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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO DIA DO ANO

Saudações, caros leitores...

Enfim é chegado o último dia do ano.
Como um amigo meu me disse, certa vez, no Ensino Médio:
"Nós vivemos bem até os 14 anos. Sem responsabilidades grandes, e a vida não exige tanto da gente. A partir dos 15 anos, nossa vida acaba." É claro que eu não vou ser tão rigoroso... A vida não acaba aos 15, entretanto ela, definitivamente, passa muito mais depressa.

Este último dia do ano, é dia de promessas e juras, a maioria nunca cumpridas. É dia de desejar o melhor e abraçar até mesmo aquela pessoa que você não gosta muito. Na verdade, a virada simbólica do ano (lembrando que o Tempo é criação humana) traz algo como que uma renovação. Morremos e ressuscitamos. É a chance de fazer de novo, e desta vez não errar tanto. Poucos percebem, e ainda menos são os que o fazem, em qualquer época do ano. A mudança está dentro de cada um, não nos fogos de artifício que dão boas vindas ao ano novo que começa.

2012 foi um ano bom. Não muito mais que isso. Tive saúde e força para trabalhar, isso já faz dele um bom ano para se lembrar. Mas anos anteriores conseguiram ser melhores. Prevejo coisas boas para 2013, assim como outras que aparecerão como grandes obstáculos e mudanças. Mas tudo isso faz parte da vida, não?

O Blog Sensei Que Nada Sei continuará e entrará pelo seu quarto ano de vida em maio. Sempre com postagens semanais sobre diversos assuntos.

No mais, eu desejo a todos os que acompanham este pequeno, mas aconchegante espaço, muitas felicidades! Que em 2013, possamos estar juntos, ainda que nas postagens. E que todos vocês sejam muito felizes. Principalmente isso.

                                       Feliz Ano Novo!

domingo, 23 de dezembro de 2012

A ÁRVORE DE NATAL



A árvore de Natal é uma das mais populares tradições associadas com a celebração do Natal. É normalmente uma árvore conífera de folhas perenes, ou uma árvore artificial. É costume enfeitá-la com bolas coloridas e outros adornos natalinos. As maiores árvores de Natal do mundo se localizam nas Américas e hemisfério oeste, principalmente nas latitudes centrais entre o Norte da América do Sul e o Sul da América do Norte.

Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.

Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.

Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letônia, em 1510.

No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.

Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.

Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.



FELIZ NATAL!!
Árvore de Natal da minha casa.

domingo, 16 de dezembro de 2012

A TRAVESSIA


 "A TRAVESSIA", ou "OS ÚLTIMOS PRIMEIROS", eram as possíveis escolhas para entitular esta postagem. Decidi pela primeira opção, mas explicarei a outra.

O Tempo vai seguindo seu curso inexoravelmente, e, mais cedo ou mais tarde, vão se encerrando nossas novidades em determinadas áreas. Explico. Dou aulas em escolas desde o ano de 2008, mas empregado em uma empresa mesmo, como funcionário/Professor, desde 2009. Para mim, tudo era novidade: voltar à escola, sentar na Sala dos Professores, discutir projetos com coordenadores e diretores, o contato com os alunos, as aulas, os momentos de brincar, os momentos de falar sério, as broncas... tudo parecia novo e gostoso. Como sentir o cheiro de um livro novo e esperar por uma nova e encantadora história fantasiosa nas páginas da imaginação.

Acontece que muita coisa foi tendo a sua primeira vez, e quando se repetia era bom, mas já não tinha a mesma mágica. E uma das "últimas primeiras coisas" a acontecer, acabou de acontecer! :)
Pela primeira vez, eu dei aula por todo o Ensino Médio para uma mesma turma. E foram logo três!

A minha "famosa" Primeira Turma, de quem tanto falo e motivo de ciúmes de parte dos meus atuais alunos, durou dois anos: 2009 e 2010. Em 2009 eram uma só turma de 1ª série, em 2010 se transformaram em duas turmas de 2ª série. Em 2011 eles estiveram no Pré vestibular, e eu já não fui seu Professor. Mas em 2012, assumi o Pré nessa mesma escola, e daí completei a série das turmas anteriores. Ou seja, dei aula para duas turmas na 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. O mesmo aconteceu em outra escola. E essa postagem é justamente para eles!

Três anos, galerinha... três anos que se passaram com uma rapidez assustadora. Olhando as fotos de vocês na 1ª Série, vi o quanto estão diferentes... mais maduros, mais formados... verdadeiramente Homens e Mulheres. Lembro-me dos primeiros dias de aula, em 2010. Aqueles rostos apreensivos, outros nem tanto. Uma escola nova para alguns, professores novos, o tão aguardado Ensino Médio... A primeira coisa que eu disse a todos, foi que eu não os trataria como crianças. Para mim, vocês já tinham abandonado aquela fase e agora tinham o meu respeito enquanto pessoa que acreditava (e continuo a acreditar) que vocês poderiam mudar tudo. Mudar o bairro, a cidade, o país... Mudar o mundo! Mas ainda assim... eram tão "menores".

A medida que o tempo foi passando, vocês foram mudando o modo de pensar e, principalmente o modo de agir (graças a Deus, pois isso foi facilitando o meu trabalho)! Talvez a insistência dos "Momentos de Reflexão" tenham contribuido para a mudança de alguns, para outros talvez não... Mas sempre insisti, e sempre insistirei nisso! Sei o quanto serviu para muitos.

Não era mais apenas a minha fala que os transformavam em homens e mulheres... seus corpos mudavam junto com suas mentes. Os meninos ganhavam mais músculos, altura, e uma voz mais marcante... As meninas ficavam cada vez mais vaidosas, mais bonitas, mais... mulheres. E eu percebia um cidadão nascendo.

Disse ainda, certa vez, que vocês estavam grávidos de vocês mesmos! Que estava chegando o dia em que dariam a luz a um novo Ser. Alguém que ficaria até o final da vida nesse mundo, e como era importante cuidar dessa gestação própria. Dessa gravidez interior. Para que o novo Ser nascesse bem, com um caráter e personalidade próprios e que fossem, acima de tudo, humanos! Pois bem, vocês nasceram!

Tenho certeza que nenhum de vocês imaginam o quanto tenho orgulho de poder ter contribuído, ainda que minimamente, com esse parto natural. Não imaginam o que cada palavra emotiva e carinhosa nesse final de ano, vinda de cada um de vocês, fazia meu coração sorrir... Não imaginam como torço por vocês e como continuarei torcendo mesmo quando o tempo me fizer esquecer de alguns nomes. Perdoem este futuro velho Professor. :) Peço adiantadas as desculpas pelo meu Eu futuro. Ele não terá culpa...

Eu sou apenas um guia temporário. Sou apenas um barqueiro que os ajuda na Travessia de uma caminho que, nessa fase da vida de vocês, pode ser confuso. Muitos são os percalços, as artimanhas, as pedras no caminho, os caminhos dúbios a serem seguidos... muitos são os erros e estamos, infelizmente, passíveis a cometê-los. Mas talvez por eu já ter percorrido este caminho, ainda posso dizer que há bem pouco tempo, fui encubido dessa tarefa. A tarefa de ajudá-los.

A minha ajuda acaba quando vocês chegam do outro lado. Já tive muita vontade de, sem olhar para trás, acompanhar pelos caminhos à frente, visto que ainda são novos para vocês. Mas aprendi, não sem alguma dorzinha no peito, que não posso. Vocês devem continuar por si mesmos. Vocês devem tropeçar com as próprias pernas, e aprender a lidar com as próprias dores. Não posso sair empurrando cada pedrinha ou te ajudar a desviar de cada estrada esburacada sempre. Eu pisei em algumas das pedras, fui machucado em determinados momentos, mas fui aprendendo a lidar com isso. E não posso querer tirar isso de vocês. O aprendizado também acontece no próprio erro.

O maior e melhor argumento que aceitei para perder a ânsia de acompanhá-los, foi justamente o "olhar para trás". Certa vez, olhei para trás e vi outras turmas... vi outras "pessoinhas" ainda não totalmente formadas, olhando um caminho do seu início... um caminho longo, com pedras e outras armadilhas. Com lágrimas nos olhos, despedi-me dos primeiros. Abracei-os e os fiz entender que podiam e deviam continuar sem mim. Lembro-me até de dizer a eles, com a voz embargada, que outros que nem eles anteriormente, estavam à espera de uma ajudinha para fazer a mesma travessia. Esses outros pelos quais voltei, eram vocês! E sem dúvida alguma, o Tempo me mostrou que fiz a decisão certa! Voltei por vocês... e vejo hoje, o quanto valeu a pena deixar os Primeiros irem, e segurar nas mãos de vocês. Meus últimos primeiros...

Quis o Destino que com vocês eu pudesse ir até um pouco além. Mas mesmo agora, chegamos a um ponto onde não mais posso ir. Gostaria que nunca esquecessem que os admiro! Que tenho orgulho de ter feito parte da vida de vocês! Gostaria que levassem um pouquinho de mim. Apenas do que pode haver de melhor, pois sei que tenho mutios defeitos. Mas quão melhor seria o mundo se as pessoas levassem apenas o que as outras têm de bom, não é mesmo?

Mais uma vez, obrigado por TODO o carinho demonstrado para comigo. Pelas palavras que encheram meu coração de alegria e sentimento de dever cumprido. Gostaria de não esquecê-las jamais!

Obrigado!

Sigam suas vidas, pois há novas "pessoinhas" um tanto perdidas, olhando para os lados e com medo de arriscar uma caminhada mais longa, por não conhecer o caminho direito. Elas precisam que eu fique. E eu ficarei por elas! Se os deixo, não é porque não os gosto, mas porque tenho plena consciência de que já são Homens e Mulheres que, no seus tempos, ajudarão da forma de vocês, "pessoinhas" a caminharem.

Que Deus os abençoe... que proporcione a todos uma vida Longa e Próspera. E que nos  dê vários reencontros. Foi bom estar com todos vocês!!

  TURMA I

 1ª Série A - CAdE - 2010

  2ª Série A - CAdE - 2011

  3ª Série A - CAdE - 2012

TURMA II

  1ª Série B - CAdE - 2010


 2ª Série B - CAdE - 2011


 3ª Série B - CAdE - 2012

TURMA III

 1ª Série - CAP - 2010


 2ª Série - CAP - 2011


3ª Série - CAP - 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SONETO DE RENOVAÇÃO

 

Como que trazido por uma ventania de além mar
Urge uma vontade que parece prisioneira.
Culpa de todos os dias e sorrisos iguais,
Aos olhos dos outros, a dor não é a mesma.
 
As diferenças são os rostos das pessoas
Que mudam e mudam ... e não mudam.
À parte disso, o cotidiano é um carrasco
Que  quer dominar o sentir das sensações futuras.
 
 
Mas é um erro sentir-se presa,
Pois não há prisão pro pensamento
E a Inspiração te acha em qualquer canto.

 
Sentir a melodia tocada afasta o cansaço,
Melhor que a obrigação, é cantar de olhos fechados,
E com a imagem dos teus, cantar todo o encanto...


Em, 02.08.2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

02.12 - PEDRO II


Hoje (02.12) seria o aniversário de S.M.I. D. Pedro II. O Homem que aprendi a conhecer e admirar. Um dos maiores brasileiros que já existiu! Alguém que deu sua vida pelo país e que honrou a nossa Nação de forma grandiosa.

É importante lembrar que este homem foi expulso do país que amava e pelo qual tanto fez. Passou seus últimos dias em um hotelzinho em Paris, sem muitos recursos e saudoso de sua terra.


Recusou toneladas de ouro de indenização por ter sido derrubado do trono. Não queria um dinheiro que era do povo brasileiro. Levou consigo, punhados de terra de todas as províncias, as quais foram colocadas dentro de um travesseiro, posto sob sua cabeça pouco antes de sua morte.

Segundo alguns, suas últimas palavras foram:
"Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Que Deus o proteja!"

Foi ilustre e culto. Falava uns 10 idiomas e sempre estava a ler alguma coisa.

Que Deus guarde perto de si, tão nobre alma. E que o Brasil, tão esquecido de sua história e tradição, possa um dia, reparar tamanha injustiça para com essa figura.

D. Pedro II, que Deus te guarde eternamente.
Agradeço por tudo que fez pelos que estavam aqui naquela época, e pelos que estavam por vir. Se Deus assim permitir, um dia, meu filho terá teu nome.





domingo, 25 de novembro de 2012

CANSAÇO


 Enfim o ano vai chegando ao seu final...
Faltando ainda pouco mais de um mês, 2012 vai se tornando mais calmo a partir de agora.
No meu caso, enquanto Professor que sou, o cansaço bate de forma pesada. Não só em mim, mas nos meus companheiros de trabalho também. É quase que o assunto do momento. Como nos cansa corrigir provas, elaborar tantas outras, de final de bimestre/trimestre, de recuperação, de reposição, de recuperação final...

Se eu estou reclamando do meu trabalho? Não, não estou. Sei que tantos outros que trabalham com outros ofícios, a essa altura do campeonato também estão cansados, mas é cansativo, independente do quanto você goste ou não do seu trabalho.

Dezembro é um mês muito mais calma, visto que vários alunos já passaram por média, e as aulas vão diminuindo aos poucos. O vestibular vai passando, o ENEM também, e vamos dando uma respirada, guardando um pouco de fôlego para torcer pelo sucesso dos nossos alunos. Mas ainda assim é cansativo.

Nossa mente fica tão saturada, que até uma simples tarefa de escolher sobre o que postar no seu blog semanal, se torna missão difícil! Mas, como bom guerreiro, eis a postagem da semana! :)

A vontade é que dezembro e janeiro se arraste, para que possamos aproveitar muito. Cinemas e encontros com os amigos devem ser priorizados, ao menos na minha opinião. Dormir até tarde será um luxo bastante apreciado. Além de um ou dois dias na praia, um bom livro... antes que tudo recomece novamente. É bom reunirmos forças, pois nunca é fácil.

Desejo a todos os meus amigos e amigas, colegas ou não de profissão, que aproveitem os ventos favoráveis que estão por vir... Eles tem o dom de trazerem consigo a renovação.

Um abraço a todos!


domingo, 18 de novembro de 2012

NOVE

Nove.
Um número natural apenas, que pode representar muita coisa.
Em Roma, os meninos recebiam seus nomes no nono dia.

Nove dias atrás, várias novas vidas surgiam nesse planeta. Dentre esses novos pacotinhos de esperança, um deles foi endereçado à minha família. Mais precisamente, aos cuidados de minha prima. Esse pacotinho, fofo, após nove dias, é de uma fofura máxima, e recebeu um lindo nome: Lívia.
 
O nosso mundo, todos os dias, tem a chance de ser diferente. De lutar por sua sobrevivência. Na verdade, as pessoas têm essa chance. Há milênios, os homens evoluem, ao mesmo tempo em que cometem os mesmos erros. Parece que nossa tecnologia e ciência avançam a passos largos... mas qual o motivo de nossa humanidade permanecer estática? Por que não educarmos uma geração, em âmbito mundial, que seria responsável por salvar a humanidade? Não precisaríamos gastar tanto com armas, se ensinássemos a respeitar as diferenças. Não precisaríamos gastar com segurança extra, se aprendêssemos a amar o próximo. É sim, muito utópico, mas faz-se cada vez mais necessário.
Lívia tem nove dias de vida. Logo terá nove meses, e estará andando... em algum tempo, estará balbuciando suas primeiras palavrinhas. Quando sua mãe piscar mais demorado, Lívia estará com nove anos. Talvez fazendo ballet ou até futebol. Não sabemos e nem podemos escolher os gostos dos nossos filhos.

Lívia estudará e entrará numa universidade. Conseguirá um emprego. Terá um namorado. Casará. Lívia vai viajar e realizar sonhos. Ficará grávida. Por nove meses esperará um pacotinho endereçado a ela, com todo amor e carinho. E aos noventa anos, terá tido uma vida feliz e influente. É o que desejo para Lívia. Sem nem mesmo estar mais por este plano. É um ciclo.

Que todo o amor dedicado a este embrulho divino, seja forte o suficiente para fazer dessa priminha, uma mulher extraordinária!

Parabéns Livinha, pelos seus nove dias de vida!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

[Postagem Extra] - SQNS ENTREVISTA - O DONO DO BLOG


Caros leitores, essa não é uma exaltação à minha pessoa, ou mesmo falta de modéstia! rsrsrs
Apenas uma postagem extra em homenagem ao meu aniversário! Hoje completo 27 anos de vida e encontrei esta forma de não deixar passar isso em branco, mesmo porque, em outras oportunidades, já falei sobre meu próprio aniversário! Não gosto de deixar passar "em branco".

A sessão ENTREVISTA do Blog então, desta vez, vai entrevistar o dono do Blog. Eu mesmo! u.u

Vamos lá!! Conheça um pouco mais sobre mim.

SQNS - Rodrigo, por quê o apelido de "Sensei"?

SENSEI - Bem... meu nome completo é simples (e o acho muito bonito): Rodrigo (nome que minha mãe, desde solteira, queria colocar em um filho), Cavalcanti (por parte da família materna) e Felipe (por parte de pai. "Felipe" é sobrenome mesmo... as pessoas costumam se surpreender quando descobrem). "Sensei", significa "mestre", "professor", "aquele que ensina algo", no idioma japonês. Visto que gosto bastante da cultura oriental, os amigos da Universidade disseram que eu seria um "Sensei", referindo-se ao fato de me tornar Professor. Daí, comecei a colocar o "Sensei" ao lado do Rodrigo. :) Parece que pegou!

SQNS - E você tem outros apelidos?

SENSEI - Bem... na verdade, muitos. :) Alguns que poucas pessoas me chamam, outros que uma só pessoa me chama, e outros ainda relacionados à familiares e amigos mais próximos. Alguns exemplos de apelidos de família são: Roger, Rogerinho, Moore, Rô, Rozinho, Caymmi, Escayme, Mooresvaldo, Moorescayme, enfim... são muitos e longos demais para contar a história. hehehehe A família está por dentro. :) Ainda tem outros, mais relacionados aos amigos próximos: Panda, Ron... :)

SQNS - Você escreve bastante sobre sua Profissão. Ser Professor foi o que você sempre quis?

SENSEI - Não! Por incrível que pareça, não. Eu sempre quis ser biólogo e me especializar em cetáceos. Minha infância e adolescência foi pensando nisso. Sonhava em trabalhar no Sea World com baleias orcas, golfinhos ou até tartarugas marinhas. Cheguei a fazer vestibular para Ciências Biológicas, mas não tive muito sucesso. :) Acontece que descobri que apenas admirava muito esse ofício, mas que minha área de atuação era HUMANAS. Tentei ser Professor de inglês, mas não passei no meu segundo vestibular, e pretendia repetir a escolha. Todavia, o Curso de História me pareceu tentador. Fiz o terceiro vestibular com a pressão de ter primos e amigos que já tinham entrado na Universidade. Graças a Deus e a uns tempinhos a mais de estudos, consegui uma importanten vitória. Passei em 1º lugar em História e fiz um bom curso. Ao entrar numa sala de aula de Ensino Médio pela primeira vez, me encantei com a possibilidade de "contaminar" as pessoas de uma maneira benéfica. E aí começou minha paixão e odisséia na Educação.

SQNS - Como você se sente sabendo que sua profissão é uma das mais lindas e menos valorizadas pela sociedade?

SENSEI - Acho que não é pela sociedade em si que ela é desvalorizada. Se você conversar com as pessoas nas ruas, você verá que as pessoas acham muito importante o papel do Professor na sociedade. Acho que o governo (independente de qual partido esteja no poder), são os principais culpados por essa perpetuação da desvalorização do profissional. Não acho que seja só culpa do governo também... há uma falta de união dos profissionais de Educação, há uma falta de respeito do corpo discente para com o docente... enfim... é uma realidade que nem gosto muito de pensar, pois me entristeço.

SQNS - E não pensa em mudar de profissão, então? Algo que seja mais valorizado?

SENSEI - A única coisa que eu gostaria de ser, mais do que Professor, é escritor. Sou sonhador... gosto das literaturas, dos contos, da fantasia... sonho em colocar no papel um pouco do mundo que criei para mim mesmo em minha mente. Falta muito tempo (ou mesmo ação de minha parte) para colocar este ideal em prática. Sonho em influenciar pessoas positivamente através dos meus escritos. No mais, eu tento ver o lado bom da minha profissão. A satisfação no rosto de um jovem e a certeza que você contribuiu na vida dele é algo muito difícil de explicar. Poder tentar ser um bom exemplo para ele, tentar mostrar, com suas atitudes, que caráter, honra e probidade são coisas inegociáveis, é trabalho árduo, mas recompensador. Encontrá-los, anos depois, bem de vida, e homens e mulheres feitos, conhecedores de seus deveres e responsáveis por suas vidas, nos faz bem. Faz bem a alma. Ao espírito.

SQNS - Você disse que gostava muito da cultura japonesa. Gostaria de morar no Japão?

SENSEI - Não! kkkkkkkk Gostaria de CONHECER o Japão! E pretendo. Tenho planos com meu primo Anderson de em janeiro de 2015 realizar essa viagem. É algo tão diferente que não me sentiria à vontade de mudar meu cotidiano tão drasticamente. Mas conhecer sim, é um dos meus sonhos.

SQNS - Mas você moraria em outro país?

SENSEI - Com certeza! Principalmente pela atual situação do Brasil. Gostaria de morar, principalmente, no Canadá. Mas Inglaterra e EUA, também seriam boas opções.

SQNS - A que você se refere quando diz da "atual situação do Brasil"?

SENSEI - Refiro-me à falta de ética geral, ao "jeitinho brasileiro" que está tomando conta da sociedade como um câncer. Ao fato de ser "esperto" e lograr o outro como uma qualidade. Quem é honesto no Brasil hoje é considerado idiota. Falta hombridade, falta amor à Pátria, falta respeito, falta... falta... e falta... São problemas tão graves que, mesmo amando como eu amo o meu país, eu me ausentaria sim, não sei por quanto tempo. Mas se houvesse a possibildiade de criar filhos em um dos outros países citados, eu o faria. Infelizmente.

SQNS - Sobre questões políticas. Como você se vê no quadro político brasileiro? Tem algum partido que gosta mais?
 
SENSEI - Sou Monarquista. E isso para muitos é algo impensável. Descobri a proposta monárquica através de um amigo e Professor, e a partir de sua deixa, comecei a pesquisar sobre o tema. Saber se era viável. Em pouco tempo, descobri que havia muitos brasileiros que apostavam nesse ideal, e ao estudar melhor a época do Brasil Império, e as monarquias parlamentares pelo mundo, sem dúvida tornei-me monarquista! Não sou de "direita", de "centro" ou de "esquerda". Mesmo porque esses conceitos no Brasil estão perdidos e nada valem. Ouvi certa vez uma ótima definição de política brasileira: "é a ciência das conveniências". Sou conservador do que é bom, dos bons costumes, do respeito e da honra. E não acredito em ideologias que nunca deram certo em canto nenhum, nem em nenhum momento no mundo.
 
SQNS - Por que criar um Blog?

SENSEI - Acho que nos dias de hoje, com as ferramentas que a internet oferece, as pessoas passaram a se expôr muito mais. A ideia de escrever algo, postar, e em minutos pessoas de qualquer parte do mundo terem acesso, me fascina. A velocidade da informação. Criei este blog sem a intenção de torná-lo grandioso. Ainda não está tudo isso, mas recebe uma grande quantidade de visitas por dia. Aqui comento um pouco sobre meus pensamentos relacionados a temas diversos. Gosto dele. Procuro sempre atualizá-lo, todas as semanas.

SQNS - Para não ficar tão extenso... vamos a um "bate bola - jogo rápido".

SENSEI - Bora! :P

SQNS - Um esporte.

SENSEI - Futebol. Torço para o SPFC. Mas pretendo começar, ainda este ano, a praticar Kenjutsu.

SQNS - Um ícone no esporte.

SENSEI - Rogério Ceni. Pelo profissionalismo e, até onde eu sei, caráter.

SQNS - Um sonho.

SENSEI - Um só??? rsrsrsrs Ser pai é um deles.




SQNS - Um país.

SENSEI - Brasil. Pelo seu passado.

SQNS - Amizade.

SENSEI - Parte de mim.

SQNS - Família.

SENSEI - Amo. Mesmo sem eles terem tanta certeza.

SQNS - Professor.

SENSEI - A Profissão mais linda do mundo.

SQNS - Um agradecimento.

SENSEI - Acho que aos meus pais. Pela vida que puderam me proporcionar na infância e início da adolescência.
 
SQNS - Uma pessoa que admira.

SENSEI - É sacanagem dizer uma só... Mas já que já falei da infância e adolescência, vou falar da fase pós 20 anos. O Professor Spencer. Exemplo M-Á-X-I-M-O de caráter, honra, hombridade e sabedoria que eu tive a oportunidade de conhecer. Sou outra pessoa, inclusive espiritualmente, depois de o ter conhecido.

SQNS - Um objeto que tem ciúmes.

SENSEI - Qualquer um dos meus bonecos Cloth Myth dos Cavaleiros do Zodíaco. :)

SQNS - Uma comida.

SENSEI - Sobremesa de mousse de limão com avelã, da minha Tia Nilda.

SQNS - Um ídolo para vida.

SENSEI - Naruto!

SQNS - Naruto???

SENSEI - É! Pessoas podem nos decepcionar facilmente. É nesse pequeno garotinho, inventado por uma ideia, que retiro mais exemplos de perseverança e de como, apesar das dificuldades, eu devo correr atrás dos meus objetivos sem machucar as pessoas.

SQNS - Um animal.

SENSEI - Cachorro. O melhor amigo do homem.

SQNS - Uma música.

SENSEI - São muuuitas... mas vou citar uma das preferidas: De onde vem a calma - Los Hermanos.

SQNS - Uma banda.

SENSEI - Como já citei a música de Los Hermanos, a banda vou falar O Teatro Mágico (mas Legião Urbana é foda).

SQNS - Uma poesia.

SENSEI - Soneto de Fidelidade.

SQNS  - Um filme.

SENSEI - O Senhor dos Anéis.

SQNS  - Um livro. 

SENSEI - O Pequeno Príncipe.






SQNS - Uma citação.

SENSEI - Viiixi... Vou no clichê, nem por isso menos verdadeiro: "O mundo dá voltas!"

SQNS - Um medo.

SENSEI - Morrer de doenças que me deixem sofrendo por muito tempo.

SQNS - Uma qualidade que admira.

SENSEI - Bom humor.

SQNS - Uma qualidade que não abre mão.

SENSEI - Não é uma qualdiade... mas valores. Não abro mão de minha honestidade.

SQNS - Para terminar, agradecemos a oportunidade da entrevista, e deixe aí seu recado.

SENSEI - Eu quem agradeço. Meu recado vai para os leitores do Blog: Continuem acompanhando e fiquem um pouco a par do que se passa no meu mundo, através desse canal de comunicação. Obrigado pelo carinho de todos. Hasta la vista!



domingo, 11 de novembro de 2012

MESES ESTRANHOS...


Meses estranhos...

Há meses não escrevo Poesia,
E isso, quando me lembro, me deixa inquieto.
De certo eram mais escassas, em momentos de alegria,
Mas e nos últimos meses?
Por onde ela tem andado?

Quando o mundo não inspira, as cores se ausentam,
E Vida em preto & branco, deveria ser por escolha.

Pior do que o aperto no coração,
É a sensação de vazio.
A sensação de que a vida passa, e nós também.
A sensação de que nada está acontecendo.

Há meses que não escrevo uma Poesia sequer...
Estou fora de forma poética.
Desaprendi a rimar e a construir versos.
Tenho que pegar novamente o jeito.

Este talvez seja um prenúncio
De que nunca posso deixar de lado as palavras,
Principalmente porque elas nunca me deixaram.
Faltaria companheirismo de minha parte.

A quem devo rogar?
Não sei!
Mas sinto que se eu não der a atenção
Que meus versos merecem...
Haverá um Poeta a menos na Terra.
E como precisamos destes seres...

A morte de um Poeta, é a extinção de um mundo.

Em, 11.11.12

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ESTRELAS

"Você não é um corpo com alma.
Você é uma alma, com um corpo."

Esta postagem é dedicada a todos os meus 
que não mais estão neste plano.
 
Desde os primórdios, a morte é um mistério para o homem. E não há indícios de que o deixará de ser num futuro próximo. Já li alguns textos e reflexões que tratam sobre o tema, e tento, ao máximo, encarar com naturalidade aquilo que é tçao natural quanto... a Vida. Mas sendo nascido e criado em uma cultura Ocidental, não é missão das mais fáceis.
No Oriente, as pessoas parecem saber lidar muito melhor com a morte. Encaram, muitas vezes, como algo natural. Isso não quer dizer que não sofram, óbvio. Um antigo ditado japonês, por exemplo, diz que se percebe o quanto uma pessoa que partiu foi amada pela quantidade de lágrimas derramadas por sua partida. Entretanto, quem conhece um pouco da cultura oriental, sabe como esse povo tem um lado espiritual bonito e "bem desenvolvido", se é que posso assim dizer.

A dor de se perder alguém querido é grande. Sofremos por muito tempo (talvez tempo até demais)... Mas aprendi com Sêneca que não há sabedoria nisso. Deve-se sim, vivenciar o luto, mas não viver nele.

Nesse momento, não há muito o que se dizer. Desejo a todos, no dia de hoje (Finados), uma reflexão sobre como encaramos a morte. Rezem, antes de dormir, pelos seus antepassados que já não estão mais por aqui. Orem para que estejam bem e em paz. Assim como nos ensinou o Pequeno Príncipe, eles são agora Estrelas. E suas lembranças devem ser honradas da melhor maneira possível.

Como uma linda reflexão interior, escutem esta linda melodia: IL SILENZIO.


domingo, 28 de outubro de 2012

APOCALIPSE ZUMBI HOJE

 O pior é que são muitos os mortos por dentro.

 É quase certeza que você, caro leitor, já ouviu falar no "Apocalipse Zumbi". Se você não está familiarizado com o termo, saiba que não é o apocalipse bíblico que estamos mais acostumados a ouvir. O Apocalipse Zumbi em questão, surgiu enquanto cenário hipotético da literatura apocalíptica, nos anos de 1960. Ao longo das décadas foi ganhando destaque e sendo divulgado nas formas de filmes, clipes, seriados de tv, histórias em quadrinhos, e de várias outras maneiras. Para exemplificar melhor o que seria o Apocalipse Zumbi, transcreverei um trecho do artigo referente a este tema na Wikipedia.

"Cultuado – e até mesmo aguardado – por muitas pessoas e com base na ficção científica e no terror, a expressão refere-se a uma infestação de zumbis em escala catastrófica, levando todas as sociedades ao colapso, e que rapidamente transformaria esta criatura no ser dominante sobre a Terra. Tais criaturas, hostis à vida humana, atacariam a civilização em proporções esmagadoras, impossíveis de serem controladas por forças militares, mesmo com os recursos atuais à disposição.
Em algumas hipóteses, vítimas de um ataque de zumbi também se transformariam nestas criaturas se sofressem uma mordida ou arranhão de um infectado. Em outras, o vírus pode ser transmitido pelo ar. Finalmente, existe ainda o quadro mais caótico: todo ser humano que morre, seja lá qual for a causa, torna-se um morto-vivo. Nestes cenários, os zumbis caçam seres humanos para se alimentar. A mordida deles causa a infecção que faz com que um sobrevivente de ataque, posteriormente, também se torne um zumbi. Isto logo se torna uma infestação absolutamente incontrolável, com o pânico causado pela 'Praga Zumbi' acarretando o rápido colapso do conceito de civilização como hoje a conhecemos. Em pouco tempo, a existência de vida humana no planeta seria reduzida a poucos grupos de sobreviventes – nômades ou isolados – buscando alimento, suprimentos e lugares seguros num mundo pré-industrial, pós-apocalíptico e devastado."
 Depois de muito bem dito, é hora de fazer as considerações.
Muitas são as histórias (literárias, de tv ou cinema) que, atualmente, circundam nossos meios de comunicação. Eu mesmo já fui a uma festa à fantasia de zumbi. É um cenário que desperta nossa imaginação, que nos faz pensar sobre o que faríamos se nós estivéssemos nessas condições, hoje hipotéticas. Mas . . . Será que é algo tão distante da nossa realidade assim?

 Não precisa ser um bom observador para, ao dar um passeio pela cidade, colégio, shopping ou vizinhança, você encontrar pessoas (geralmente jovens) imersos em seus próprios mundos. Fones de ouvido com o som elevado, para inibir qualquer comunicação mais fácil, jogos nos celulares ou mesmo a internet portátil de tão fácil acesso hoje. Na melhor das hipóteses, ele está com um livro (mas aí está perdoado, rsrs). O mais interessante, é que esse comportamento não é apenas quando estão rodeados de estranhos, mas mesmo quando se encontram com seus amigos. O fone de ouvido parece colado. O aparelho nem está funcionando, mas continua lá, em um vício absurdamente misturado à uma falta de educação. As conversas são encurtadas e os intervalos no colégio são mais solitários que os de outrora. A vontade de saber o que comentaram de sua nova foto em alguma rede social, facilmente supera o respeito para com as antigas autoridades os professores em sala de aula, e mesmo com as regras da escola, visto que desconheço alguma que permita o uso do celular no horário de aula.

 
A tecnologia, cada vez mais, facilita nossa vida, ao mesmo tempo em que não há um bom senso nem um curso para saber aproveitá-la. Esquecemos das pessoas ao nosso redor e mesmo das nossas obrigações, para passar umas horas nas redes sociais, ou mesmo atualizando um Blog como este. Não ligamos mais para nossos amigos, mandamos mensagens pelo Whats app; não conversamos mais pessoalmente, falamos rapidamente ao telefone ou sms.

Não combinamos um picnic ou reuniões, criamos grupos no facebook; não damos mais muitos abraços, estamos com pressa; não enviamos um lindo cartão de aniversário para os melhores amigos... criamos um virtual, sem custos adicionais. Por fim, não demonstramos nossos sentimentos, não choramos ao lado deles, não procuramos entendê-los, não nos disponibilizamos para ajudar (e quando o fazemos, é de forma tão superficial... mas ambos os lados fingem acreditar na veracidade daquela emoção). Pergunto-me se é tamanha a diferença de um apocalipse zumbi para os dias em que vivemos. Agimos como mortos-vivos e nem percebemos.

 Mortos-vivos.

 Vivos-mortos

Sempre achei que os mundos criados por pessoas criativas e colocados nas literaturas e outros meios, possuem sua proximidade com a realidade. Meu mundo é fantástico e quase sempre encontro relação entre ele e o imaginário. Poucas relações são tão fortes quanto esta. A de que vivemos o apocalipse zumbi há algum tempo, só que os humanos deste mundo terrivelmente real, não são mortos por fora, e sim por dentro.

domingo, 21 de outubro de 2012

BODAS DE CASAMENTO


Nos nossos dias, é difícil um namoro que realmente dure. É difícil encontrar, em um casal, a confiança, o bom humor, o romantismo, a falta dele (quando necessário), o companheirismo, a cumplicidade... resumindo: a felicidade. Talvez por isso, casamentos hoje durem tão pouco. Os valores que ensinam são outros. Ora, vou casar, se der errado, separo. Simples assim. Parece que salvar o casamento não está entre as prioridades do que se tentar.

Estava devendo uma visita ao meu casal de amigos, e a eles essa postagem é dedicada! :)
Hoje paguei uma parte dessa dívida. Fomos nos encontrar na praia. Poucas, mas divertidas pessoas. Bons momentos com uma boa vista e brisa fresca. Daquelas que mandam o estresse do dia a dia para longe. Aproveitamos, eu e meu amigo, para fazermos a visita (atrasada em um ano) à sua nova casa! Foi tudo muito bom e com certeza repetiremos algumas vezes mais. Sempre devemos reservar um tempinho para os amigos e para as pessoas que valem a pena.

Esse casal de amigos comemoraram, no último dia 20 de outubro (ontem), suas Bodas de Papel! Isso mesmo: UM ANO de CASAMENTO! Sempre quando falamos em Bodas, nos vem à mente a Prata e o Ouro, mas saibam que no Brasil, para cada ano de casado, há um tipo de Boda diferente.

A palavra "Boda" é oriunda do latim, e significa promessa. Faz referência aos votos matrimoniais feitos no momento do casamento (civil ou religioso). A tradição começou na Alemanha, onde em pequenos povoados era costume se presentear com uma de prata os casais que fizessem 25 anos de união, e com uma coroa de ouro aqueles que completassem 50 anos.

Há um tipo de material simbólico para cada ano para representar essa união. Por mais que nós só nos failiarizemos com poucas delas, há Bodas de Rosa (17 anos), Zinco (71 anos), Ametista (55 anos) e mesmo Bodas de Aveia (72 anos).

Quero então desejar ao casal ROBSON e CLÉCIA, muitas e muitas outras celebrações. Que lentamente, as Bodas de Diamante fiquem cada vez mais próximas. E que quiçá, possam entrar para a história com suas Bodas de Jequitibá! Acredito que estejam no caminho certo, pois olhamos para vocês e encontramos a Felicidade!

Que Deus os abençoe!

Segue abaixo a lista com os tipos de Bodas:

domingo, 14 de outubro de 2012

DICA DE FILME #8: LOOPER



Saudações!
Há meses eu não postava uma dica de filme, então aqui está ela!

Dentre muitas produções que saem todos os meses nos cinemas, a dica de hoje é mais interessante, pois trata de uma história criativa e, na minha opinião, bem contada. Não é algo previsível e faz com que a gente se coloque no lugar do personagem principal.

Você é um looper, um assassino contratado. A época é um fututo próximo, e sua função é matar homens do futuro que enviam para você através de uma viagem temporal (no filme, viagens no tempo serão possíveis em alguns anos). Esses homens interferem nos negócios de poderosos mafiosos do futuro. A viagem no tempo foi proibida, e é usada ilegalmente por gangues criminosas preocupadas em lucrar. Uma boa maneira de matar alguém sem deixar vestígios, é enviá-lo para o passado, e é lá onde o looper faz o seu trabalho, matando o homem e dando fim ao corpo.
 
 E se você pudesse conversar com seu "eu" futuro?

Entretanto, o trabalho de um looper não é tão simples. Quando ele não serve mais, é dado uma recompensa muito maior e ele é enviado ao passado, para morrer. A recompensa, que vem do futuro, ficará com o próprio looper, ainda jovem, para que aproveite os próximos 30 anos de vida. Depois disso, ele se verá ajoelhado, frente ao looper que irá matá-lo. Frente a ele mesmo.






Não vou contar o filme, mas quero instigá-los a vê-lo. O que você faria? Desempenharia sua função e mataria a você mesmo, em troca de uma boa grana? Mas e se o seu "eu" futuro soubesse e tivesse vivenciado coisas que você, ainda jovem, nem sonharia? E o seu "eu" mais velho pudesse encontrar o homem que transformou o mundo num caos, e matá-lo antes que ele pudesse crescer?



Pois bem, a trama é bem feita e me deixou satisfeito. Resta saber se vocês vão gostar! Assistam nos cinemas e comentem na postagem! Vejam o trailer legendado ao final da postagem,

 → Ficha Técnica:
Diretor: Rian Johnson
Elenco: Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt, Emily Blunt, Jeff Daniels, Piper Perabo, Paul Dano, Garret Dillahunt, Pierce Gagnon, Tracie Thoms, Han Soto
Produção: Ram Bergman, James D. Stern
Roteiro: Rian Johnson
Fotografia: Steve Yedlin
Trilha Sonora: Nathan Johnson
Duração: 118 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: DMG Entertainment / Endgame Entertainment / FilmDistrict / Ram Bergman Productions
Classificação: 16 anos

domingo, 7 de outubro de 2012

JUSTIFICANDO MEU VOTO


Muito se tem discutido nesses dias sobre a possibilidade de anular o voto nas eleições. Alguns vão dizer que é a melhor saída, outros vão falar em direitos conquistados... Eu vou falar!

Em algumas horas, sairei para "exercer minha cidadania". Ora, palavras bonitas para mascarar a realidade. Cidadania? Por causa do meu voto? Não... não é bem assim que a banda toca. Pensadores de tempos atrás, considerados à frente de seus tempos, criaram teorias que até hoje encontram morada nos livros acadêmicos. A ideia de que o Estado nada mais é do que um contrato social entre governantes e governados, ainda hoje é bastante válida. Mas .. vamos lá: o que é um contrato? De acordo com alguns dicionários a definição é esta: Um contrato é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. É o acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos.

Se eu fizer um contrato de aluguel de uma residência, e eu ou o outro lado começar a descumprir acordos firmados, tenho o direito de cancelar esse contrato? Juridicamente sim! Correto... então se há um contrato entre governantes e governados, se há um contrato entre o Estado e seu povo, e o Estado passa a descumprir os acordos? Posso cancelar minha participação nesse contrato? No Brasil, parece que não.
O artigo 6º da Constituição diz que:  São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Será mesmo que esses direitos me são assegurados? Eu que trabalho, pago impostos e cumpro minhas obrigações e deveres de cidadão brasileiro? Não! Para uma boa educação, meus pais pagaram por ela, visto que a oferecida pelo governo não era (nem é) de qualidade; pago mensalmente meu plano de saúde, pois depender do SUS chega a ser desumano; tenho que pagar vigia de rua, ou colocar cercas elétricas ao redor de minha residência, pois, mais uma vez, não me é garantido o DIREITO à segurança... enfim. Os governos NÃO cumprem suas partes concernentes ao contrato, mas eu, sou obrigado a cumprir.
Eu sou obrigado a sair da minha casa, em um domingo, para enfrentar uma fila (nem sempre das menores), para votar em candidatos corruptos que, com toda a certeza do mundo, não têm como prioridades a melhoria da sociedade. Isso é democracia? Eu não ter a opção de NÃO votar porque, segundo alguns, muitos lutaram para que eu tivesse esse "direito"? Acontece, meu caro leitor, que no Brasil o voto não é direito, é dever. Eu posso abdicar de um direito, mas não posso abster-me de votar. Posso me abster de votar em ALGUÉM, mas não do ato de votar. Que grande absurdo! O pior de tudo é ver, de dois em dois anos, uma festa que enautece a "democracia" e a "qualidade" de nossas eleições, exemplo para o mundo inteiro.

Aqui começamos outro problema: nosso sistema eleitoral. Criou-se a falácia de que nossas urnas são exemplos em todo o mundo pela sua eficiência na apuração. Meus caros... nosso sistema é COMPLETAMENTE RIDÍCULO E FRAUDULENTO. Não sou apenas eu que digo isso. Políticos com um pingo de vergonha na cara já perceberam isso. Muitas pessoas sérias também defendem essa ideia. Vamos a alguns exemplos... O único país do MUNDO que adota o mesmo sitema eleitoral de urnas como as nossas, é a Índia. Na Alemanha, nosso sistema é considerado INCONSTITUCIONAL. Demos de presente ao Paraguai um lote com muitas urnas para eles, que as utilizaram em uma eleição apenas e depois as devolveu para o Brasil, pois não consideraram o sistema seguro. Veja os dois vídeos a seguir: o primeiro é de um ex deputado Fernando Chiarelli e é um vídeo curto, vale a pena ver. O segundo vídeo é uma belíssima explanação sobre a fraude dessas urnas em um programa on line Jurídico News. Assistir a esses vídeos é uma prova de cidadania muito maior do que votar nas eleições. Não deixe de conferir.

 

Com esses dois vídeos, imagino que sua ideia sobre as urnas eletrônicas possa ter mudado um pouco. Não é de hoje que as eleições do Brasil, ou parte delas, são compradas. Mascara-se tudo isso, repito, com uma falsa ideia de eficiência. Já parou pra se perguntar porque EUA, Canadá, Inglaterra, França e outros países de primeiro mundo não adotam algo parecido com o sistema do Brasil? Pois é... sempre me perguntei isso. 

Voltando ao VOTO NULO.
Alguns vão dizer que votar nulo não anula a eleição. Claro que não. Nunca acreditei nisso. O meu voto nulo tem uma lógica muito simples. Há pessoas que defendem o voto para um candidato dito "menos ruim", para mim, que serei o representado, não aceito representantes ruins ou menos ruins. Quero um BOM representante, no mínimo. E se, dentre os candidatos, não há nenhum bom representante? Eu simplesmente não voto. Não participo dessa pseudo festa da democracia. Assim, quando tudo der errado, poderei ter a consciência tranquila de que não contribuí para isso. Comigo é simples: não há bons candidatos, não tenho porque entregar meu voto a nenhum deles. Votar consciente, para mim, é votar nulo. Votar branco seria mais como não se importar com quem vai vencer. Votar nulo é muito mais protesto do que votar em candidatos "engraçados", que hoje dominam o cenário político brasileiro, o que é uma grande vergonha. Votar nulo é me importar SIM, com quem vai ganhar. É dizer: por mim, nenhum de vocês venceria!

Pois é isto que tinha para dizer a vocês nesse dia de eleição. Irei para uma parada distante da minha casa agora, esperar um ônibos que mal passa durante o domingo, votar nulo e fazer o mesmo percurso de volta para minha casa. Perderei umas duas horas e meia. Tenho provas para elaborar e corrigir, mas, antes disso, sou obrigado a fingir ser cidadão (no conceito de cidadania "deles").

Tenham todos um bom domingo. E que nessas eleições, NÃO VENÇA O MENOS RUIM.
Simplesmente, não vença.