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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SAUDADE DE MIM


E que saudade é essa que eu sinto?
Saudade do que não tive... Saudade do que não vi.
O coração não acelera quando alguém passa,
E vem uma terrível sensação de que todos são iguais.

 

Estar apaixonado é muito mais, dizem os antigos poetas...
Temo que os novos não conheçam a sensação.
De qualquer forma, não me incluo no grupo das promessas eternas,
Nem dos sonhos construídos em par.
Talvez eu seja do grupo sim, dos antigos poetas,
Aqueles cujo amor não era correspondido, e a mínima nuvem cinza
Era responsável pelo tempestuoso céu.


Aqueles antigos que souberam amar, mas não conheceram
A reciprocidade do mesmo lençol.
Não conheceram a mesma cadência harmônica dos olhares.
Ah, os olhares... Descritos por uns como palavras,
Descrito por outros como silêncios...
E por alguns ainda, simplesmente não descritos.


Saudade... 
Chega a ser intrigante, a sua insistência em se tornar presente.
Quem dera que eu fosse a tua saudade.

 

Em, 25.01.2013


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