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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014 - 2015


Muitas coisas aconteceram em 2014. 
Obviamente, coisas boas e ruins. Ou seja, posso concluir que foi mais um ano de experiências!

Entretanto, 2015 vem despontando como um ano novo cheio de esperanças. Cheio de pensamentos positivos. Claro que não espero que coisas ruins não aconteçam. Elas devem acontecer. Mas espero mais que tudo, que 2015 seja um ano surpreendentemente bom!

Está mais do que na hora, por exemplo, de lançar alguns livros. De trabalhar em outros. De alçar novos voos e de ser cada dia mais feliz!


Que 2015 seja repleto de felicidade para todos vocês!


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

SQNS VLOG - #02 - ROBERTO GOMEZ BOLAÑOS

 
Saudações Humanos! Todos bem?

Foi com pesar no coração e nó na garganta que este vídeo nasceu. Uma simplória homenagem ao homem que contribuiu de forma tão grandiosa com a infância de muita gente! Que Deus tenha reservado um lugarzinho mais que especial para este grande Homem, o Roberto Gomez Bolaños!



domingo, 23 de novembro de 2014

O MUNDO MÁGICO



Saudações!

O título desta postagem remete-me a um universo inteiro de possibilidades. Remete-me a um não-sei-quantos pensamentos sobre o que escrever, portanto, não tem como essa postagem corresponder ao título de forma minimamente satisfatória. Mas vamos a ela.

Eu não sei como a maioria das pessoas conseguem viver e ser felizes sem um razoável toque de "magia" em seus mundos. Quanto mais olho para os meus lados, vejo como o mundo está repleto de coisas feias. Claro, claro... eu sei que há muitas coisas lindas no cotidiano. Algumas delas que só os sensíveis conseguem perceber. Eu mesmo já parei, algumas vezes, no meio do caminho, apenas para ver um pôr do sol, ou nuvens diferentes, ou mesmo algum animal ou flor. Já me aconteceu. Enquanto tantas outras pessoas passavam como se nada daquele espetáculo estivesse acontecendo ou fosse real.

Mas no mundo em que vivemos hoje, precisamos (ou eu preciso) mais do que isso! Preciso acreditar que o Mundo Mágico é real! Que no meu dia a dia forças estão disputando o universo. Ainda que o "universo" seja apenas o meu "eu" interior. Na verdade... essa é a principal disputa.

As literaturas e as artes em geral são ricas demais nesse sentido. E não há ninguém que tire da minha cabeça que essa espécie de inconsciente coletivo tenha surgido do nada... sem uma fonte de inspiração minimamente real. Acredito que nós é que não nos damos conta de como o "fantástico" é real. Sim... ele é.

Como eu disse anteriormente, qualquer tentativa de escrever por linhas e linhas será frustrado no objetivo final de escrever o que penso sobre esse Mundo. Por isso, vou deixar apenas essas linhas. Pois também acredito que para aqueles que pensam parecido... não há necessidade de escrever mais!

:)



sábado, 15 de novembro de 2014

SQNS VLOG - #01 - NARUTO

Saudações caros amigos! Como estão?

Hoje inicia-se definitivamente o Vlog do Canal Sensei Que Nada Sei no YouTube!

O primeiro vídeo tem como tema o anime/mangá NARUTO!

Confiram!

Não deixem de se inscrever no Canal, de dar aquele like e compartilhar o vídeo! Isso ajudará o Canal a crescer! Conto com vocês!


sábado, 8 de novembro de 2014

DENTRO



→ Dentro.

Fecho os olhos para sentir
A inspiração no som do vento.
O som dos cabelos, que dançam desajeitados,
A música que toca dentro de cada um.
E é o Vento o maestro.
O Vento e suas manias.

Adormecem os efeitos colaterais
De todo e qualquer sonho não dividido.
Da distância, que só existe no mundo físico,
E do Amor, agora doutra maneira correspondido.

E que se façam todos entender,
Que a cada um foi dado o que é seu.
O silêncio por dentro, em meio ao caos de fora,
Nos diz quão mal entendidas são as formas de linguagem.

O Silêncio...
Ele sabe como se acalma um coração que sente
Saudade.

R.C.Felipe
02.11.2014

A todos os meus que não mais estão, mas que continuam sendo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

UM GRANDE PROBLEMA CHAMADO: MAIORIA


Saudações caros leitores, como vão?

Já pararam para refletir como "Maioria" é algo complicado? Mais do que isso, já pararam para pensar como a ideia de "maioria" depende de cada caso discutido e apresentado? Pois é... estamos diante de um grande problema chamado: MAIORIA!

Talvez o maior problema que envolva a ideia de maioria, é confundir seu significado puro e simples com a ideia dela estar sempre correta. Complica ainda mais quando se atribui um significado ainda maior à palavra, quando a tratamos como sinônimo de "democracia".

Para muitos a ideia de alguém eleito não ter recebido a maior quantidade de votos por pessoa em um país, pode parecer absurda, por exemplo. Entretanto, esquecemos que em um dos países mais democráticos, os Estados Unidos, isso pode acontecer, tendo em vista que por lá não necessariamente vence as eleições quem tiver mais votos por "cabeça", mas vence quem possui o maior número de "delegados", como são chamados os representantes dos Estados. Em 2000, o candidato à presidência dos EUA, George Bush, venceu as eleições tendo tido meio milhão de votos a menos do que o candidato Al Gore, mas teve maior número de representantes dos Estados ao seu lado. (Para entender mais sobre o funcionamento das eleições estadunidenses, clique aqui)

Um velho ditado diz o seguinte: "Se maioria estivesse sempre certa, lambari comeria tubarão!"

É um sábio ditado e que convém para essa postagem. Em um dos casos mais injustos da História, seja este fato considerado verdadeiro ou não para alguns, é o caso da condenação de Jesus e da absolvição de Barrabás. Este último foi apresentado como ladrão e assassino, numa tentativa frustrada de Pôncio Pilatos de salvar a vida de Jesus. O prefeito da província romana da Judeia fez o julgamento de Jesus. Se tivesse ido contra a maioria e decidido pelo que possuía de provas (ou pela ausência delas), Jesus não teria sido crucificado. Mas decidiu perguntar ao povo quem deveria ser solto e quem deveria morrer. A resposta da maioria da população todos nós conhecemos.

Maioria escolhe libertar Barrabás e condenar Jesus.

Ainda para ilustrar o problema que uma maioria pode gerar, segue abaixo uma foto histórica. Nela, muitos nazistas aparecem fazendo a saudação alemã da época (o "Heil"). Todavia, há um homem, identificado como August Landmesser, que simplesmente cruza os braços e não participa daquele momento. Ele é um, perante muitos. Não poderia haver minoria melhor exemplificada, e didaticamente perfeita para servir de exemplo nesta postagem.

O nazismo foi um ideal que matou milhões de pessoas e os poucos alemães que o desafiavam, sofriam penas duras. É um verdadeiro ato de bravura você ir contra a maioria se ela não representa devidamente valores tidos como da humanidade, como o direito à vida!

August Landmesser não fazendo a saudação nazista.

E vamos ao ponto principal dessa postagem!

Ontem, dia 26 de outubro de 2014, a maioria da população brasileira escolheu Dilma Rousseff para mais um mandato na presidência do Brasil. A eleição foi bastante apertada, deixando em segundo lugar o candidato Aécio Neves. Eis que a maioria, uma vez mais, entra como papel principal nessa história.

O que estou expondo neste caso específico da reeleição da presidente não é que a maioria está errada e a minoria está certa, necessariamente. Sim, eu votei contra a candidata e conheço muitos que, por seus motivos justos, votaram na rival. Seria muita prepotência minha dizer que eu estou certo e o outro está errado em algo tão complexo como a política. Mas não é aí que foco minha questão...

O foco está em, mais uma vez, atribuir necessariamente a ideia de "voto" à ideia de "democracia". Pessoas dizem que a democracia está ainda mais fortalecida no Brasil. Eu discordo com veemência, pois não me dou à liberdade (ou nesse caso libertinagem?) de confundir "alhos" com "bugalhos", ou "voto" com "democracia".

Nós vivemos em um país com um sem número pessoas que são alheias à política. Vivemos em uma situação que chega a lembrar a época do Coronelismo, do Voto de Cabresto, dos Currais Eleitorais de outrora que tanto condenamos, mas fechamos os olhos para essas práticas no cotidiano. Na época da República Velha (1889 - 1930), falamos em ausência de democracia, mas hoje, com as mesmas práticas, mas de uma forma mais modernizada, falamos em "democracia fortalecida". É óbvio que não funciona exatamente da mesma maneira de tempos atrás, mas não podemos considerar que, por exemplo, as pessoas saibam votar no nosso país. Aqui vou reiterar que "votar certo" não quer dizer votar nos meus candidatos! Votar certo, para mim, seria perguntar a alguém os motivos que levaram uma pessoa a dar aquele voto ao candidato X, e termos a possibilidade de ouvir uma resposta minimamente satisfatória do ponto de vista político. Quantas pessoas, dos mais de cem milhões de eleitores do Brasil, seriam capazes de dar uma resposta do tipo?

Essa é uma questão inquietante, sem dúvida, mas que muitos a ignorarão pelo simples fato do candidato eleito ter sido o seu próprio. Digamos que o candidato de oposição tivesse vencido. Será que eu estaria fazendo este texto? Acho que não... ao menos não dessa forma. Mas com certeza eu poderia ter escrito algo sobre a quantidade de pessoas no país que não sabem o que é, o que significa, ou como exercer o seu direito dever de votar. Porque isso é algo bastante comum em meus pensamentos e, não é de hoje, que já quis escrever algo a respeito. Bastava uma oportunidade para juntar as palavras.

Em resumo: na minha concepção o país não vive um período realmente democrático (e talvez tenha vivido pouco desde sua fundação), pois boa parte das pessoas continuam sem saber a importância e significado real do voto. Quando esse problema persiste (e é de vontade de praticamente todo governo que ele persista, ao menos no nosso sistema republicano), o que a maioria decide está longe de ser exatamente o correto ou o mais democrático. É simplesmente uma escolha qualquer, mas escolha essa que vai definindo os rumos do país, o que torna tudo isso assustadoramente perigoso.

E enquanto insistirmos na farsa da "democracia fortalecida", a parcela menor da sociedade vai sendo guiada por uma maioria, parte dela inconsequente, outra parte realmente sem oportunidade de entender qual é o verdadeiro significado de "Democracia". 


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

DIA DO PROFESSOR


Saudações, caros leitores!

Muito já foi escrito neste Blog sobre os Professores! Sobre o Ofício e sacerdócio do Ensino! E esta é mais uma postagem sobre o tema, pois ontem foi o Dia dos Professores! :)

Quando mais a sociedade caminha, mais notória é a visão de que os Professores são os únicos capazes de alterar uma realidade negativa como a nossa. Em um país cuja sala de aula não é ambiente atrativo para o aluno, a missão dos que realmente têm compromisso com o Ofício se torna cada vez mais complicada.

Muitas coisas são necessárias para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de uma forma satisfatória. E hoje, é praticamente impossível unir todos os fatores que permitem tal intento. Uma escola comprometida com o Ensino de qualidade, ao invés de ver o aluno apenas como mais um cliente (em escolas particulares), ou número (em escolas públicas); uma coordenação pedagógica que entenda que os problemas de sala de aula não são culpa exclusivamente dos Professores e que o aluno pode não querer aprender ainda que o Professor tenha feito uma aula interativa e dinâmica; os pedagogos entenderem que muitas das ideias difundidas e apresentadas não são compatíveis com a realidade e que o ideal imaginário em suas mentes não são aplicáveis; um Professor comprometido com o exercício de formar um cidadão consciente, produtor de conhecimento, e não meramente reprodutor... que a tônica de sua aula seja ensinar, e não doutrinar; um aluno que esteja minimamente interessado em aprender o que está sendo proposto a ele e, por fim, mas arrisco dizer que é o mais importante: uma família do educando presente! Que esteja a apoiar a escola e o Professor nessa árdua tarefa de contribuir com a educação de seus filhos!

Eu nunca encontrei, em minha ainda curta jornada como Professor, um "aluno-problema" que tenha uma família estruturada e preocupada com seu desempenho. É realmente incrível como os números parecem favoráveis a isso. Uma família estruturada, gera um filho estruturado, consequentemente um aluno estruturado igualmente. Da mesma forma que uma família desestruturada, gera o "aluno-problema" em sala de aula. E olha que a culpa termina não sendo desse aluno, mas é ele quem acaba recebendo os "esporros" por causa disso.

Deveria ser criada uma "Escola de Pais". Aí sim, atacaríamos o real problema da Educação em seu cerne... em sua medula! Pais presentes na vida do filho, faz com que o aluno entenda melhor sua ida à escola e a importância de se estar nela. Até porque o aluno gosta da escola, para ele o que atrapalha são as aulas. Mesmo surgindo "alunos-problemas" nessa situação, teríamos os pais ao nosso lado para batalharmos juntos pela vida do filho deles. Isso mesmo, filho DELES! Pois estão esquecendo disso!

Já não é de hoje que uma modinha "bonitinha" vem chamando os Professores de "Educadores". Com o passar do tempo me tornei contra a expressão, ainda que termine por desempenhar também esse papel! Mas sou contra a expressão, pois assim eu retiro de mim o peso de EDUCAR centenas de jovens. A minha função, de Professor, é ENSINAR! Educar é função de Pai e Mãe. Se acabo educando um ou outro, é porque muitos Professores têm em si a vontade de mudar o mundo (mesmo sabendo que não conseguirá fazê-lo sozinho).

Contudo, a vida corrida que todos levam, com provas e trabalhos para corrigir e elaborar, com dois ou três turnos de trabalho diário, com salários não condizentes com a importância de seus cargos... fica quase impossível acumular ainda mais essa função, a de educar. Reitero, se o fazemos vez por outra, é porque nos sensibilizamos com determinadas situações, e sabemos que se não for a gente, essa vida pode ficar arruinada por muito tempo, quiçá para sempre. Mas essa boa vontade não pode ser confundida com dever! Não é nosso dever fazê-lo. Os Pais precisam entender isso.

No mais, agradeço por ser Professor e por ter alunos tão queridos! Espero contribuir bastante ainda na área da Educação.


domingo, 5 de outubro de 2014

SÓCRATES E AS ELEIÇÕES NO BRASIL


Saudações!

Hoje, 05 de outubro, é dia de Eleições no Brasil. Os cargos disputados são os de Presidente, Governador, Deputados Estadual e Federal e Senador. E como vocês devem saber, nessa época todo mundo se torna um expert político e um grande cidadão politizado.

Recentemente li um comentário sobre Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB, não tinha um plano de governo definido. Como ele e Marina Silva (candidata à presidência pelo PSB), são as únicas chances de impedir a reeleição da candidata e atual presidente Dilma Rousseff (PT), a situação fica um tanto polarizada.

Vou contar uma historinha que ilustrará um pouco dos motivos de meu voto anti-PT (consequentemente em Aécio Neves).

Certa vez, um homem foi condenado à morte. Mas ele tinha uma chance: se ele negasse o que pensava, poderia sobreviver. Caso contrário, seria obrigado a se matar tomando veneno.

O homem decidiu pensar um pouco então nas opções:

"Se eu permanecer vivo, saberei já de antemão o mal que existe e minha honra não permanecerá intacta. O caminho será tortuoso." 

"Se eu morrer, não sei o que virá o depois da morte. Pode ser bom, pode ser ruim."

Com base da possibilidade de algo bom no desconhecido e no já conhecido mal do que estava em vigor, sabiamente o homem escolheu a morte. Teria mais chances de acontecer algo bom.

Essa pequena historinha ilustra o julgamento de Sócrates, maior filósofo da História e considerado o homem mais sábio de sua época.

Supondo que eu não conheça o plano de governo de Aécio, e já conhecendo o de Dilma, tomarei a mesma decisão de Sócrates: ficarei com a opção da dúvida, pois ela pode, ao menos, me surpreender positivamente. Já a opção que já conheço, o plano político do PT, este não me surpreenderá positivamente de forma alguma.

Espero ter ilustrado bem e de forma didática meu posicionamento em relação a isso.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

DICA DE LIVRO - MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA


Saudações!

Há algum tempo eu tinha comprado o livro MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA, do roqueiro Lobão. Deixei algum tempo parado na prateleira mas, esse mês, me pus a lê-lo e tive uma agradável surpresa.

Manifesto do Nada na Terra do Nunca, retrata um Brasil um tanto óbvio, mas ainda acobertado por uma cretinice partidária e ideológica que domina a mente de muita gente, inclusive dos jovens. O jovem (de espírito) Lobão, com sua tendência revolucionária (como de todo jovem que se preze), conta de forma didática o mal que a política do Brasil faz à Nação, tendo o PT como expoente máximo dessa tragicômica (mais pra trágica) história.

O livro foi publicado em março de 2013 e é o segundo livro do autor. O livro tende a levar a uma reflexão que mostra porque estamos onde estamos. Com essa síndrome de Peter Pan de nunca crescer.

Enfim, vale a pena adquirir e aproveitar a leitura!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

DEMOCRACIA?


É muito comum dizermos que vivemos em uma democracia. Tão comum quanto é escutarmos que devemos dar valor a isso, pois muitas pessoas perderam suas vidas para que pudéssemos hoje desfrutar deste bem tão valioso aos povos. Entretanto, essa pequena tirinha da Mafalda deixa inquieto qualquer pessoa com algum bom senso.

Diante de todas as provas cotidianas de que a população é esquecida pelos seus governantes, principalmente no nosso Brasil, não é de se estranhar se alguém disser que nós não vivemos em uma democracia. Ora, não precisamos para isso, necessariamente, estarmos imersos em uma ditadura sanguinária. Todavia, sabemos que do conceito de democracia mesmo, estamos longe.

A cada novo dia, tomamos banhos de água fria nos noticiários sobre a nossa política. População sem saber o significado do voto, não exerce seu direito pleno. Confundir direito com dever também é um grande problema. A democracia demanda liberdade de seu povo e população. E nós nem sempre temos alguns exemplos básicos de liberdade. Atualmente, a liberdade de pensamento é a perseguida da vez. E só alguém muito cego para não enxergar isso.

Estou postando essa tirinha, pois ela me fez realmente pensar... E espero que tenha o mesmo efeito nos leitores deste Blog.

Fica a reflexão.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

PELO MENOS TENHA A DECÊNCIA...


Quem é capitalista (como eu), pelo menos tem a decência de saber que o referido sistema não é a melhor coisa do mundo. Temos, geralmente, a consciência de apontar erros e querer melhorá-lo de alguma forma. Sabemos que só com muito esforço poderemos tornar o mundo um lugar com oportunidades para cada vez mais pessoas.

O Estado e os Governos devem possibilitar que as oportunidades sejam as mesmas para todos. Qualquer outra tentativa de solucionar o problema me parece demagógica, paliativa ou camuflagem para se conseguir cada vez mais poder.

Agora praticamente todo socialista que eu conheço extirpa os pecados da ideologia e a coloca num patamar quase divino ao dizer que todos os governos socialistas assassinos da História não podem ser considerados socialismo de verdade. A Cuba ditatorial, a China assassina, a URSS genocida, a Coreia do Norte totalitária... nada disso é socialismo para os que apoiam a ideia. Ainda assim, muitos idolatram pessoas como Fidel, Che, Mao, Stálin, etc... Vai entender... Coerência nunca foi o forte deles mesmo...

Aí fica fácil, né, pai?

Fico com o ditado que dizem ser alemão:

"Quem até os 18 anos, não é socialista, não tem coração! Quem, depois disso, continua, não tem cérebro."


domingo, 7 de setembro de 2014

ONDE ESTÃO O VERDE E O AMARELO?



Saudações monárquicas!

Algo está muito errado com o país quando, por causa de campeonato de futebol, o Verde e o Amarelo se fazem muito mais presentes nas ruas do que na Semana da Pátria.

A data de Independência de uma Nação, sua data de nascimento enquanto Nação soberana, deveria ser o momento mais importante a ser lembrado e comemorado por um povo. E na verdade, assim o é em países preocupados em manter suas tradições e glórias. Não parece o caso do Brasil.

Estamos na Semana da Pátria. Na verdade, estamos hoje no Dia da Independência. Se estivéssemos nos EUA, eu teria sido acordado pelos fogos, não pelo meu despertador. Bandeiras e mais bandeiras estariam sendo hasteadas na frente de nossas casas, penduradas nas janelas do apartamento, ruas cheias de Verde e Amarelo... Mas acho que este ano a cota de patriotismo já foi gasta na Copa do Mundo.

É muito triste saber que as pessoas não sabem quem foi Dona Leopoldina (a primeira mulher a governar o Brasil independente), não sabem quem foi José Bonifácio, não sabem sequer um pouco da História de D, Pedro I. Basta uma conversa de 5 minutos (ou menos), com alguém para comprovar isso.

É revoltante ouvir professores de História falando absurdos sobre esse período, denegrindo a imagem de forma gratuita dos nossos "Pais fundadores da Nação". E isso acontece com muita frequência.

O desconhecimento é quase que total. E isso respinga no fato de amar o País. Não se ama o que não se conhece.

O que me resta hoje, é fazer minhas orações para que a Nação tenha um futuro melhor.
Sem muita conversa hoje!

Viva D. Pedro I!!

Viva D. Leopoldina!!

Viva José Bonifácio!!!

E Vivas ao Brasil!

domingo, 31 de agosto de 2014

ROSA DA INGLATERRA

Há exatos 17 anos, o mundo perdia a "Rosa da Inglaterra".

A Princesa Diana foi uma Princesa no mais nobre e simples sentido da palavra. Ganhou a alcunha de "Princesa do Povo" e ficou lembrada por suas ações filantrópicas.

O amor devoto que ela recebia do povo britânico (e porque não, mundial), só confirma uma coisa evidente: a Monarquia é o único sistema democrático capaz de personificar a Egrégora de uma Nação. Personifica-se, geralmente, na Família Real, mantenedora e guardiã das Tradições da Pátria.

O amor por Diana (veja as demonstrações de carinho após sua morte no vídeo abaixo) é o amor de um povo por uma mulher que representa os anseios mais íntimos. A sede de Justiça, a vontade de viver em um mundo melhor, a candura ao educar os filhos, o próprio amor incondicional pelos seus garotos... a simplicidade, mesmo se sendo Princesa.

Diana, como costuma ser a Família Real, é parte da família dos cidadãos britânicos. E a dor de perder alguém da família é enorme. Percebemos isso quando há um casamento real, ou o nascimento de um novo príncipe, ou o aniversário da rainha da Inglaterra. Qualquer comemoração que envolva a Família Real (não só na Grã-Bretanha, mas nas monarquias ao redor do mundo) é festa nacional, pois o povo se sente parte dela. Sentem-se bem representados por eles!

Seu amigo pessoal, Sir Elton John, fez uma música para Lady Di e a tocou em seu funeral. Segue abaixo o vídeo:


Diana parece ter sido um exemplo de Luz no mundo. Que sua Luz possa estar iluminando outros rincões no dia de hoje! Abaixo segue minha humilde homenagem à Eterna Princesa.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

QUANDO MENOS SE ESPERA...


Quando menos se espera, estamos distantes.

Distantes fisicamente... distantes emocionalmente... distantes espiritualmente.
Com tudo caminhando bem, os ventos mudam seus rumos, pois ele não aprendeu a nos obedecer. Bom marinheiro é quem navega independente da orientação das correntes marítimas ou dos ventos. "Nenhum vento é favorável quando não se sabe onde quer chegar!", já dizia um antigo pensador.

De repente, perto... De repente distante.

E assim é a distância física, emocional ou espiritual.

Um mar de sei-lá-o-quê...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

ATÉ BREVE...


Quis o destino que, até onde eu sei, nossa primeira e última foto juntos fosse basicamente a mesma... com um intervalo de 28 anos entre elas. Surpreendeu-me, depois que vi a foto, o seu sorriso tão puro e singelo em meio à fraqueza de seu corpo. Menos de três meses antes de sua partida, e lá estava aquele sorriso... Só hoje eu realmente me dei conta, pelos comentários de seus entes queridos que aqui permanecem por um tempinho a mais, como uma de suas características/qualidades mais marcante era o bom humor. Comecei a relembrar minha infância perto de você... Lembro de ouvir uns palavrões bem grande e minha mãe reclamando da senhora falando isso perto de mim.

Uma das minhas lembranças mais antigas também, está ligada à senhora. Íamos no seu jardinzinho olhar aquelas bolinhas vermelhas em cima dos cactos (não sei se eram cactos), ou contar quantas raminhas novas apareceram na palmeira de frente de casa. São lembranças muito antigas mesmo... E era você que lá estava!

Depois de sua partida eu ainda não consegui chorar. Até me sinto mal por isso... Mas acho que cada um tem a sua forma de luto. Já derramei lágrimas de pesar antes de hoje. E acho que elas bastam. Nós tendemos a ser muito egoístas. Querer que o outro fique, mesmo quando é hora de partir. Dois anos atrás, estávamos todos preparados para o pior. Segundo os médicos, só um milagre faria a senhora voltar da sala de emergência depois daquele ataque. E não é que a senhora voltou? E não é que Deus escutou as preces de tantos para deixá-la um pouco mais com a gente. Ganhamos mais dois anos de sua presença, e como não ser grato por isso? Talvez por isso eu entenda que não poderíamos exigir ainda mais... Pedimos uma vez e fomos atendidos. Será que não nos damos por satisfeitos nunca?

Pedir... pedir... pedir... Falta-nos a lembrança de agradecer! E eu sou grato por todos os momentos que pudemos ter perto de você!

Não... eu não frequento velórios e nem sepultamentos. Algo mais forte do que eu me impede. E sim, eu consigo suportar as críticas que sei que recaem sobre mim. Não culpo quem critica. Muito menos os julgo. Minhas preces, minhas orações, todas elas são sinceras e o fato de eu ir ou não nesses últimos momentos não me faz melhor ou pior do que sou.

Fui vê-la ainda nos seus últimos momentos... Segurei sua mão... Senti aquele quase imperceptível aperto contra a minha... E ali eu soube, que a senhora sabia que eu estava lá. Por pouco tempo... Mas estava.

Assim como dois anos atrás, espero que possa ter sentido o que passava para ti. Coisas do meu mundo espiritual. Tantos agiram naquele problema dois anos atrás... levaram um pouco de mim. E espero que esses mesmos seres possam ter te ajudado nessa transição.

Chega de falar... São coisas muito íntimas que grande parte não entenderia.

Fato é que aprendi algo muito bonito hoje. Uma amiga me disse que quem é realmente católico, há uma alegoria que achei das mais lindas. No momento de nossa partida, Santana, mãe de Maria, vem nos acompanhar junto a um ente querido.

Para o resto da minha vida não é a memória de um caixão descendo, ou de um rosto pálido sendo velado, que terei comigo. É de suas costas... é da senhora andando segurando a mão de Santana em um dos lados e a mão do seu filho amado do outro. E talvez... quem sabe... com aquele tercinho que eu te dei e a senhora gostava tanto de rezar nele!

Sem dores...Sem maiores dificuldades...

Apenas siga a Luz!

E um dia nos encontraremos novamente... seja no plano espiritual, seja em outra vida terrena.

Tchau Vovó Lúcia...Até qualquer dia.

domingo, 3 de agosto de 2014

TEMPO NUBLADO


Saudações caros leitores!

Não, não falaremos sobre meteorologia. 

Quem nunca passou por tempos difíceis na vida? Eu imagino que a alegoria de um céu nublado é suficientemente boa para expressar esses momentos. Geralmente um dia ensolarado nos proporciona mais prazeres, mais atividades possíveis de serem realizadas, etc.

Mas nem sempre nossa vida está repleta de prazeres. Por mais que a gente decida ser uma pessoa feliz, é impossível viver uma vida sem ter que passar por dias chuvosos. A chuva pode estragar alguns de nossos planos, por mais que ela também possa, de alguma forma, nos trazer coisas boas. Nem sempre conseguimos observar, mas feliz daquele que tem a sensibilidade para perceber.

Atualmente o tempo está meio nublado. Coisas da vida! Sei que o céu de tantos outros também está, e talvez por grandiosas e até inimagináveis tempestades, mas cada qual está destinado a carregar sua cruz, não?

Por mais que alguns entendam que esses momentos são normais, o céu não fica mais bonito por causa disso. Mas precisamos esperar pacientemente as nuvens se dissiparem... só assim poderemos novamente aproveitar o brilho que o sol pode nos dar.

Os dias nublados, talvez, nada mais sejam do que um céu choroso. 

Lágrimas da Vida...

domingo, 27 de julho de 2014

"PRECISA-SE DE NOVOS ESCRITORES!"


“Precisa-se de Novos Escritores!” 

Eram esses os dizeres da nova placa que colocaram no Céu naquela semana estranha. Alguns anjos que passavam por perto pareciam não entender direito.

“Ordens do Rafael!”, dizia Ariel com um olhar que não respondia muita coisa.

Os anjos mais novos não compreendiam porque a placa fora fincada naquela nuvem. Os mais velhos pareciam um pouco surpresos com a necessidade daquilo. “Geralmente Ele prefere deixar que, vez por outra, algum deles apareça para uma visita... Convocação é coisa rara.”, disse Seraphiel. E de fato, parecia uma convocação! Algo estava acontecendo.

A placa fincada naquela nuvenzinha, pequena, mas bem consistente, era invisível aos olhos comuns. Diz-se pelos Céus que a mensagem carrega um pouco do poder do Criador, e sendo assim, ela chega aos que estão em temporada pela Terra na forma de inspiração.

Esta não foi a primeira placa colocada por lá, como bem lembrou Pravuil, arcanjo quase sempre responsável por fazer os registros delas. “Lembram que há um tempo precisou-se de algumas belas vozes?  E teve também aquela que convocou alguns de bom humor, e ainda aquela outra que simplesmente dizia ‘Precisa-se de boas pessoas!’, e como vieram muitos nessa última chamada...” Os anjos em volta, que pareciam já em uma espécie de reunião, concordaram e escutavam curiosos as explicações do autor daqueles novos dizeres. “De qualquer forma, estou cumprindo ordens superiores!”, disse Pravuil dando um tom de fim de papo.

Fato é que a placa fora colocada e alguns já esperavam, há alguns dias, a resposta lá de baixo. A inspiração teria passado despercebida por todos? Não... Era Ele quem estava convocando. Quem fosse escritor dos bons, perceberia aquela placa, de uma forma ou de outra.
Eis que no dia 18 daquele mês (os anjos não conhecem muito os meses terrenos), um sujeito de óculos quadrados, com aros pretos e já com certa idade terrena, é pego pelo anjo Gamaliel analisando a placa colocada há uns dias.

“É aqui que estão precisando de escritores?”, perguntou sorridente o simpático homem. Gamaliel sorriu em resposta ao homem e deu-lhe um abraço de boas vindas.

Já no dia seguinte, outro homem foi pego a observar a placa e olhando para os lados como quem pensa: “É aqui mesmo!”. Mas antes que ele pudesse dizer o que pensava, lá estava Gamaliel, com as asas ainda por se fechar, e chegando levemente dizendo-lhe “Sim, é aqui mesmo!”. A aparência deste novo convidado era também de certa idade, faltava-lhe os cabelos no meio e os que tinha do lado já eram todos brancos. As sobrancelhas pareciam pedaços de nuvem retiradas por ele ali da região e colocadas sobre os olhos. Mas eram só sobrancelhas mesmo. “A placa está fazendo efeito!”, foi o comentário feito por um serafim na hora de descanso dos anjos daquela região. Alguns ainda estavam curiosos sobre os que tinham chegado e se ainda haveria de aparecer mais alguém. “Não me foi pedido para retirar a placa”, disse Pravuil.

Nos dois dias seguintes, alguns anjos ficaram de plantão próximo da nuvem onde fora fincada a placa (nem sempre no mesmo lugar, vale lembrar, pois às vezes as nuvens viajam a uma velocidade que nem imaginamos, mas para os anjos, quase todo lugar é perto), mas para frustração deles, ninguém mais havia aparecido.

Como que apenas para contrariar o desejo de quebrar a rotina de alguns anjos mais desocupados, quando eles pararam de vigiar a placa, exatamente no dia 23, eis que um senhorzinho, ainda mais velho do que aqueles outros dois, foi pego abanando e assoprando a base da nuvem que segurava a placa, como que tentando entender como aquele pedaço de madeira diferente conseguia ficar preso na nuvenzinha. “Algum problema, meu caro?”, perguntou Pravuil ao simpático senhor. “Olhe meu amigo, problema mesmo eu já não tenho mais nenhum. Acabei de resolver tudo! Mas se o senhor puder me ajudar a entender como danado é que esse pedaço de pau ta enfiado nessa nuvem, eu já me dou por satisfeito!”. O anjo soltou uma gargalhada e pediu para que o homem esguio o acompanhasse. “Digamos que a nossa Pedra do Reino lhe dará essa e outras explicações!”.

E os dois começaram a caminhar pelo nada, juntos, conversando como dois antigos amigos.

No final daquele dia, Gabriel veio até a pequena, mas consistente, nuvem e retirou a placa dali. “Parece que esses três grandes, já são o suficiente por hora”, foi o que o anjo mensageiro pensou.

Rodrigo Cavalcanti Felipe.
23.07.2014

Em homenagem a João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna,
que parecem ter percebido a inspiração da plaquinha na nuvem.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

EM MUNDO DE CORRENTE DE WHATSAPP, QUEM MANTÉM A COERÊNCIA É REI.

Engraçado...

No mundo do WhatsApp, as mensagens e correntes chegam em uma velocidade tremenda. Uma delas, mais recente, após a eliminação do Brasil na Copa, vem falando que a derrota no Brasil traz uma reflexão sobre os problemas que o país passa, fala de termos que perder o jeitinho malandro brasileiro, dos governos que botam alimentos em nossas bocas ao invés de nos fazer obtê-los, de sonegação de impostos, de furação de filas, etc, etc, etc.

E termina com as pessoas dizendo: apoio 100%.

É incrível ver como basta um simples campeonato de futebol acabar, para que as pessoas tenham essa "grande" iluminação política e social. Uai... eu ainda consigo ouvir o eco dos gritos de "Gol" e "Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!".

Será que estou louco? Pessoas que criticaram de forma ENFÁTICA minha posição, agora pulam para o que eu já defendia muito antes do Mundial começar? Sem absolutamente nenhum constrangimento, parecem jogar fora o que acreditavam por causa de uma corrente de WhatsApp? É efeito das palavras bonitas ou o sonífero perdeu a força com a eliminação?

Isso só mostra o quão fraca de mente as pessoas são. Isso só comprova tudo que disse ao longo dessa Copa: Que a vitória da seleção brasileiro funciona como um anestésico poderoso nas pessoas. E não estou falando apenas do cidadão mais humilde não... tô falando de diplomados, da suposta alta estirpe (apenas suposta) intelectual do país.

Não sou do tipo que diz: "Eu avisei!", mas é muito engraçado ver essa corrente aí...

Uma coisa eu me orgulho em levar comigo para o túmulo: coerência!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A COPA NÃO FOI COMPRADA?


A resposta para essa pergunta é: aparentemente, não! Explico.

Em meio a tantos problemas enfrentados em relação à realização do Mundial de Futebol no Brasil, acreditei, junto com tantos outros, que a Copa do Mundo estaria comprada! Seria uma forma de explicar certas isenções de impostos à FIFA, uma forma de a população não olhar muito para os superfaturamentos das obras, das mortes ocorridas, das remoções do povo de suas áreas de moradia, etc, etc, etc.

Defendi sim, que o Circo estava armado para o famoso HEXA.

Acontece que, por mais que você explique, os que não estão dispostos a entender, não entenderam que "Comprar a Copa" não era dar dinheiro aos jogadores de outras seleções, aos técnicos e assim vai. "Comprar a Copa" é investir num poder de influenciar certos resultados, para se tentar beneficiar uma seleção específica.Venhamos e convenhamos que a FIFA não é uma instituição proba e dotada de honestidade. Com tantos escândalos no meio futebolístico, ou casos mal contados, não me surpreenderia que isso acontecesse!

O Brasil aparentemente não vai vencer a Copa do Mundo. Estamos no final do Primeiro tempo e a Alemanha está vencendo por expressivos e irrefutáveis 5 gols a zero.

Quero então, neste momento, me retratar e dizer que não acredito mais na Copa comprada. Ou seja, eu provavelmente estava errado sobre isso! "Provavelmente"? Sim, provavelmente. O que eu quero dizer é que não acredito mais nisso, mas isso não exclui o fato de poderem ter tentado. (Para quem não é bom em interpretar textos, estou dizendo que não excluo a possibilidade da tentativa, mas que já não mais acredito que ela tenha existido). Afinal, aprendi com esse erro, e dizer que de fato NÃO estava, seria admitir a possibilidade de estar novamente errado. Por isso eu passo a apenas não mais acreditar em tal fato que defendia.

Fechando esse ciclo (carma, para mim), de Copa do Mundo para o Brasil, reitero que, assim como MILHARES e talvez MILHÕES de brasileiros, tive e tenho meus motivos para não torcer para seleção brasileira NESTA Copa.

Resta-me só lamentar sobre aqueles que possuem visão tão limitada sobre isso, que não conseguem separar o que é ser "contra a seleção" e "contra o Brasil".

Nunca fui contra o pensamento de ninguém apoiar a Copa! Apoiar a seleção. Não xinguei, não desrespeitei e não quis impor meu pensamento para cima de ninguém que pensasse o contrário de mim, pois isso não faz parte do meu caráter e nunca fui de brigar por "futebol". Mas deixo registrado aqui que a recíproca não foi verdadeira. Resisti a todas as baixarias e desrespeitos (vindos de alguns, não estou generalizando). Devolvi com cortesia, pois este sou eu.

No mais... Espero que a comoção de tantos torcedores no estádio, passe um pouco também para a maior parte da população deste país que é lindo, mas vive mal. Espero que sobrem algumas lágrimas da torcida para os que não possuem hospital para ir, ou para os que morrem na espera de um leito, ou para as crianças sem merenda escolar!

Que a indignação contra Felipão (já percebi que ele será o alvo), se faça presente nos políticos corruptos, independente de partidos; que se indignem contra os socos nos estômagos dos brasileiros de bem, que vivem e lutam anonimamente por um país mais justo e não são reconhecidos!

Àqueles que entenderam o meu raciocínio (independente ou não de concordarem), meu muito obrigado! O mundo e a democracia são feitos de pessoas como vocês!

Àqueles que resumem uma longa reflexão minha e de outras pessoas sobre os motivos de não querer torcer para um time de futebol na atual situação em questão e os problemas que ela traz, a contra argumentos simplórios e chavões prontos, minha indiferença!

domingo, 29 de junho de 2014

NAVEGAR É PRECISO...


A vida é uma caixinha de surpresas. Às vezes nos acontecem coisas boas. Às vezes nos acontecem coisas ruins. E a vida é tão louca, que às vezes nos acontecem coisas que nos deixam muito felizes e tristes ao mesmo tempo. 

A vida é assim... um misterioso jogo de ganhos e perdas, de altos e baixos, de sonhos e realidade! E o legal é que a gente tá "solto" no meio de tudo isso. Horas sendo levado por caminhos interessantes, horas permanecendo por mais tempo em outros locais, também interessantes, e assim vai nosso barquinho à mercê do Senhor Vento. É bem verdade que nosso conhecimento sobre os céus, os mares e a arte de velejar, pode fazer com que consigamos cada vez mais dominar esse barquinho nosso.

Ser Professor é uma das maiores dádivas que eu conquistei nesta, ainda incipiente, vida! É um dos meus grandes orgulhos. Acho que meus olhos dizem isso. Por mais que eu me chateie com algumas coisas, com algumas pessoas, tudo isso parece pequeno diante de uma aula bem ministrada, de uma dúvida tirada, de um sorriso de gratidão! Ahhh os sorrisos...   Gosto de tê-los sempre perto, gosto de dá-los e gosto de imaginar que o mundo real é parecido com o mundo de uma sala de aula. Ambos são mágicos.

Voltando ao meu barquinho...

Depois de tanto me manter em um lindo Porto, uma linda terra, depois de tanto aproveitar das riquezas dessa terra, contribuindo com ela também (espero que com mesma intensidade), senti que os ventos começaram a mudar. Ahh, os ventos...

Aquele Porto que me foi tão seguro por cinco anos... que me recebeu quando ainda nem entendia direito o que era a arte de velejar, estará sempre no meu coração como lembranças 100% positivas. Aquele porto me fez crescer e acompanhar crescimentos, me fez sorrir, me fez chorar (sempre... sempre de alegria); aquele Porto me fez um marujo de verdade, dono de meu próprio barco; aquele Porto exigiu que eu aprendesse através do erro. Sim... ele me foi tão generoso que me deu a possibilidade de errar e aprender. 

Outro Porto talvez tivesse me desestimulado. Este não... no fundo, eu sempre soube que ele estava me preparando para águas mais fortes, para ventos mais velozes e até mesmo para tempestades. E arrisco dizer, que sem os aprendizados desse Porto, eu poderia ter me afogado se tivesse me aventurado à outras águas antes do tempo.

Mas o tempo mudou...

As condições do tempo pareceram favoráveis para aventurar-me, com meu barquinho, em novas e desconhecidas águas. Mas sem o antigo Porto seguro... não tinha como.

O velejador que se acomoda e fica no primeiro porto que encontra, não se torna um melhor navegante. O crescimento e o aprendizado estão intimamente ligados às novas aventuras e às novas oportunidades de lançar-se ao mar. O que não significa dizer que partir do Porto Seguro não seja doloroso... não traga medo... não nos preencha de incertezas! E assim é a vida... e assim é o vento... e assim é o navegante.

Crianças... o vento mudou para meu barquinho. Ele mudou e mostrou-me que é hora, mesmo com toda a dor em meu peito, de colocar novamente o meu barquinho na água. E esse barquinho já não toca mais a terra do meu primeiro, e eternamente seguro, Porto chamado CAdE.

Talvez essa alegoria tenha sido para tentar explicar os sentimentos que passam em mim agora... Se consegui fazê-los entender um pouco, fico feliz... Mas com certeza ela não serviu para representar nem um quinto de tudo que eu gostaria que vocês soubessem.

Torci bastante para que eu pudesse dar essa notícia em sala de aula. Olhando para vocês. Mas os ventos foram tão bruscos e o clima tornou-se tão favorável para o barquinho zarpar, que ele zarpou sem a oportunidade de dizer: "Até breve" olhando para aqueles que fazem desse Porto Seguro um local tão inexplicavelmente belo.

Dói... E vocês não sabem o quanto dói. Mas como eu disse no começo, é uma dor no peito que se mistura a um sorriso no rosto, pois novas águas, novas pessoas, novos ventos e novas rotas estão à minha frente para que eu possa desbravá-las.

É claro que agora sou um desbravador mais experiente... e devo isso a todos que passaram pelo CAdE em 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014... Muitos se tornaram amigos pessoais. Tantos outros levaram parte de mim com eles, mas deixaram partes lindas deles comigo. Um escambo com trocas equivalentes.

Tanto há o que ser dito... Mas nada é tão importante quanto isso: Eu amo vocês! Não é da boca pra fora. Não é no calor do momento. Não é resultado das lágrimas que querem descer dos meus olhos agora... É algo muito maior que isso. Algo que eu espero que vocês possam sentir um dia!

Por favor... amem a escola de vocês! Eu repito... ela é inexplicavelmente linda! Obrigado por terem deixado com que eu fizesse parte dela por tanto tempo. 

Obrigado especial a Kokinho, que disse em janeiro de 2009 para eu deixar meu currículo em Parnamirim.

Obrigado especial à Lúcia Melo, por tudo que me ensinou e por ter dito as palavras que eu tanto queria ouvir, faltando dias para começar o ano letivo de 2009: "Seja bem vindo ao CAdE!"

Obrigado especial aos irmãos Henrique e Leonardo Lucena, o primeiro pela(s) oportunidade(s) e confiança! O segundo por ser uma pessoa tão acessível e batalhadora pela melhoria da Escola.

Obrigado a todos os funcionários e funcionárias que participaram dessa aventura comigo. Rárika e Alberi serão os ícones porta vozes desse obrigado!

Obrigado aos Professores amigos que também deixaram seus barquinhos naquele lindo Porto por um tempo... Dividimos momentos inesquecíveis! E não dá pra citar nenhum para não correr o risco de ser injusto com algum.

Obrigado ao Professor Spencer, que me ajudou a ser a pessoa que sou hoje.

Obrigado ao amigo Ricardo, que me alertou de que os ventos estavam passíveis de mudança... Sem ele, talvez, meu barquinho tivesse perdido essa chance de conhecer novos mares. Além dos amigos que já estão em alto mar e que foram me ajudando a enxergar novas rotas e caminhos (Yama, por exemplo).

E o último obrigado, mas arrisco dizer que o mais importante de todos esses: Obrigado a cada um dos alunos do CAdE! Sem vocês não haveria barquinho nenhum... Sem vocês não haveria Porto Seguro... Sem vocês (e não tenho como não lembrar também das turmas de 2009, que me fizeram entender que eu amo tudo isso)... Não haveria Sensei.

Sim... 

É o fim de um Ato.

Mas o espetáculo tem que continuar!