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sábado, 29 de agosto de 2009

MONARQUISTA?!?! – Parte II (Esclarecimentos)

Bom dia/tarde/noite a você visitante do blog. Você que já vem acompanhando algumas postagens, deve ter visto a primeira parte desta. Se não viu, é só descer um pouco a barra de rolagem aí ao lado para dar uma conferida!
Uma vez mais me proponho a esclarecer algumas dúvidas sobre o sistema Monárquico-Parlamentar de governo, a fim de que alguns dos vários preconceitos que o rondam se dissipem. Reitero que essas informações foram retiradas da página: http://www.causaimperial.org.br/ . Segue a continuação dos esclarecimentos:

11. A República é uma evolução da Monarquia?
Dizer que "isso é retrocesso; aquilo é avanço", é um tipo de visão estereotipada e baseada, não na observação, mas no preconceito.
Existe no Brasil uma programação mental, produzida por um século de censura contra os monarquistas, que propagou uma idéia de monarquia medieval, ou como a da França do século dezoito e da Rússia dos czares. Ao se falar em monarquia, todos se lembram de Henrique VIII da Inglaterra, e raros lembram-se de D. Pedro II, o Imperador-Cidadão, e da Princesa Isabel do Brasil.
Um século de preconceito, inclusive no ensino público, induz todos a pensarem que Monarquia é atraso e república é progresso...
Na verdade, o modelo republicano, inventado pelos gregos há mais de 2500 anos, é mais antigo do que a Monarquia não teocrática, que existe há menos de 1600 anos. Então, “nova” é a Monarquia moderna, não a república. Além disso, dizer que o antigo é melhor ou pior do que o novo não faz nenhum sentido.
O que importa saber é: a república funciona melhor do que a monarquia? A resposta é não.

12. A classe dos Nobres, existente nas Monarquias, não representa uma elite privilegiada?
É preciso saber a diferença: a Realeza é representada pelo Imperador e seus herdeiros; a Nobreza é uma categoria de cidadãos titulados por diversos motivos, à semelhança dos “Comendadores” das repúblicas. Por exemplo: a comenda máxima da república brasileira é a Ordem do Rio Branco, concedida há algum tempo ao político Severino Cavalcanti. Deste ponto de vista, a república também possui sua “Nobreza”.
No Brasil Império, a nobreza não era hereditária. Os títulos eram concedidos por mérito, a quem prestava serviços à nação. Luis Alves de Lima e Silva recebeu seu título de Duque de Caxias por mérito em campo de batalha. O Barão de Mauá recebeu seu título também por mérito. D. Pedro II titulava também os fazendeiros que libertavam seus escravos, como incentivo à extinção da escravidão.




"Como militar eu cumpri o meu dever servindo ao meu soberano e minha Pátria. E apesar de minha avançada idade e de alquebra do pelas fadigas de uma rude campanha, estarei sempre pronto para obedecer ao chamado do Governo Imperial, quando o país carecer de meus serviços militares e civis, até onde chegarem as minhas forças."
(Duque de Caxias)

13. Então, voltaremos a ter Nobreza?
A nova monarquia brasileira pode ser como a da moderna Noruega, que não possui a classe dos nobres.
Se, no futuro, os brasileiros decidirem restaurar a Nobreza, o Imperador poderá conceder esses títulos às pessoas que prestarem relevantes serviços ao país, por exemplo, os cientistas, os heróis nacionais, as pessoas que se destacarem em serviços sociais, etc.

14. O Parlamentarismo daria mais poderes aos políticos, favorecendo a corrupção?
Quantos se lembram em quem votaram para deputado federal, estadual ou vereador? Quantos fiscalizam seu candidato eleito?
O que acontece no Brasil é que se dá mais importância às eleições para o Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) do que para o Legislativo. Livres da fiscalização popular, esses políticos elegem-se e reelegem-se, formando um Poder Legislativo de péssima qualidade, um verdadeiro câncer da Nação.
No Parlamentarismo Monárquico, o Chefe de Estado é o Imperador, não eleito. Isso faz com que as pessoas valorizem mais seu voto no poder Legislativo, como garantia de sua participação na escolha do Governo.
O soberano não governa, e no parlamentarismo (monárquico ou republicano), os maus governantes saem mais rápido do governo, seja pela queda do gabinete, seja pela dissolução do parlamento. Na monarquia parlamentarista há a possibilidade de se derrubar um governo incompetente e até de se dissolver um parlamento que não esteja desempenhando suas funções, antes das eleições.

15. E por quê não uma República Parlamentarista?
Porque Parlamentarismo que funciona, só como Monarquia.No Parlamentarismo Monárquico, se vota obrigatoriamente em partidos antes de votar em pessoas, o que aumenta a responsabilidade político-partidária. O povo vota no Parlamento, e este elegerá um executivo, que obviamente já nascerá forte e com o apoio do Parlamento. Isto é o fim dos “mensalões”.
As funções de chefia de Estado e de chefia de Governo estão separadas. O Chefe de Governo é o primeiro-ministro, enquanto que a chefia de Estado é exercida pelo Imperador, que não está envolvido com política para poder assumir o cargo.
O parlamentarismo original é monárquico. O surgimento do parlamentarismo republicano, comprometeu um dos pilares do sistema, que é a independência do chefe de Estado.
A República Parlamentarista, se implantada no Brasil, trará em si o perigo de um conflito interno, caso haja um presidente de um partido e um primeiro-ministro de outro partido, de oposição ao presidente. Certamente haveria o cabo-de-guerra entre um presidente eleito com milhões de votos competindo com um primeiro-ministro eleito pelo Parlamento. E isso com certeza aconteceria no Brasil, que tem a tradição personalista. O presidente de Estado, animado pela sua expressiva votação, faria o possível para derrubar o Primeiro Ministro, ao primeiro conflito de interesses.
O Imperador, por ser apartidário, pode e deve ser imparcial. Um presidente eleito vem sempre de um Partido político, representa a ideologia daquele partido, tem prazo limitado para exercer o seu cargo e, via de regra, aproveita esse tempo para atender aos interesses dos grupos econômicos e ideológicos que o colocaram no poder. O Presidente é eleito por meio de uma campanha presidencial cara, financiada pelos cofres públicos e pelos empresários donos de bancos, latifúndios e transnacionais – e até por governos estrangeiros (caixas-2 de campanhas).

16. Quais as funções de um Imperador?
O Monarca não legisla e nem exerce o poder executivo, mas tem atribuições importantíssimas. O Imperador é o Chefe de Estado, e seu trabalho é semelhante ao de um Juiz. Ele tem a imparcialidade necessária para aprovar ou vetar projetos de leis, caso esses sejam inconstitucionais ou tragam prejuízo ao povo. Resolve impasses entre os poderes destituindo o governo ou dissolvendo o Parlamento mediante convocação de novas eleições, nos termos da Constituição, nomeia juízes, função que exige os mais altos critérios e imparcialidade. Todas essas funções variam conforme o país e são previstas na Constituição. E todas elas exigem um grande preparo, conhecimento dos problemas nacionais, amor incondicional à Pátria, e uma preparação desde a infância para o exercício desse serviço à Nação.

17. Os monarquistas pregam o Direito Divino dos Reis?
A Monarquia, como forma de governo que atravessa os séculos, teve fases em que foi Teocrática e Absolutista. Em certos momentos históricos, certamente existiu a crença no direito Divino dos Reis, mas no momento histórico atual, o que defendemos é a Monarquia Parlamentarista, alicerçada sobretudo na tradição histórica. O Brasil é um país com uma riqueza cultural fantástica, e uma grande diversidade religiosa. O Imperador deverá representar a totalidade da Nação, mesmo que, em caráter pessoal, professe sua própria Religião. A crença ou a descrença no direito divino dos Reis, como todas as coisas de âmbito religioso, é estritamente pessoal. A proposta dos monarquistas é exclusivamente política.

18. Basta instaurar a Monarquia Parlamentarista no Brasil para que o nosso país melhore?
A Monarquia Parlamentarista não pretende ser uma Fórmula Mágica. Esse tipo de “propaganda enganosa”, são os partidos que costumam fazer em tempos de eleição. Nosso país tem problemas complexos demais, e simplificar é um erro, e dizer que uma simples mudança de sistema vai resolver tudo é também outro erro.
Nós propomos é um novo modelo – a Monarquia Parlamentarista – que gere um equilíbrio maior, e que aponte caminhos para que o povo – e apenas ele – encontre as suas próprias soluções; o fim da cultura do “salvador da Pátria”, o super-presidente que vem a cada 4 anos para resolver todos os problemas. Um povo esclarecido e participante, com um sistema que lhe propicie os meios necessários para exigir ética de seus políticos, especialmente do poder legislativo, e cobrar as suas promessas, levando o país a uma era de desenvolvimento. Estabilidade, ética e participação popular, aliadas a uma revitalização na auto-estima de nossa Nação. Resumindo, um Brasil finalmente adulto, seguro e responsável. Não admira que tantas velhas raposas da política resistam com unhas e dentes a essas mudanças!

19. A Monarquia só existe nos países europeus, o Brasil não tem tradição monárquica, por quê pensam que no Brasil isso funcionaria?
Vamos lembrar que Canadá e Austrália não são países europeus, e são Monarquias; e que o Brasil já nasceu monárquico, aliás, sua unidade consolidou-se durante o Império, no reinado de D. Pedro II.
A Austrália confirmou a Monarquia, em recente plebiscito; a Espanha, recentemente restaurou a Monarquia; a Noruega, ao se tornar independente, em 1905, consultou o povo em plebiscito e escolheu ser monarquia (mesmo sem ter nenhuma Família Real).
A questão é que os brasileiros desejam o desenvolvimento, mas por terem uma baixíssima auto-estima, acham que nada daria certo neste país.
O Brasil não precisa alinhar-se a nenhum sistema, seja o presidencialismo estadunidense, seja o parlamentarismo europeu, republicano ou monárquico.
Temos nossas raízes históricas, que definem nossa própria identidade. Nenhum povo é melhor ou pior do que o brasileiro, apenas estamos atravessando uma fase de auto-depreciação que começou com o golpe de 1889.

20. O fato de uma pessoa simplesmente por nascer em uma família Real, e ganhar o direito de ser sustentada e receber inúmeros privilégios, não seria a institucionalização das diferenças sociais, e a negação da democracia?
A Chefia de Estado em uma Monarquia é uma função única, e não deve ser encarada como um favoritismo especial a uma pessoa. Ela é, na verdade, um serviço especial que um indivíduo presta à Nação. O prestígio pessoal adquirido pela função de Monarca deve-se principalmente por ele ser o representante da Nação, e não a sua personalidade particular. Quando morre um monarca, o próximo na sucessão assume imediatamente o seu lugar, porque o indivíduo morre, mas a Nação permanece.
Existe uma rejeição à hereditariedade da Realeza, que não passa de preconceito. Afinal, na república convivemos com um elitismo desenfreado, onde as elites, sem nenhuma figura “acima” delas (ou seja, sem o Monarca) formam as oligarquias, que assumem o papel de casta superior – sem nenhum mérito ou representatividade. Por exemplo, na república velha, o governo era controlado pelas ricas oligarquias dos cafeicultores. As pessoas criticam a hereditariedade da Realeza, e aceitam o elitismo ilegítimo das oligarquias.
Na monarquia, a expressão popular ocorre por meio das eleições parlamentares, que garantem total participação do povo na escolha de seus governantes, e o monarca vem a ser o ponto de equilíbrio,o qual, em sua função de coordenar e combinar as forças, garante o pleno exercício da democracia.
A existência de uma Família Imperial tem um sentido prático: a cultura familiar da Realeza, a formação dos herdeiros, que recebem no dia a dia a vivência necessária para exercer a função de Monarca. Isso inclui regras de comportamento, acompanhamento dos problemas nacionais, respeito à Tradição monárquica, e consciência do papel do Monarca como representante máximo da Pátria.
Pode-se afirmar que o Imperador é o Servidor máximo da Nação, e que sua vida contém muito mais renúncias e sacrifícios do que propriamente privilégios, e que ele não é obrigado, mas aceita cumprir essa missão voluntariamente, por amor à Pátria.

21. Como se daria a volta da Monarquia no Brasil?
Os monarquistas defendem a Restauração por meio de Plebiscito.

sábado, 22 de agosto de 2009

ENGENHEIROS DO UNIVERSO

Formatura, Colação de Grau, Missa, Culto... Solenidades!!! O fim de uma época da vida maravilhosa: a Universidade. Essa postagem é em homenagem aos meus primos: ANDERSON FELIPE RODRIGUES e FRANKLIN FILGUEIRA FELIPE, os mais novos Engenheiros Civis da família!



→ Engenheiros do Universo.

Parentes, amigos, irmãos, primos, colegas...
Não me peçam para pôr em ordem tudo isso.
Não saberia fazê-lo! Mas vocês são como uma mistura de tudo isso.
Tenho uma breve mensagem a dizer-lhes:
Tendo consciência ou não, vocês têm uma missão.
Mas não se assustem! Todos possuem uma missão.
Alguns descobrem isso logo cedo, outros quando estão na velhice,
E outros sequer descobrem. A vida tem dessas.
Mas voltemos a vocês.
Parabéns! Enfrentaram e derrotaram mais uma etapa do jogo chamado “Vida”.
Lutaram e venceram! Mas nem sempre vencer é o suficiente.
O mais importante, na verdade, é aprender.
Vencer sem ganhar experiência, é mesmo uma vitória?
Talvez o seja!
Mas há derrotas que ensinam mais do que vitórias.
O que importa é que é hora de ver o que vocês aprenderam até aqui.
Quase uma geração de vida, antropologicamente falando.
Quase vinte e cinco anos de estrada.
Aprenderam cálculo I, II, III; aprenderam misturas;
Aprenderam a lidar com números...
Aprenderam tudo isso que só de pensar
Provoca dor de cabeça em alguém da área de humanas. Meu caso!
Mas não é sobre isso que quero falar.
Falo que a hora é propícia para uma reflexão interna e intensa.
Que não precisa ser compartilhada com ninguém.
Só com vocês mesmos.
É hora, por exemplo, de ajudar a criar um mundo melhor.
Cada qual à sua forma.
Uns o farão escrevendo; outros pintando, outros ensinando,
Outros construindo...
Raul Seixas cantou certa vez sobre o Carpinteiro do Universo.
Permitam-me chamar-lhes de: “Engenheiros do Universo”.
Projetem casas, apartamentos, grandes reformas...
Mas não parem por aí.
Devolvam à natureza algo melhor do que ela entregou ao mundo.
E esta é missão muito difícil.
Edifiquem seus espíritos, ajudem a reformar o interior das outras pessoas.
Projetem caráter! Reformem o mundo.
E olha... como o mundo precisa de reformas! Mas não se preocupem.
Vocês não estarão sozinhos nessa imensa reforma.
Junto a vocês estarão os arquitetos, os poetas, os professores, os biólogos, os médicos, os nutricionistas, os cientistas, técnicos de informática, escritores, mães, pais, amigos...
Não vou mentir, não encontrarão muitos de vocês.
Mas quem prefere quantidade à qualidade?
Então, hoje, comecem uma grande obra na vida de vocês.
Conheçam-se! Construam uma ponte para atingir seus espíritos,
E um dia se darão conta de que são engenheiros de vocês mesmos!

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Engenheiro Franklin Filgueira Felipe (Lub's)


Engenheiro Anderson Felipe Rodrigues (Tronn)

sábado, 15 de agosto de 2009

ESCAPISMO

"Se, em princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela."
(Albert Einstein)
Caros leitores,
muito me honra que leiam minhas postagens, mais ainda que se deem ao trabalho de comentar algumas delas. Sempre soube que o "lado" que escolhi, ou melhor, o lado que descobri ser meu, é um lado trilhado por poucos. Um lado solitário, mas não menos belo por causa disso. Talvez até mais. Lembro que Rubem Alves escreveu certa vez que no mundo da Poesia, só se entra sozinho. Essa postagem é dedicada a um colega anônimo. Sem mais detalhes... Quem gosta de quebra-cabeças, taí um legal pra montar...
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→ ESCAPISMO

Foges da realidade, tu me dizes
E a realidade que vejo, não é a tua.
A tua é um fogo que queimou tuas diretrizes
A minha é fogo que machuca tua carne nua.

A realidade virtual é hoje realidade!
E os sonhos quando alcançados deixam de ser sonhos.
Tornam-se reais, e independente da idade
Devemos tê-los, ou seremos apenas rebanho.

Baboseiras idealizadas! Bradam aos quatro cantos!
Ai de nós se os gênios tivessem acreditado
Ai do mundo, que hoje seria quadrado!

Por fim pergunto-me, o que é um homem sem sonhos?
Eu mesmo respondo: alguém que não sabe pelo quê lutar.

Ficam numa realidade detestável e os que sonham, escapam para um melhor lugar.

(R. C. Felipe, em 08.09.2009)

domingo, 9 de agosto de 2009

11 de AGOSTO - FELIZ DIA DO ESTUDANTE!


Ser Estudante é ter problemas gigantescos,
Como não ter estudado para a prova do dia seguinte.
É querer que todos esses problemas desapareçam
E querer todos de volta quando não mais os têm.
Ser Estudante é ir feliz à escola ou à Universidade
Apenas para ver os amigos.
É ter um professor odiado e outro preferido,
É não saber que ambos farão falta quando perdidos.
Ser Estudante é ter uma matéria preferida e outra complicada
Aquela que se mata de estudar e quando vem o resultado: nada!
Por isso ser Estudante é ter colado, ao menos uma vez na vida!
Ter consciência que o futuro é agora, é característica do bom estudante,
Mas é mau estudante quem só pensa em estudar.
Acontece que a vida depois não vai parar para que se recupere a juventude.
Então ser Estudante é, principalmente, saber estudar.
Ser Estudante é ser curioso. É querer indagar! É parar pra pensar
Com a própria cabeça, pois todos podem raciocinar.
Ser Estudante é se esforçar para dar o melhor de si, sem se importar com a nota!
Uma nota não avalia um Estudante, o Estudante deve avaliar sua nota!
Pensem nisso, Estudantes!

Feliz dia do Estudante pros meus alunos!!! \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
ps: a próxima postagem já está pronta! Acabou de ser feita na verdade, mas só não postei agora porque pensei que não vale a pena deixar o Dia do Estudante passar em branco. Mas... Aguardem...

sábado, 1 de agosto de 2009

MONARQUISTA?!?! Parte I - Esclarecimentos

Primeiro: quero ressaltar que essa não é a última postagem sobre o assunto!


Segundo: Minha intenção não é torná-lo monarquista, e sim fazê-lo entender um pouco mais sobre minha decisão de apoiar a mudança do sistema de governo brasileiro.




Feitas as ressalvas, vamos começar!
No ano passado – 2008 – tomei uma decisão. Decisão essa que entendo estar ajudando na construção de um Brasil mais digno e menos corrupto, tanto para os que estão aqui (como eu), quanto para os que ainda hão de vir (meus descendentes), como por todos aqueles que lutaram e morreram pela Egrégora do país (nossos ascendentes). Decisão essa bem diferente da de muitos (e justamente pela falta de informação desses muitos, não de todos).


Nunca acreditei que o que a maioria escolhe é, necessariamente, o melhor para todos, e exemplos de maioria que optou errado, temos muitos. Optei por me tornar MONARQUISTA! E este espaço no blog é para tirar algumas dúvidas básicas e frequentes sobre o que é um governo monárquico e o que seria um governo deste tipo no Brasil nos dias de hoje. Outras postagens (que não serão necessariamente sequenciais) aparecerão neste blog a fim de tornar o leitor mais familiarizado com a Monarquia-Parlamentar no Brasil.


Por último, peço encarecidamente que leiam toda a postagem. Será um pouco maior do que o normal, mas entenda que você estará aprendendo algo que talvez desconheça, não é algo como postagens sobre “Cuscuz” que em nada acrescenta, como já vi outros blogs por aí postando - :P. É também pra ver se acabam os “brilhantes” argumentos que muitos gostam de usar quando conversam comigo sobre monarquia, segue alguns deles:
“Eu apoio a monarquia se eu for o rei!”
“Sustentar um monte de vagabundos??? Deus me livre!”
“Não quero ninguém sentado num trono dizendo o que eu tenho que fazer!”




E agora, alguns esclarecimentos.








Bandeira do Brasil Império





1. O que é sistema de governo, qual é o do Brasil, e qual o que os monarquistas apóiam?
R= Basicamente, o sistema de governo é escolhido pelos cidadãos de cada país e representa a forma de governar a Nação. No Brasil vivemos em uma República Presidencialista (que começou ilegitimamente com um Golpe Militar em 15 de novembro de 1889 e foi posteriormente escolhida legitimamente como forma de governo do nosso país, em 1993, num plebiscito nacional). Os monarquistas apóiam a Monarquia Parlamentarista.

2. Mas o Brasil já foi uma Monarquia, não seria então um retrocesso se voltássemos a esse sistema de governo?
R= Pelo contrário! A Restauração Monárquica seria a reconquista da democracia, para um futuro melhor. Evidentemente que essa retomada seria em um contexto contemporâneo, Constitucional, Parlamentarista, adaptado ao século XXI. A maioria das Nações mais desenvolvidas, ricas e modernas do mundo são Monarquias Parlamentaristas. Suécia, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Espanha, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão (dentre muitos outros) são Monarquias. Acontece que mais de um século de preconceito, inclusive no ensino público, induz todos a pensarem que a Monarquia é atraso e que república é progresso. E pode ter certeza, há uma razão para que esse tipo de pensamento seja disseminado.

3. A república funciona melhor do que a monarquia?
R= Não! A república privilegia o dinheiro, a monarquia privilegia a moral. A República das Oligarquias do Brasil vem ao longo de décadas mantendo uma minoria parasitando a Nação, à custa do povo brasileiro, iludido com a ficção eleitoreira. Se é realmente o povo quem escolhe seus governantes, por quê são sempre as mesmas oligarquias que dominam o Brasil? O que vemos, na verdade, é o poder do dinheiro manipulando a opinião pública.

4. E nós temos um Rei pronto para assumir?


R= Sim! O Brasil é o único país da América Latina a possuir uma Família Real. Dom Luiz de Orléans e Bragança (71) é o nosso primeiro Chefe de Estado na linha de sucessão e é trineto de D. Pedro II e bisneto da Princesa Isabel. Atualmente, como muitos podem ter visto, o 4º dessa linha de sucessão, D. Pedro Luiz de Orléans e Bragança (26), morreu tragicamente no acidente com o voo 447 da Air France, passando então o lugar para seu irmão mais novo D. Rafael de Orléans e Bragança(23). O herdeiro é educado, desde cedo, para um dia assumir o “trono” e a ser representante maior do povo de seu país. O 2º na linha de sucessão é D. Bertrand de Orléans e Bragança (68), e o 3º é D. Antônio de Orléans e Bragança (59), pai de D. Rafael. Veja as imagens abaixo:





D. Luiz de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial Brasileira

Linha de sucessão da Família Imperial Brasileira

5. Com a Monarquia perderemos o direito de votar em nossos governantes?
R= Não! Essa é uma confusão muito comum! Na verdade, é um dogma, colocado nas mentes brasileiras em um século de doutrinação. Associa-se república ao voto, a “escolher nossos governantes”, e monarquia ao poder absoluto. Vemos que isso é ficção, principalmente no caso brasileiro. “Escolher o governante” sempre foi coisa rara na república brasileira, desde as ditaduras militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nas oligarquias ferozes da “República Velha”, o período da ditadura Vargas, o regime militar de 1964... isso tudo é república!
Na Monarquia Constitucional Parlamentarista, o povo ESCOLHE o governo. Simplesmente porque o sistema de governo proposto é o Parlamentarismo, cujo Estado é representado pelo Imperador, e o GOVERNO é exercido pelo Primeiro Ministro, que representa o partido majoritário no Parlamento, ESCOLHIDO pelo povo.
É infinitamente mais fácil (e perigoso) um golpe de Estado republicano (Ditadura), do que acontecer que um monarca feche o Parlamento e passe a governar por decretos.

6. Chefe de Estado e Chefe de Governo... Qual a diferença?
R= As funções de chefia de Estado e de chefia de Governo estão separadas. O Chefe de Governo é o primeiro-ministro, enquanto que a chefia de Estado é exercida pelo Imperador, que não está envolvido com política para poder assumir o cargo. Enquanto há o chefe de Estado (Imperador) para se preocupar com problemas de longo prazo que devem começar a serem tratados no Brasil, como a educação, saúde e outras obras a longo prazo, o chefe de Governo (primeiro-ministro) deve se preocupar com assuntos mais urgentes e imediatos. Na república há sempre o demérito de um partido político a outros rivais. Se a oposição sobre ao poder, trata logo de acabar com as obras do seu antecessor, ou as deixa inacabadas. Qual o Imperador que irá querer destruir o que seu próprio pai começou? O Imperador, por ser apartidário, pode e deve ser imparcial. Ele tem um papel essencial em prover a sensação de estabilidade e continuidade em tempos de mudança social e política. O sistema de monarquia constitucional preenche o espaço vazio deixado pelos partidos políticos quando se alternam no poder. O imperador, graças ao seu presumível longo reinado, possui mais conhecimento e experiência quanto à estrutura de poder e questões pertinentes à nação que nenhum político jamais poderia vir a ter.

7. E o que garante a imparcialidade do Imperador?
R= O Imperador é um ser humano, e naturalmente pode simpatizar mais com um partido do que com outro, mas de qualquer maneira ele não estará jamais comprometido com nenhum grupo, como acontece com um presidente eleito, que sempre favorecerá o seu partido. Além disso, o Monarca só pode se manter no trono caso seja imparcial, e ele sabe disso. O Monarca parcial cai (mediante dispositivos constitucionais) e dá lugar ao próximo na linha de sucessão legítima. A imparcialidade não deve ser confundida com omissão. A imparcialidade é o não favorecimento de grupos ou partidos, de forma a prejudicar outros. A vantagem de uma Monarquia é que o Imperador não é eleito, logo, não tem vínculos partidários e nem eleitoreiros com quem financia a campanha política. O rei só deve obediência e satisfações ao Povo e à Constituição. Ele não interfere no Governo, e é encarregado de proteger a Constituição e o Povo dos maus governantes, além de resolver impasses políticos entre os três poderes. E somente um Imperador tem a isenção necessária para nomear pessoas para cargos que exigem imparcialidade (como os de juízes de instâncias superiores) sem obedecer a nenhum interesse partidário e eleitoreiro, que é o que acontece no presidencialismo. O Imperador tem uma vida inteira para servir à Pátria e preparar seu sucessor.

8. E se o Imperador for corrupto?
R= O Monarca dificilmente se corromperá, pela lógica simples de seu cargo: ele é vitalício, portanto o Imperador só irá embora quando morrer. E é hereditário, o que significa que durante o seu reinado ele precisa obter o respeito do povo, até mesmo para garantir a sucessão, pois um ato ilícito, dependendo das proporções, pode derrubar toda a Dinastia, ou até mesmo a Monarquia. Nas monarquias parlamentaristas, para se substituir um Monarca não há a necessidade de revoluções e derramamento de sangue, como já aconteceu tantas vezes na História. Isso ocorria por serem monarquias absolutistas. Nas modernas monarquias, os atos da Família reinante são controlados pelo Senado. Só é preciso que o Parlamento ou Senado delibere, e invalide o Monarca por incapacidade moral, mental ou física. Assim, a Chefia de Estado passa ao regente, até que o herdeiro assuma o trono. Entretanto, a própria Dinastia sabe que a Chefia de Estado é um poder concedido pelo povo, em confiança, e cuida para merecer sempre essa confiança. A maior garantia da imparcialidade e da respeitabilidade do Imperador é o seu preparo desde a infância, sob as vistas de toda a Nação, totalmente independente de grupos financeiros e políticos, e totalmente comprometido com o Povo.

9. E as despesas da Família Real? A Monarquia é cara?
R= É muito mais caro sustentar uma república que sustentar uma monarquia. Na república do Brasil, sustentamos o presidente, todos os ex-presidentes (e ex-presidente é todo aquele que ocupou o cargo um único dia que seja, vice-presidentes e presidentes da Câmara inclusos), todas as viúvas de ex-presidentes e para cada ex-presidente são pagos seis assessores, mesmo que o ex-presidente em questão não esteja ocupando nenhuma função. Em uma monarquia, são sustentados apenas o monarca e seu herdeiro. O Brasil gasta com a Presidência seis vezes mais do que gastam os britânicos para sustentar sua Monarquia, que é a mais cara de todas – as outras monarquias são ainda mais baratas.

10. Pra que tudo isso? Não é melhor deixar como está?
R= Eu não acho! Sinto que vivo num país que não tenho representantes! Pago um dos (se não o maior) maiores número de impostos dentre todos os países e não recebo nada em troca! Se quiser boa saúde, tenho que pagar por um bom Plano de Saúde! Se quiser educação de qualidade, tenho que pagar pelas melhores escolas particulares! Se quiser segurança, tenho que pôr cercas elétricas em minha casa! E ainda tenho que aguentar Didi Mocó Sonrizal (exemplo) vir querer aproveitar da consciência dos brasileiros e dizer que temos que doar dinheiro para as crianças que não tem lar, etc. Percebam que nós já DOAMOS ao pagarmos nossos impostos! O dinheiro arrecadado deveria servir para que essas crianças não precisassem de nossa ajuda! As que estão nas ruas também! Quero mudança para que os ensinos nas escolas sejam menos tendenciosos. Quero que nossas crianças aprendam, por exemplo, que o verde e amarelo de nossa bandeira NÃO é pra representar nossas matas nem nossa riqueza! É por trás dele que se esconde a REAL (nos dois sentidos da palavra) origem da identidade brasileira. A Tradição monárquica brasileira começou desde a vinda de D. João VI, em 1808, e em seguida com a transformação do Brasil em Reino (1815), quando o Rio de Janeiro tornou-se a sede oficial de todo o Império Português. A partir de 1822, com a Independência, o Brasil passou a ser Império, abandonando gradualmente as características portuguesas – principalmente sob a influência da Imperatriz Leopoldina, austríaca que assumiu totalmente sua identidade brasileira. As cores de nossa Bandeira, verde (Bragança) e amarelo (Habsburgo), anunciavam que com a união dessas duas Casas Reais, nascia uma nova Dinastia, destinada a reinar no Novo Mundo. E no reinado do Imperador D. Pedro II, ocorreu a valorização dos elementos nacionais, como o indígena e a natureza brasileira. Era o Império nacional, único no mundo, cunhando a identidade brasileira. Somos um país essencialmente monárquico, podemos e devemos restaurar o Império do Brasil.
Quero salientar que muitas ainda são as dúvidas e repostas frequentes que quero colocar para o leitor, contudo, isso acontecerá em outra postagem, para que o blog não fique pedante e cansativo.
Então peço que aguardem. Fiquem à vontade para, em seus comentários, postar outras dúvidas sobre o tema, se eu puder esclarecê-las ficarei contente! A construção do texto acima teve como fonte básica o site da Associação da Causa Imperial: http://www.causaimperial.org.br/