Saudações!
O mundo religioso está em alerta. Na última semana um filme denegrindo a imagem do Profeta Maomé ficou conhecido na rede (YouTube). O filme foi postado há pelo menos dois meses e recebeu o título de Inocência dos Muçulmanos (tradução livre). Ainda não se tem certeza de quem o postou. A conta do canal do saite que compartilha vídeos é no nome de Sam Bacile, corretor imobiliário de origem israelense no Estado da Califórnia, contudo, pessoas acreditam que este seja um pseudônimo de Nakula Basseley Nakula, cristão egípcio dono da empresa que gravou o filme.
Atores representam muçulmanos como sendo agressivos.
O que, na verdade, está em jogo, não é a autoria do filme, visto que não esperamos que ele concorra a nenhum prêmio ou coisa parecida, a questão, mais uma vez, é a disseminação de ódio gratuito contra um grupo específico de pessoas religiosas. Ora, eu nunca li o Al Corão para saber se ele realmente incita a violência e prega a morte aos que não são muçulmanos, mas ainda que o fizesse: ódio só gera ódio, e este parece o círculo vicioso tão difícil de ser quebrado.
Sabemos das brigas homéricas que cristãos têm com os muçulmanos (e vice versa), e sabemos como é necessário tão pouco para desencadear reflexos desastrosos. O filme veiculado já gerou ataques e mortes. Na Líbia, por exemplo, ataques feito à embaixada norte americana matou quatro funcionários diplomáticos, incluindo o embaixador no país.
Outra representação dos muçulmanos como violentos.
O filme mostra cenas de um Maomé mulherengo, e diferente do que prega as leis do Islã. Para os muçulmanos, denegrir a imagem de Maomé é considerado blasfêmia.
Quem não lembra das caricaturas Jyllands-Posten, jornal de maior tiragem da Dinamarca? Jornal onde foram feitas várias caricaturas do profeta Maomé e que geral a revolta no mundo islâmico e acabou por incitar ainda mais o ódio entre religiosos do mundo inteiro.
Caricatura publicada no Jyllands-Posten que mostra
o Maomé como homem bomba.
Acontece que este filme não foi o primeiro insulto feito ao profeta do Islamismo, e nem será o último. Daqui a pouco talvez comecem também as respostas deles aos cristãos. A briga, entretanto, parece ser muito mais política do que simplesmente religiosa, e muitas vezes quem perde são os civis. A falta de respeito entre as pessoas de diferentes culturas (e mesmo entre aquelas de culturas iguais), movimentam um ódio difícil de ser parado. Caberia a determinado grupo a missão de perdoar e responder de forma amigável e pacífica. Mas hoje, no mundo, não vejo líderes mundiais fazendo este tipo de ato.
Yo, man.
ResponderExcluirVocê poderia esclarecer um ponto que considero obscuro em sua postagem? Quando você diz que "o filme mostra cenas de um Maomé mulherengo, e pedófilo", em que contexto está o "pedófilo"? O filme dá realmente a entender que ele era pedófilo, empírica e explicitamente como entendemos pedofilia hoje em dia (e portanto um tipo de anacronismo do filme)? Ou este entendimento também é uma interpretação livre do telespectador, e portanto uma espécie de anacronismo individual?
Compreendo que a mentalidade deles, naquele tempo, era muitíssimo diferente da nossa. Principalmente na questão de sexo e sexualidade. Se formos comparar os tempos antigos com os nossos, levando em conta não apenas os traços culturais, mas principalmente a perspectiva de vida e a Visão de Mundo - entre outras coisas - o conceito de "pedofilia" torna não apenas anacrônico, mas inaplicável em qualquer sentido que seja, uma vez que, hoje em dia, além da anfibologia sofrida pelo termo/conceito, este também carrega consigo uma carga semântica altamente influenciada por questões jurídicas e cívicas que são próprias (e quase exclusivas) do tempo presente, marcado essencialmente pelo que poderíamos chamar de um "positivismo cristão ocidental". É por isso que pergunto: o engano está no filme, no modo como ele transmite a mensagem (com ou sem o intuito de gerar uma depreciação a esta crença/etnia), ou no olhar de quem o vê (que geralmente carece de conhecimentos históricos para bem avaliar a questão toda)???
Abraços!!!
Caro amigo Henrique,
Excluirvocê está com a razão e seu comentário foi muito feliz. Assisti o filme completo e não percebi essa ideia da "pedofilia" a qual havia comentado na postagem (texto já reeditado), e a cena que parecia incitar o homossexualismo, cuja fonte retirada confirmava isso, se mostrou incoerente no decorrer do filme, visto que a pessoa da cena era uma mulher. Imagem também retirada.
Obrigado por contribuir com a qualidade do blog com seu comentário!
Tentarei ser mais cauteloso em cada postagem.
Um abraço.
Achei essa postagem extremamente vagabunda, quer dizer que o ódio dos cristãos que supostamente criaram esse filme se iguala ao dos muçulmanos?
ResponderExcluirJesus Cristo é ridicularizado, mal-falado, blasfemado e tudo mais o que tem direito (e o que não tem)! Para os cristãos, denegrir a imagem de Jesus Cristo não só é blasfêmia, como sacrilégio e pecado mortal. Nos EUA, durante a década de 70 (ou foi 60, não me lembro exatamente), fizeram um filme que mostrava um Jesus revolucionário e homossexual - isso em uma época ainda conservadora da sociedade ocidental. Quantas embaixadas os cristãos explodiram? Quantas pessoas eles mataram? Nenhuma! Zero!
É ridículo, aliás, ofensivo e de má fé comparar o terrorismo desses loucos com uma crítica (ainda que injusta ou malfeita) elaborada por um cristão ou quem quer que seja. No Egito os cristãos coptas resistem bravamente a uma campanha de perseguição contínua destes feita por muçulmanos, sem sequer ter feito nada ou criticado ninguém; aí quando algum estúpido fala algo desse suposto profeta e os muçuloucos explodem meio mundo fazem o que? Jogam a culpa é claro nos que criticaram!
Isto é uma sandice! É a maior prova da decadência completa dessa sociedade liberal louca, onde esses muçulmanos não aceitam nada contra eles, mas contra o ocidente pode-se fazer tudo, inclusive desrespeitar a religião dominante - e ai de quem reclama, é um fundamentalista insano e perigoso! São dois pesos e duas medidas vergonhosos.
Sei que você não aprova nada de errado ou nenhuma violência Sensei, mas gostaria que repensasse sua posição neste post, igualando dois mundos completamente diferentes.
Luís Fernando
Luís Fernando, Luís Fernando...
ResponderExcluirAcho melhor você estudar um pouco. Não estou te chamando de idiota, como bem poderia fazer, dado o teor de sua mensagem inflamada de ódio e extremamente recalcada.
Só estou chamando de ignorante mesmo.
Ademais, dois erros não fazem um acerto, e os cristãos não são, nem de longe, isentos de qualquer tipo de culpa.
Passe bem.
Yo!
Recalcada? Não, foi bem explicita mesmo, de indignação quanto a esse dois pesos e duas medidas, justificadas depois com sofismas de um erro não concerta outro (como se tratasse da mesma coisa).
ExcluirEu também poderia mandar você estudar mais, ou ir a merda; ambos tem o mesmo valor. Mas não vou.
Passe Bem também (até rimou).
Eita, que a sua resposta demorou, hein? Eu já estava me perguntando o que poderia ter acontecido, afinal de contas, gente da sua laia não suporta passar por baixo, mesmo quando pela própria natureza ideológica, já estão mais baixos que a barrica da cobra...
ExcluirPois bem, eu não precisaria me dar ao direito de replicar o seu infeliz arremedo de resposta, mas como sou caridoso, vou iluminar um pouco mais a sua abissal ignorância (se é que gente da sua laia permite algo assim, é claro...).
Recalcado, sim, pois tem a ver com sua insatisfação reprimida, principalmente em questão ao que, sob muitos aspectos, encontra-se no seu discurso o bendito do "etnocentrismo cristão", como se o cristianismo fosse o centro do universo, em detrimento a todas as demais religiões do mundo. Faça me o favor, né? Existe uma tal de uma ciência, chamada "Antropologia", que pode te ajudar muito nisso...
E reitero: vá estudar. "Sofismo" aplica-se quando algo do que é dito é basicamente falacioso, embora não seja sinônimo de falácia. Em outras palavras, é uma afirmativa de base verdadeira mas de conclusão absurda ou inadmissíveis. Não há sofismo em afirmar que dois erros não fazem um acerto, pois não fazem mesmo (pelo menos na terra do bom senso e da coerência, onde vivo). Também não há sofismo em afirmar que so cristão não são isentos de culpa, pois não são mesmo. E se vale criticar e mesmo condenar um islâmico por sua paixão radical e erros pretéritos, o mesmo vale, por força da justiça dos princípios, contra os cristãos ou qualquer outra religião. Se fosse de outro modo, aí sim seria o caso de "dois pesos e duas medidas", você não acha?
Por fim, ir à merda não tem como, pois me encontro nela sempre que travo um "diálogo" com um pombo enxadrista que nem você. Mas, fazer o quê, né? Alguém precisa se dar a este desgostoso trabalho e impedir que dogmas ideológicos tão furados possam se perpetuar.
Ademais, só mais uma coisa eu posso lhe dizer, e do fundo do meu coração, e parafraseando uma apresentação teatral que gosto muito: "VÁ CHUPAR UM CANAVIAL DE ROLA"!
Cordialmente...
Henrique.... estou sem palavras.... belo post/comentário, gostei de ler e aprendi um pouco mais!!! =D
ResponderExcluirDe uma coisa não tenho dúvidas, que tens muito conhecimento!!!!
Parabens mesmo!!!