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domingo, 20 de maio de 2012

POLITICAMENTE CORRETO



 Não é de hoje que escrevo, falo e comento, sobre como o "Politicamente Correto" está a estragar o mundo. A ideia de dominar o que as pessoas dizem ou pensam, travestida com uma capa de democracia e respeito, está tomando conta das pessoas (arquitetada pelos governos, os mais interessados em manipular o que todos dizem ou pensam). Ninguém se dá conta de que é justamente dessa forma que a liberdade de expressão vem sendo podada e vigiada de perto. Com diz um Amigo meu, estamos à mercê da "Patrulha Ideológica". 

Na França revolucionária de 1789, ninguém podia se vestir ou falar da forma que não fosse a favor da Revolução (que diga-se de passagem foi uma das maiores carnificinas protagonizadas pelos homens, e nos faz refletir até que ponto se pode chegar em uma luta por "liberdade, igualdade e fraternidade". Perguntem ao Robespierre, defensor árduo da justiça, sobre seus atos no período denominado Terror). Quem demonstrasse qualquer afeição ao sistema derrubado, era sumariamente preso e condenado à guilhotina. Será mera coincidência qualquer semelhança com nossos atuais dias?



Um grave problema enfrentado por nossa sociedade, é que quando alguém aparece para dizer coisas como essa, algo que parece longínquo e utópico, não se dá a devida atenção, até perceberem o que está em sua frente, e aí é tarde demais para reverter sem uma grande revolução. As gerações vão crescer dentro do "politicamente correto", sem poder fazer comentários sem antes consultar um manual de "ética" e "bons costumes". Ora, acaso há alguma ética e bons costumes na forma de governar dos nossos representantes? Será que eles são exemplos em cima do que pregam? É óbvio que não, e nem me arriscarei a citar exemplos disso, visto que estão cheios por aí. 

Estamos vivendo em um país onde as leis e regras são criadas para que os cidadãos "comuns", passem a respeitá-las, mas sabemos que o governo não as segue. Repito: é uma maneira espetacular de dominação, e como em muitos casos o brasileiro é acomodado, isso vai passando despercebido. Não são todos, claro. Em casos mais específicos de censura a algum comportamento ou frase, já vejo correntes em redes sociais que compartilham as mesmas ideias que as minhas, ao mesmo tempo que outras pessoas (querendo ou não a maioria ligadas a partidos políticos) que defendem as ideias de censurar pensamentos e ações.

 

A patrulha ideológica está em todos os locais: nas escolas, universidades (principalmente), no condomínio... enfim, ela está começando a se tornar um grande Big Brother (alusão ao personagem fictício da obra 1984, do escritor inglês George Orwell) que a tudo vigia. Se eu sou contra a união homossexual, sou homofóbico; se sou contra cotas para negros nas universidades, sou preconceituoso e racista; se sou contra uma política pública de bolsas não sei mais o quê, sou um burguês-branco-contra-divisão-de-renda; se sou contra o aborto, sou religioso radical ou machista; se sou contra o atual partido que manda no país, sou sem dúvida ligado ao partido de oposição... 

Ou seja, as minhas escolhas (sendo diferentes daquelas que representam o interesse dos que estão no poder) voltam contra mim com um peso enorme, algumas vezes em forma de perseguição (reitero aqui a questão da universidade, pois isso é muito comum lá). Eu tenho peito para enfrentar esse tipo de gente, que domina a mente dos mais "fracos" com ideologias bonitas transformando-os em massa de manobra, e nada mais que isao; mas e quem não tem? E aqueles que não seguram sua opinião e sua ideia? São ganhos para o famoso "sistema". Se tornam peças de xadrez, não os jogadores... Se tornam omissos. 

E eis o grande mal do século: a omissão. O mundo não tem mais pessoas ruins do que boas... O que acontece que é as ruins tem iniciativa, e as boas não.

4 comentários:

  1. Simplesmente espetacular. Parabéns!

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  2. Gostei e concordo com muitas coisas no seu texto. Só acrescentaria que o maniqueísmo expresso no fim dele tem a marca positiva para fins estéticos do próprio texto, mas cai na armadilha do conteúdo quando chama nossa atenção para "bem" e "mal" por serem conceitos caros e relativos.

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  3. Essa é a famosa situação complicada, a grande massa se deixa dominar de forma a nao pensar, acho que o maior problema entre o "brasileiro" como um todo, além da omissão, é a preguiça de pensar, de raciociar para poder pesar o bônus e o ônus....

    Como um todo são preguiçosos,quando colocado na mídia pelo governo, eles mostram SOMENTE o bônus das situações e de forma distorcida... a ignorância não permite chegar e ver onde isso vai nos levar, qual o fundamento, qual a lógica por trás disso... sinceramente, um absurdo!!!!

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