Saudações humanos, como estão?
Durante a vida, muitos são os percalços que surgem e dificuldades que nos acometem. É exigido de nós (para alguns muito cedo, para outros nem tanto) atitudes que ajudem a lapidar da melhor maneira a nossa personalidade e a forjar nosso caráter. E este último, principalmente, deve ser forjado na mais ardente das chamas, pois só assim podemos ser realmente testados sobre nós mesmos. Este é o maior desafio de nossas vidas!
Ouvi dizer que Howard Gardner (psicólogo estadunidense que estuda as Múltiplas Inteligências na área da Educação), está descobrindo a existência da "Inteligência Moral". Parece-me que, segundo Gardner, algumas pessoas são propensas a serem moralmente "melhores" do que outras. Estou sendo superficial, pois não li sobre isso, apenas ouvi falar. Bem... se o pensamento dele for esse, sinto desapontá-lo, mas eu não acho que ele esteja de todo correto. O que ele chamou de Inteligência Moral, eu chamo de "Evolução Espiritual". A inteligência seria uma espécie de qualidade, que uns teriam e outros não, e sendo esta, moral, não seria justo que uns a tivessem e outros não. Já a evolução espiritual é muito mais justa. Todos, uma hora ou outra, terão... uns antes outros depois, dependendo de suas atitudes na Terra.
Esse segundo parágrafo foi apenas para introduzir o real objetivo da postagem: é preciso saber agir com aqueles cuja moral está em falta. Quando as pessoas possuem uma personalidade própria e um caráter forjado nas mais quentes chamas, a responsabilidade sobre o outro vem, de certa forma, junto. É um dos preços da evolução espiritual.
De uns tempos pra cá estou podendo sentir (não pela primeira vez) as ações de pessoas com pouca moral, honra, caráter e personalidade que tentam atingir as outras que, muitas vezes, sequer conhecem. E para coibir esse tipo de coisa, para me importar cada vez menos e focar no sentimento de pena que tenho por causa delas, recorro à uma comparação literária (só podia ser), para elucidar esse caso.
O velho D. Quixote, um idealista e sonhador que leu demasiadas histórias de aventura e cavalaria, passou a querer trilhar o mesmo caminho que seus heróis e foi-se a desbravar aventuras com seu fiel companheiro Sancho Pança. Uma das mais memoráveis cenas, é quando D. Quixote insistia em lutar com moinhos de vento, acreditando que eles fossem gigantes. Pois bem, caro amigo D. Quixote, também amante da leitura, nós temos algumas coisas em comum. Enquanto você lutava com moinhos de vento acreditando que eram gigantes, eu aprendi a lutar contra gigantes... acreditando que são apenas moinhos de vento. E de fato, é o que são para mim.
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