O Ensino Médio é, sem dúvida, uma das melhores fases de nossa vida! Tão bom quanto a Universidade, mas cada qual com suas peculiaridades. Quem já passou pelo Ensino Médio (e passou bem por ele), sabe do que estou falando.
Neste ano de 2013, o meu Pré (3ª Série) faz dez anos. E como passou rápido. Parece que foi ontem as despedidas, aulas da saudade, formatura... Promessas diversas e não cumpridas, principalmente devido à nossa ainda inexperiência perante as intempéries da vida. "Amigos para sempre", "Vou te ligar todo dia", "Vamos nos ver toda semana"... Essas são só algumas que não puderam ser cumpridas com excelência. Muitos consideram isso triste, mas de fato não é, pelo simples fato de que naturalmente vamos nos desvinculando uns dos outros. Não há dor. Não é como o parto que é separar-se da rotina de ver todos os seus amigos todos os dias da semana pela manhã. Este sim, é um processo mais doloroso. Mas o tempo é o melhor remédio e ele usa bem suas dosagens...
O meu Ensino Médio foi bastante feliz e proveitoso. Conheci pessoas maravilhosas e professores inspiradores. É claro que nem tudo é um mar de rosas. Foi uma época difícil, como o é para quase todos os adolescentes. Algumas crises existenciais que devem ser normais para a época. Mas cá estou, dez anos depois, inteiro! Sobrevivi! :)
Uma das melhores coisas que consegui ao me tornar Professor, foi o contato com os que fazem o Ensino Médio hoje. Algumas coisas são um pouco diferentes, como o próprio respeito pelos mestres. Na época tínhamos sim, grande "peças raras", mas hoje elas parecem ser mais frequentes e cheia de direitos. Desconhecem seus deveres. Mas não é deles que quero falar. A possibilidade de conhecer tanta gente boa compensa tanta coisa... Mantém a juventude em dia... Mantém meu Espírito alegre. Ajudá-los de alguma maneira nessa época difícil, é uma das minhas coisas preferidas. Alguns até se tornam amigos e amigas pessoais quando encerram esse ciclo do EM. Mas dizem que melhor do que fazer novos amigos, é manter os antigos, não? Pois permitam-me...
Fiz ótimos amigos desde o ano de 2001 até 2003 (anos do meu EM). As Redes Sociais permitiram uma reaproximação interessante. Posso saber por onde andam e o que fazem. Marcar encontros ficaram pretensamente mais fáceis, apesar do grande vilão dos encontros: a correria do dia a dia.
Estou certo de que é muito difícil manter os amigos que conhecemos no EM por toda a vida. Por incrível que pareça, tenho mais amigos do Ensino Fundamental do que do Ensino Médio. De todo o meu EM, de tantos que estudaram comigo e que dividiram muitos momentos de alegria, gostaria de citar dois em especial. Duas pessoas que nem a distância nem o tempo conseguiram nos separar.
Eis um pequeno segredo. A postagem não é pensada para ser sobre o Ensino Médio, mas sim uma homenagem a esses dois irmãos que a Vida me deu a oportunidade de conhecer. Tudo que escrevi até o momento, foi só para chegar aos nomes de Miguel e Egilson. E por que falar deles hoje? Bem... Porque estamos bem no meio de duas datas importantes: ontem, dia 09.09, foi aniversário de Egilson (ou Harry, se preferirem), e amanhã, 11.09 é aniversário de Miguel.
Pois esta postagem é para dizer o quanto tenho apreço pela amizade/irmandade desses dois! Não são apenas dois bons amigos ou dois irmãos. São pessoas de caráter, de boa índole, de boa alma e de Espírito em consonância com o meu. São coisas difíceis de explicar, mas se você tem alguém assim perto de você nos momentos de sua vida, você pode se considerar muito feliz.
Que Deus abençoe suas vidas, rapazes! Que Ele nos permita viver muito e muito mais, sendo suporte uns dos outros e aproveitando cada minuto. Que aqueles jovens garotos de 15 e 14 anos que se encontraram quase treze anos atrás, consigam continuar a viver dentro de nós mesmos, pois nos perder deles, é perder o que temos de melhor. Obrigado pelos tantos momentos de alegria juntos e por compartilharem parte da tristeza de vocês, que se torna também a minha. Vi hoje que ser solidário, é guardar a própria dor para cuidar da do outro. E sei que fazemos isso uns pelos outros.
Simplesmente obrigado por vocês existirem. E principalmente, por serem quem são. Pois ainda que não tivéssemos nos conhecido, a simples existência de pessoas como vocês fazem do mundo um lugar melhor.
Nascida em Viena, Áustria, em 1797, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena foi arquiduquesa da Áustria, Imperatriz Consorte do Brasil e, durante oito dias, Rainha Consorte de Portugal. Esposa do nosso primeiro Imperador, D. Pedro, foi mãe do nosso segundo Imperador, mas morreu quando ele ainda era um bebê.
A nossa História esquece de forma vergonhosa de tal personalidade. Uma austríaca que amou o Brasil muito mais do que muitos brasileiros de outrora e de hoje. A mulher por trás do mais importante fato de nossa História: nossa Independência! Aproveitando o ensejo da Semana da Pátria, bem como do dia de hoje (02 de setembro), veio a ideia de criar esta postagem.
Uma mulher bondosa, exemplo de vida cristã e que fez de tudo pelo Brasil. Foi quem idealizou a Bandeira Nacional - o Verde indica a Casa Real dos Bragança e o Dourado (amarelo) indicava sua própria Casa Real, dos Habsburgo - e quem incentivou a independência do nosso País. Segundo muitos, foi decisiva nessa questão.
Vasconcelos Drummond, um dos políticos e diplomatas que se destacaria no processo de Independência do Brasil, afirmou: "Fui testemunha ocular, e posso asseverar aos contemporâneos que a Princesa Leopoldina cooperou vivamente, dentro e fora do país, para a independência do Brasil. Debaixo desse ponto de vista, o Brasil deve à sua memória gratidão eterna."
Com a volta da Família Real Portuguesa para Portugal, em 1821, D. Pedro ficou no Brasil como Príncipe Regente. Em meio à agitação política que o Brasil passava, eram perceptíveis os sinais de uma unidade nacional se construindo. Portugueses e brasileiros estavam em pé de guerra. D. Leopoldina exerceu a Regência confiada ao seu marido em 13 de agosto de 1822, quando D. Pedro lhe nomeou Chefe de Conselho de Estado e Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o Brasil, e a partir disso, ele partiu para São Paulo para tentar apaziguar os ânimos por lá.
Em dois de setembro de 1822, sabendo que Portugal exigia a volta de D. Pedro ao seu país de origem, D. Leopoldina reúne o Conselho de Estado e assina o decreto de Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Ela envia uma carta ao seu marido onde adverte enfaticamente: "O pomo está maduro, colha-o já, senão apodrece." Depois disso veio o Grito do Ipiranga!
D. Leopoldina assinando o decreto da Independência!
Assim que D. Pedro proclamou a Independência, quem estava no cargo máximo da Nação era D. Leopoldina, sendo assim não só a primeira mulher, mas a primeira pessoa a governar o Brasil independente.
Juramento da Imperatriz à Constituição do Brasil de 1824
Outro caso pouco comentado na nossa História, foi a hipótese levantada de que o povo brasileiro preferia que D. Pedro I abdicasse em favor de sua filha e que D. Leopoldina fosse Imperatriz governante até a maioridade da filha, mas a proposta foi considerada indecorosa por ela.
Fez muita caridade anonimamente e chegou a vender pertences para ajudar os mais necessitados.
Seus momentos finais foram sofridos devido aos casos de traição de seu esposo, D. Pedro I, que chegou a ter uma filha fora do casamento com sua amante Domitila. Entretanto, por causa das pesquisas recentes feitas pela arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, caiu por terra a tese de que D. Leopoldina teria morrido por causa de uma briga com D. Pedro I. Ela não apresentava mostras de tal fato.
Sua morte causou comoção nacional e muitas foram as lágrimas derramadas por ela.
Que a Mãe da Nação possa ser mais difundida entre os brasileiros, pois temos personalidades e ícones na nossa História, mas pessoas querem nos fazer esquecê-los, pois eles têm uma razão para isso! Quem ama, cuida. Não se cuida o que não se conhece... Que conheçamos o nosso Brasil, para podermos amá-lo e cuidá-lo.
Obrigado D. Leopoldina! Sou grato a ti por tudo que fez por nós!
Fica um vídeo/documentário sobre a vida da Imperatriz. Um tanto antigo, mas interessante.