que aquela medalha de ouro é conquista da dona de casa que trabalha três turnos para sustentar os filhos. Que aquela medalha pertence ao garoto que não pode praticar esportes porque na sua escola não tem quadra, e o ginásio da vizinhança está danificado. Isso, meus caros, eu não engulo.

Alguns dirão que isso é besteira. Os Jogos do Brasil são a única diversão para esse povo sofredor e bláblábláblá... poupem-me. Devemos pensar o por que desses jogos serem a única diversão. Por que
essas pessoas não têm acesso ao lazer. Por que elas não tem acesso à cultura ou educação.

Colocaram Paul McCartney para cantar na abertura dos Jogos de Londres. Não me sai da cabeça que se os jogos fossem, este ano, no Rio de Janeiro, quem tocaria seria Michel Teló. E a pior parte... com todos apoiando.

Não é preciso muito para perceber que o Brasil não atingirá um nível de abertura como os dos países europeus. Não é preciso muito pra pensar que todas as nossas obras serão superfaturadas. Mas, não custa nada para mim, fazer um esforço para reunir meus desejos de que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos sejam os piores da História. Que tudo dê errado da pior forma possível. Isso, meus caros, para mim, é ser um verdadeiro patriota.

Por fim, caso vocês insistam em dizer que as medalhas olímpicas dos brasileiros são conquistas do nosso povo também, sugiro você colocar no peito nossas mais conhecidas medalhas! Ouro em Corrupção; Ouro em Politicagem Cara-de-Pau; Ouro em descaso com a educação; Ouro em Baixos Salários; Ouro em Impunidade... Nesse ranking, estamos em primeiro lugar!

Que tal deixar a água desse banho ainda mais fria?? Vamos ver algumas razões que explicam um pouquinho desse texto? Aproveitem...

 Obs: As filas que vocês verão nas imagens são de hospitais públicos.

 























domingo, 22 de julho de 2012

VÁ ATÉ O FUNDO DO BAÚ


Saudações!

Há pouco tempo, algumas horas na verdade, eu estava dormindo e tive um aparentemente rápido sonho. Um sonho muito bonito, um pouco diferente de todos que já tive. Neste sonho estávamos eu e boa parte dos meus primos (que são muitos), juntos novamente em nossas infâncias. Foi uma boa sensação de sentir.

Estávamos todos reunidos na casa de nossos avós e o incrível é que o sonho "obedeceu" uma espécie de ordem de nascimento. Por exemplo, enquanto eu  e outros primos da mesma idade aparentávamos ter uns 10 anos, os nossos primos e primas um pouco mias velhos pareciam no início de suas adolescências. Muito curioso. Um dos amigos de infância, vizinho de minha avó, também estava no sonho e tal qual era naquela época.

Tudo estava como antes. Quem hoje é separado estava junto, quem hoje já passa dos 50 anos parecia ter uns trinta e alguma coisa, e por aí vai. Até os carros eram da época. Foi quase como entrar em uma máquina do tempo e voltar uma década e meia.

Li uma vez que os nossos sonhos são representações, muitas vezes, do que vimos no dia a dia. Acredito que esse sonho surgiu porque algumas semanas atrás vi um vídeo beeem antigo, que era mais ou menos dessa época. Dias depois, me veio o sonho! :)

A postagem desta semana não tem nada de especial para os leitores do blog, ou pelo menos para a maioria deles. Mas através dela é que eu gostatia de passar meu recado: se você não costuma mais com frequência lembrar de sua infância, mude de atitude. As vezes a falta de tempo faz com que os anos passem e nós vamos deixando de lado época que, geralmente, é tão feliz em nossas vidas. Se tiver vídeos em casa veja-os. Abra antigos álbuns de fotos. Chame seus primos e primas para passar um tempo em algum lugar para contar velhas histórias de família e rir bastante. Para lembrar de quem já se foi. Enfim... Para ir até o fundo do baú e tirar o pó das suas principais relíquias, que estão cobertas, muitas vezes, por problemas e chatices do cotidiano. É o seu baú. São as suas lembranças... É a SUA História!

Bom final de semana!

domingo, 15 de julho de 2012

DICA DE LIVRO - O SENHOR DOS ANÉIS


 Um Anel para a todos governar...

O Senhor dos Anéis (título original em inglês: The Lord of the Rings) é um romance de fantasia criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien. A história começa como sequência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit (The Hobbit), e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial. Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três volumes entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, somando os 3 livros publicados já venderam mais de 160 milhões de cópias, tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX.

A primeira edição em português, da extinta editora Artenova (tradução de Antônio Rocha e Alberto Monjardim), era constituída por seis volumes, o primeiro dos quais intitulava-se "Terra Mágica". A segunda edição em português foi editada em Portugal durante os anos de 1980, pela editora Europa América.
 
 Livro I
A Sociedade do Anel

A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs. Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás, embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.
 
A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e linguístico.
 
 Livro II
As Duas Torres

Juntamente com outras obras de Tolkien, O Senhor dos Anéis foi objeto de extensiva análise de seus temas e origens literárias. Embora um grande trabalho tenha sido feito, a história é meramente o resultado de uma mitologia na qual Tolkien trabalhava desde 1917. As influências sobre este antigo trabalho e sobre a história do Senhor dos Anéis englobam desde elementos de filologia, mitologia, industrialização e religião até antigos trabalhos de fantasia, bem como as experiências de Tolkien na Primeira Guerra Mundial. O Senhor dos Anéis teve um efeito grande na fantasia moderna, e o impacto de trabalhos de Tolkien é tal que o uso das palavras "Tolkienian" e "Tolkienesque" ("Tolkieniano" e "Tolkienesco") ficou gravado no dicionário Oxford English Dictionary.

A enorme e permanente popularidade de O Senhor dos Anéis levou a numerosas referências na cultura pop, à criação de muitas sociedades de fãs da obra de Tolkien e à publicação de muitos ensaios sobre Tolkien e seu trabalho. O Senhor dos Anéis inspirou (e continua inspirando) trabalhos de arte, a música, cinema e televisão, videogames e uma literatura paralela. O cineasta estadunidense George Lucas admitiu em uma entrevista que sua saga, Star Wars, foi inspirada na saga de Tolkien. Adaptações do livro foram feitas para rádio, teatro e cinema. Em 2001 – 2003 foi lançado o filme A Trilogia de O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings film trilogy), que promoveu uma nova explosão de interesse pelo Senhor dos Anéis e por outras obras do autor.
 
 Livro III
O Retorno do Rei

A obra é dividida então em Livro I “A Sociedade do Anel”; Livro II “As Duas Torres” e Livro III “O Retorno do Rei”.


Já havia bastante tempo que eu tinha vontade de ler essa magnífica obra. A trilogia cinematográfica ainda faz parte das minhas obras preferidas. Ou seja, foi o cinema que me encaminhou para as páginas dos livros. Quem costuma ler filmes que ganham versões nas telonas, sabe que em praticamente 100% dos casos, o filme não sai tão bom quanto a literatura. No caso de O Senhor dos Anéis, posso dizer que foi um trabalho esplêndido e que não deixou a desejar. É óbvio que os livros terão mais detalhes, nos faz "entrar" mais na história. Mas o diretor Peter Jackson soube (e soube mesmo), como traduzir as linhas escritas em imagens de tirar o fôlego.

De qualquer forma, fica a dica de leitura. Quem gosta de um mundo fantástico, não pode deixar de ler.

 Sir John Ronald Reuel Tolkien (1892 - 1973)
O gênio por trás da obra.

 Peço humildes desculpas a todos os fãs, que mereciam uma postagem muito melhor elaborada e com muitos detalhes mais dessa apaixonante e significativa obra da litaratura mundial. Mas por hora, é isso aí.

sábado, 7 de julho de 2012

JUBILEU DE DIAMANTE - TRADIÇÃO OU EXTRAVAGÂNCIA?

  Saudações a todos!

Muito se falou nesse junho passado sobre o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. Não se falava tanto sobre a Família Real Britânica desde o último Casamento Real. Mas por que será que sempre que aparece um assunto sobre esse pessoal, isso vira notícia no mundo todo? Ora, além da Inglaterra ser uma das grandes potências do mundo, a sua Família Real é, talvez, a mais conhecida em todo o planeta dentre todas as Famílias reinantes. Não bastanto isso, a temática de reis e rainhas, príncipes e princesas, sempre tomaram conta do imaginário das pessoas. O que, curiosamente, não ocorre com o presidencialismo ou parlamentarismo de uma república. A Monarquia, por mais que não seja representada por enviados de Deus (como se acreditou em épocas passadas), tem o seu caráter mágico. Não por ter poderes excepcionais, mas por perpetuar-se na mente das pessoas através dos tempos.

A Rainha Elizabeth II é a razão principal de toda essa festa. Ela completou em 2012, sessenta anos de Reinado. Sessenta anos como Chefe de Estado britânica. Sessenta anos como representante de toda a população de seu Reino. A ideia dessa postagem é explicar meu ponto de vista sobre o assunto. Para alguns, toda a festança é válida, visto que homenageia a grande soberana, Mãe da Nação. Para outros, não seria necessária toda essa extravagância, assim como no Casamento Real e qualquer festividade que envolva essa Família.

Pois bem, meus caros, antes de mais nada, é bem mais difícil explicar meu ponto de vista para um brasileiro que nasceu e se criou em um sistema republicano de governo. Desde 15 de novembro de 1889, o Brasil, através de um Golpe de Estado, abandonou sua forma monárquica de governo e adotou a república. Como monarquista convicto, tenho inúmeros argumentos para defender o quanto nós perdemos em fazer isso, argumentos esses que agora não convém comentar, mas que você, leitor, fique à vontade para perguntá-los nos comentários desta postagem. Fato é (e nada mais lógico e óbvio), que com a proclamação da república no Brasil, os golpistas tomaram uma série de atitudes a fim de descaracterizar qualquer tipo de vínculo entre os brasileiros e o sistema monárquico de governo, inclusive cortar os laços entre sociedade e Família Imperial. Para isso, nada mais fácil do que expulsar o último Imperador e toda sua Família do Brasil. Foi  o que aconteceu. Se a Monarquia no Brasil tivesse continuado, o Imperador D. Pedro II teria comemorado o Jubileu de Ouro no ano seguinte de sua deposição.
 Parte da decoração.

Se a república tomou à frente da Nação brasileira, é fácil perceber que ela não apoiaria uma história fundamentada na Monarquia. Foi difícil quase que excluir a tradição monárquica de nossa história, mas a república foi muito bem sucedida nisso. O que sabemos hoje e o que aprendemos nas escolas sobre o período do Brasil Imperial, é completamente deturpado. Os brasileiros têm a ideia de que Monarquia é atraso e República é progresso. Os argumentos contra a monarquia são sempre os mesmos, geralmente de uma mediocridade de pensamento atordoante. São poucos os que defendem a república frente à monarquia com bons argumentos.

A grande festa do Jubileu de Diamante em questão trouxe alguns protestos de ingleses que são contra o sistema monárquico de governo. Entretanto, enquanto milhares de pessoas, na verdade, mais de um milhão de ingleses foram às ruas para celebrar, o protesto anti-monarquia juntou grupos com dezenas de manifestantes. Veja o vídeo:

Outro argumento usualmente utilizado pelos que não vivem numa monarquia, é que "o Rei não é melhor do que os outros", ou "é só de enfeite, pois o Rei não governa!" São argumentos que nem deveriam ser utilizados, pois demonstram uma ignorância quanto a o que é o sistema Monárquico Parlamentar Constitucional de governo.

 Embarcação Real. Mais de mil embarcações navegaram
pelo Rio Tâmisa no dia das comemorações.

O papel da Rainha Elizabeth II é de extrema importância para a Nação. Ela, assim como D. Pedro II o foi no Brasil, é a representante máxima da Nação. É a sociedade no poder, pois ela é Chefe de Estado. No Brasil, ambos, Chefe de Estado e Chefe de Governo, os cargos mais importantes da Nação, é colocado em uma só pessoa, o presidente, dando-lhe poderes demais para alguém que é ideologicamente comprometido e, por isso mesmo, já não deveria ser posto para representar toda uma Nação.
 Mais decoração especial.

O príncipe ou princesa é criado desde seu nascimento, aos olhos da Nação, para um dia ser seu representante mor. Não seríamos pegos de surpresa por um representante não preparado para o cargo, visto que desde tenra idade ele é preparado para assumir, um dia, tal função. Ou alguém duvida que o Príncipe William será um grande Rei? Nenhum presidente é preparado desde cedo para assumir tal cargo um dia.

 População orgulhosa e participando da festa.

Bem, eu poderia escrever mais e mais aqui. Mas acho que a mensagem inicial proposta pela postagem já foi passada. Vi brasileiros criticando a extravagância da festa... os mesmos brasileiros que elegem políticos que cometem extravagâncias diariamente no nosso país e não reclamam. Extravagância é gastar bilhões com estádios de futebol para receber uma Copa do Mundo enquanto nossos hospitais e escolas estão caindo aos pedaços. Quando vejo um país como a Inglaterra, exemplo de organização, fico me perguntando o quão estúpidos são esses europeus que não entendem como uma república é muuuiito melhor do que uma monarquia! (Ironia) Será que devemos fazer uma cartilha para a Inglaterra e ensiná-los como se deve fazer política? Mais um dado que vale a pena: a Monarquia Britânica é a mais cara de todo o planeta, e ela custa aos ingleses vinte vezes (isso mesmo: 20 VEZES) MENOS, do que a presidência e a vice-presidência do Brasil custa aos brasileiros. (Clique aqui e saiba mais sobre esse dado)

Você me pergunta então por que a Monarquia daria certo no Brasil. E eu ficaria feliz em apresentar o meu Blog sobre o assunto, além de ficar sempre disponível para defender essa Causa. Vocês sabem onde me encontrar! (Blog O Brasil é REAL)

Respondendo a pergunta do título desta postagem: TRADIÇÃO. 
Sem sombras de dúvidas e sem medo de errar: 
TRADIÇÃO!


Não deixem de assistir a esse vídeo logo abaixo. São seis minutos que mostram um pouco da emoção vivenciada pelos britânicos e a belíssima festa de encerramento das comemorações do Jubileu de Diamante. Isso, para os britânicos, está muito além de qualquer conquista esportiva. Isso é a ovação à própria História. Isso é um patriotismo de dar inveja a qualquer cidadão que não compactua com esse tipo de sentimento em seu próprio país, a não ser, quando se ganha uma Copa do Mundo de Futebol. Triste realidade.