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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A MULHER POR TRÁS DA INDEPENDÊNCIA

Imperatriz D. Leopoldina
1ª Mulher a governar o Brasil

Saudações caros leitores!

Nascida em Viena, Áustria, em 1797, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena foi arquiduquesa da Áustria, Imperatriz Consorte do Brasil e, durante oito dias, Rainha Consorte de Portugal. Esposa do nosso primeiro Imperador, D. Pedro, foi mãe do nosso segundo Imperador, mas morreu quando ele ainda era um bebê.

A nossa História esquece de forma vergonhosa de tal personalidade. Uma austríaca que amou o Brasil muito mais do que muitos brasileiros de outrora e de hoje. A mulher por trás do mais importante fato de nossa História: nossa Independência! Aproveitando o ensejo da Semana da Pátria, bem como do dia de hoje (02 de setembro), veio a ideia de criar esta postagem.

Uma mulher bondosa, exemplo de vida cristã e que fez de tudo pelo Brasil. Foi quem idealizou a Bandeira Nacional - o Verde indica a Casa Real dos Bragança e o Dourado (amarelo) indicava sua própria Casa Real, dos Habsburgo - e quem incentivou a independência do nosso País. Segundo muitos, foi decisiva nessa questão.

Vasconcelos Drummond, um dos políticos e diplomatas que se destacaria no processo de Independência do Brasil, afirmou: "Fui testemunha ocular, e posso asseverar aos contemporâneos que a Princesa Leopoldina cooperou vivamente, dentro e fora do país, para a independência do Brasil. Debaixo desse ponto de vista, o Brasil deve à sua memória gratidão eterna."

Com a volta da Família Real Portuguesa para Portugal, em 1821, D. Pedro ficou no Brasil como Príncipe Regente. Em meio à agitação política que o Brasil passava, eram perceptíveis os sinais de uma unidade nacional se construindo. Portugueses e brasileiros estavam em pé de guerra. D. Leopoldina exerceu a Regência confiada ao seu marido em 13 de agosto de 1822, quando D. Pedro lhe nomeou Chefe de Conselho de Estado e Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o Brasil, e a partir disso, ele partiu para São Paulo para tentar apaziguar os ânimos por lá.

Em dois de setembro de 1822, sabendo que Portugal exigia a volta de D. Pedro ao seu país de origem, D. Leopoldina reúne o Conselho de Estado e assina o decreto de Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Ela envia uma carta ao seu marido onde adverte enfaticamente: "O pomo está maduro, colha-o já, senão apodrece." Depois disso veio o Grito do Ipiranga!
D. Leopoldina assinando o decreto da Independência!

Assim que D. Pedro proclamou a Independência, quem estava no cargo máximo da Nação era D. Leopoldina, sendo assim não só a primeira mulher, mas a primeira pessoa a governar o Brasil independente.

Juramento da Imperatriz à Constituição do Brasil de 1824

Outro caso pouco comentado na nossa História, foi a hipótese levantada de que o povo brasileiro preferia que D. Pedro I abdicasse em favor de sua filha e que D. Leopoldina fosse Imperatriz governante até a maioridade da filha, mas a proposta foi considerada indecorosa por ela.

Fez muita caridade anonimamente e chegou a vender pertences para ajudar os mais necessitados.

Seus momentos finais foram sofridos devido aos casos de traição de seu esposo, D. Pedro I, que chegou a ter uma filha fora do casamento com sua amante Domitila. Entretanto, por causa das pesquisas recentes feitas pela arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, caiu por terra a tese de que D. Leopoldina teria morrido por causa de uma briga com D. Pedro I. Ela não apresentava mostras de tal fato.

Sua morte causou comoção nacional e muitas foram as lágrimas derramadas por ela.

Que a Mãe da Nação possa ser mais difundida entre os brasileiros, pois temos personalidades e ícones na nossa História, mas pessoas querem nos fazer esquecê-los, pois eles têm uma razão para isso! Quem ama, cuida. Não se cuida o que não se conhece... Que conheçamos o nosso Brasil, para podermos amá-lo e cuidá-lo.

Obrigado D. Leopoldina! Sou grato a ti por tudo que fez por nós!

Fica um vídeo/documentário sobre a vida da Imperatriz. Um tanto antigo, mas interessante.



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