"Você não é um corpo com alma.
Você é uma alma, com um corpo."
Esta postagem é dedicada a todos os meus
que não mais estão neste plano.
Desde os primórdios, a morte é um mistério para o homem. E não há indícios de que o deixará de ser num futuro próximo. Já li alguns textos e reflexões que tratam sobre o tema, e tento, ao máximo, encarar com naturalidade aquilo que é tçao natural quanto... a Vida. Mas sendo nascido e criado em uma cultura Ocidental, não é missão das mais fáceis.
No Oriente, as pessoas parecem saber lidar muito melhor com a morte. Encaram, muitas vezes, como algo natural. Isso não quer dizer que não sofram, óbvio. Um antigo ditado japonês, por exemplo, diz que se percebe o quanto uma pessoa que partiu foi amada pela quantidade de lágrimas derramadas por sua partida. Entretanto, quem conhece um pouco da cultura oriental, sabe como esse povo tem um lado espiritual bonito e "bem desenvolvido", se é que posso assim dizer.
A dor de se perder alguém querido é grande. Sofremos por muito tempo (talvez tempo até demais)... Mas aprendi com Sêneca que não há sabedoria nisso. Deve-se sim, vivenciar o luto, mas não viver nele.
Nesse momento, não há muito o que se dizer. Desejo a todos, no dia de hoje (Finados), uma reflexão sobre como encaramos a morte. Rezem, antes de dormir, pelos seus antepassados que já não estão mais por aqui. Orem para que estejam bem e em paz. Assim como nos ensinou o Pequeno Príncipe, eles são agora Estrelas. E suas lembranças devem ser honradas da melhor maneira possível.
Como uma linda reflexão interior, escutem esta linda melodia: IL SILENZIO.
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