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sábado, 31 de julho de 2010

A CURA PARA O MUNDO

Neste tão lindo sacerdócio, que é ser Professor, existe algo com o que se é um pouco difícil de lidar: a partida. Quando eles devem seguir em frente, sem nossa ajuda. Sem nós a frente deles para protegê-los contra algumas artimanhas da vida, as quais o tempo fez com que estivéssemos um pouco mais familiarizados.
Mas o que acontece com os laços nascidos e cultivados? O que fazer com o sentimento (de pai, de irmão mais velho, de amigo...) que nasceu? Uma coisa é certa: eles devem ir, e nós não podemos acompanhar. Deve ser algo parecido, mas bem menos intenso, do que ter que deixar o próprio filho sair de casa.

Procuro pensar que realmente não deveria ir junto, ainda que pudesse acompanhá-los, pois há outros jovens chegando, que precisam de minha ajuda para passar pela mesma estrada. Uma estrada esburacada que não tem sinalizações. As curvas, ladeiras e outros imprevistos surgem do nada. E eles ainda estão começando a aprender a dirigir os próprios carros, as próprias vidas. Seria muito egoísmo nosso deixá-los nas mãos de outros que podem não encarar a profissão como uma dádiva, um dom, ou um sacerdócio. Seria apenas por benefício próprio escolher acompanhá-los anos afora. E outra... não há sabedoria nenhuma aí. Todos, em algum momento, devem aprender a caminhar com as próprias pernas. Machucar-se, chorar e aprender sozinho também faz parte da vida. Não devemos tirar-lhes isso.

Permitam-me fazer uma comparação. É como se os Professores fossem como os Bombeiros. Estes arriscam a vida em uma situação perigosa para guiar e salvar àqueles que estão em perigo. São heróis que, por um momento, abdicam de suas vidas pelas de outras pessoas (e na maior parte dos casos, outras vidas que sequer conhece). Os Professores têm a chance de conhecer as pessoas pelas quais eles abdicam parte de suas vidas. Ambos são tão pouco recompensados pela sociedade. São tão pouco respeitados. Talvez por isso tenha ouvido tantos protestos quando anunciei minha decisão de ser Professor. Eles sabiam disso. Contudo, não sabiam da parte que recompensa.

A parte que recompensa é ter feito a diferença na vida de alguém. É ouvir um “obrigado”. É receber um sorriso. Muitos podem achar essa conversa uma baboseira, ou demagogia. Estes, provavelmente, não trabalham com o que amam.

A erupção de sentimentos dentro de uma sala de aula e o contato com os jovens permite-nos usufruir de sua juventude. Permite-nos realizar transferências recíprocas de sentimentos. Damos um pouco de experiência, recebemos um pouco de juventude. O resultado disso é que estamos jovens sempre. Não trabalhamos com pessoas rabugentas, desanimadas, pessimistas, rudes... Pelo contrário. Trabalhamos com uma mescla de inocência e malícia. Com a mistura de revoltas e dúvidas, mas também com a certeza de que se deve aproveitar a vida. Estamos lado a lado de nós mesmos, vendo nos rostos deles, nossos amigos de Ensino Médio. É inevitável nos vermos sentados naquelas cadeiras.

As irritações sempre surgirão. Sempre há aqueles que, infelizmente, não conseguimos ajudar. Não há como ajudar todos. Não porque não queremos, mas porque eles não dão brechas para entendermos seus mundos. Assim como, nem sempre se podem salvar todos em um incêndio. É triste, e às vezes nos culpamos. “Talvez se tivéssemos feito de outra forma”, pensamos. Mas não podemos carregar a dor do mundo em nossos ombros. Ninguém pode. Vamos focar naqueles que receberam de bom grado nossa orientação. Vamos esperar que eles cresçam na vida. Que se tornem Homens e Mulheres de bem. Que constituam suas famílias. Que tenham seus filhos. Que façam a diferença no mundo. E que, se possível, levem um pouco de nós em suas lembranças.

Acreditem, é um sacerdócio. É algo que aquele que não tiver a mínima vontade para exercê-lo, não o faça. Vocês não estarão prejudicando somente a vocês mesmos. A influência que causam em cada aluno é demasiada grande para se arriscar. Podemos tanto ajudá-los a caminhar pelas estradas esburacadas, como podemos fazê-los cair nesses buracos. E não deve haver peso na consciência maior do que contribuir para a destruição de uma vida. Muitos não estão prontos para encarar vocês.
Fugi um pouco do que tinha me proposto a falar, mas encaro como necessário. Deixo então claro, como é complicado dizer um “adeus” a uma turma. Devemos apenas esperar que eles sejam felizes e que tornem o mundo um lugar mais feliz. Precisamos disso.
Há tempos tenho a ideia básica de que a sociedade está doente. Muitos hão de concordar com isso. Ninguém se respeita, aderimos à modinhas facilmente, estragamos o nosso planeta Terra, arruinamos sonhos de nossas crianças, matamos, somos egoístas... Somos o câncer do mundo. Claro que ainda há aqueles que fazem seu papel e lutam contra tudo isso. Mas cada vez mais, percebo o mundo mais doente. E vendo o nosso poder de alcance, percebendo como podemos influenciar toda uma geração, se trabalhássemos juntos, ensinando nossos alunos a buscarem suas próprias respostas, e não entregando-lhes as nossas, chego à conclusão que o mundo está sim, doente. E que nós, Professores somos a Cura!

sábado, 24 de julho de 2010

SANA 10

Nos últimos dias 16, 17 e 18 de julho, aconteceu em Fortaleza (CE), no Centro de Convenções a 10ª Super Amostra Nacional de Animes (SANA 10). A décima edição do evento reuniu fãs de animes (desenhos japoneses), mangás (quadrinhos japoneses), games, RPG (Role Playing Games), artes marciais e demais aspectos de cultura oriental, principalmente japonesa.
O SANA começou em 2001, nos dias 14 e 15 de dezembro e contou com uma média de 250 pessoas por dia que compareceram no auditório da biblioteca na UNIFOR. Com o passar dos anos, o público foi aumentando cada vez mais e em 2009, na 9ª edição do evento, cerca de 50 mil pessoas compareceram nos dias 17, 18 e 19 de julho no Centro de Convenções em Fortaleza.
O evento tomou proporções tão grandes que agora recebe patrocínio do Governo do Ceará, da Prefeitura de Fortaleza além de ter apoio de várias empresas e ser divulgado nacionalmente. Tudo isso faz do SANA o 2º maior evento do estilo no Brasil e o terceiro maior da América Latina. O Anime Friends, em São Paulo, é o maior do Brasil.
Pois bem, apresentado o que é o SANA, venho por meio desta dizer que marquei presença nos três dias de evento!
Nesses três dias, a diversão foi a regra! O SANA possui várias atrações simultâneas, basta escolher: exibição de animes, campeonatos de games, gincana, shows, tenda eletrônica, jogos de tabuleiro, muitos estandes de vendas, apresentações de artes marciais, e muito mais. Para mim, uma das atrações mais divertidas é o chamado “Cosplay”. O Cosplay é quando alguém se veste como um personagem preferido (na maioria dos casos de desenhos japoneses). E a criatividade vai longe... Até cosplay de Jesus apareceu por lá!

Para mim, participar de um evento desses é adentrar em um mundo de magia que poucos percebem que existe. Claro que levo dentro de mim um pouco deste mundo, sempre! A ocasião serve apenas para eu me reunir com pessoas que, neste aspecto, pensam da mesma forma.


As mensagens que estes “desenhos” passam são, muitas vezes, tão profundas que nos levam à reflexão. Os temas são os mais variados: amizade, solidão, felicidade, sonhos, justiça... Elementos que aparecem de uma forma que pode ensinar tanto crianças como adultos.


Para muitos, o “cosplay” pode parecer algo ridículo. “Um marmanjo deste tamanho se vestindo de desenho animado???” Recentemente assisti o programa “A LIGA” da Rede Bandeirantes de Televisão e vi o apresentador Rafinha Bastos (CQC) fazendo reportagens sobre as “tribos” dos jovens atualmente (punks, metaleiros, rockabillies...). E uma das “tribos” entrevistadas foram a dos cosplayers. Pois bem... O Rafinha perguntou a três mulheres (22, 26 e 28 anos, salvo engano) que estavam vestidas como personagens da Turma da Mônica Jovem se elas não se achavam um pouco velhas para se “fantasiar”. Uma delas respondeu com uma outra pergunta: “Rafinha, há idade para sonhar?”. O apresentador respondeu que não, então ela emendou: “Então não há idade para se fazer cosplay”.

Viajamos em 44 pessoas aproximadamente, em uma caravana chamada PANDORA NO HAKU (nome de uma banda do RN que se apresentou no evento), tudo foi muito bem organizado e não tivemos maiores problemas. Devemos isso não apenas ao grupo que foi bastante responsável, como a principal organizadora, Patrícia (Patê). VALEU PATÊ!!!
Enfim, foi tudo muitíssimo bom! Um final de semana para guardar no relicário de sonhos que toda pessoa deve ter. Por três dias vivemos o mundo de sonhos e fantasia que falta para muitas pessoas. Por três dias fomos crianças felizes, sem problemas que às vezes estragam o dia a dia. Por três dias não pensamos em televisão, Orkut, MSN, YouTube, deveres, contas... Apenas AMIGOS!

Vimos nossa infância emergir com Akira Kushida (cantor japonês que embalou nossas manhãs e tardes infantis cantando as músicas de Jaspion, Giban, Jiraya...) no auge dos seus 62 anos e com ar de 20.

Vimos Kouji Wada e Ricardo Cruz cantando sucessos de nossos animes preferidos...

E conhecemos a banda Unicorn Table com a cantora Salia e seu guitarrista Shin-Go.

Resumindo: o SANA 10 foi simplesmente 10!

Segue abaixo imagens variadas do evento e os vídeos (muitos) colocarei no YouTube quando puder.

Babidi (Bruno)
Shaka de Virgem
Jiraya Modo Eremita
Hidan e Kakuzu
Naruto Modo Sennin

Sala de Exibição de Animes


Pandora No Haku (RN)

Fim do show (2º dia)

sábado, 10 de julho de 2010

FALTOU UMA ASSINATURA...

Interessante notar como talentos/dons nascem com as mais variadas pessoas. Cor da pele, situação financeira e mesmo estudo não são premissas para se ter um dom. Talvez a oportunidade possa fazer germinar a semente que está dentro de cada um. Creio que estudo, dinheiro, força de vontade, são elementos que, definitivamente, podem ajudar no desenvolvimento deste dom, assim como creio que alguém que não nasceu com o dom, por exemplo, para desenhar, pode aprender! Quem não nasceu com o dom de cantar, pode aprender também! A diferença é que essas pessoas possuem um limite para seus aprendizados. Ela pode chegar a até vender muitos quadros/telas (no caso do pintor), mas nunca a pintura será tão “simples” para essa pessoa como o é para outra que possua o chamado “dom”.

Aprender... Creio que possamos aprender qualquer coisa que nos dispusermos a tentar. Talvez quase qualquer coisa (visto que eu não tenho talento algum para desenhar). Como sempre vou puxar a sardinha para o meu lado. Lecionar, por exemplo, acredito que seja um verdadeiro dom. Quem está no ramo sabe que, se você não possuir aptidão, não gostará do seu trabalho. E como isso é perigoso...

Penso que tenho ainda um ou outro dom, um que até imagino qual seja, contudo, gostaria de ter o de cantar! Sou extremamente desafinado, quem já me ouviu cantar sabe disso. O engraçado é que minha mãe é afinada! Nunca cantou fora de casa, mas foi sua voz afinada que embalou meus sonos na infância ou mesmo enquanto estava no quarto e a escutava (ou melhor, escuto) cantando hinos antigos. Quem sabe da próxima vez. Hehehe

Pois bem, aonde quero chegar com esse papo? Vamos lá.
Estava eu no famosíssimo (pela minha propaganda) Pastelouco aqui perto de casa (responsável pelos meus 2kg a mais nessas férias) com meu primo Tronn, quando não mais que de repente surge um homem vendendo telas. Três delas. As temáticas eram sertanejas. Uma delas me chamou mais atenção que as outras e chamei o artista para ver de perto.

O cara parecia bem humilde mesmo e ansioso para vender alguma das obras. Perguntei se ele era o artista e ele respondeu que sim. E parabenizei pelas obras, mas disse que ficava pra uma próxima. Ele ainda tentou me convencer a comprar, não deu certo. Então ele foi para outras mesas e quando notava o olhar de algum interessado, se tornava o próprio mostruário.

Foi quando uma mulher sentada em outra mesa conversou um pouco com ele. Ela parecia interessada. Deixou as outras duas pessoas que a acompanhava na mesa e saiu com o artista para outro local. O homem deixou as telas encostadas na parede. Enquanto meu primo conversava comigo, eu o escutava sem tirar os olhos da cena. “Ela vai trocar o dinheiro para levar uma!”, pensei. “E será a que eu mais gostei!” concluí o pensamento com um tanto de tristeza.

A mulher voltou com o artista. Ela não comprou! Continuei a olhar a obra de longe e, como se soubesse que me convenceria, o artista percebeu que eu continuava olhando e deu um sorriso levantando a tela para mim, como que dissesse: “Você quer essa que eu sei, compre!”. Ainda relutei e apenas meneei a cabeça.


Enfim o homem parecia cansado de mostrar suas obras e creio que estava prestes a deixar o local. Olhei pro meu primo ao lado e disse: “Tem a grana aí pra me emprestar?”, a resposta foi positiva! Sem pestanejar, tentamos chamar a atenção do artista ambulante que vendia o fruto de seu dom pelas ruas (que drama... afff xD) e quando ele percebeu veio até nós!


Escolhi alegremente a obra que julguei mais bonita e paguei por ela. Não vou revelar o preço sei lá por que, mas garanto que foi barato! Agradeci a ele, parabenizei-o novamente pelo dom, desejei sorte para as próximas vendas e apertei sua mão. Esqueci-me de um detalhe importantíssimo... não perguntei seu nome.

Como se não bastasse, a decepção maior ainda estava por vir. Um pouco mais tarde, quando o homem já havia deixado o local, constatei que não havia uma assinatura na tela... Pois é amigos... o artista não deixou seu nome na obra. Uma pena! Pensei em diferentes razões para isso:
1 – Talvez algumas pessoas não comprassem por se tratar da assinatura de alguém desconhecido, e isso impediria algumas vendas;
2 – Talvez não fosse ele o verdadeiro artista (menos provável, visto que ele negociava os preços e tal... parecia ter o poder sobre as obras);
3 – Humildade simplesmente. Talvez não estivesse preocupado com nome e sim em levar algum dinheiro para casa (acho mais provável)...
A obra é grande, em torno de 70x100cm e, como já disse, muito bonita.
Bem, chega de papo furado. Como prêmio por terem lido até aqui esta postagem, segue abaixo a imagem da obra, sem título, sem assinatura, cujo nome do autor eu desconheço, mas que pretendo colocar em uma moldura e guardar por muitas décadas! Talvez vocês pudessem dar um título pra ela. Boa semana a todos!

sábado, 3 de julho de 2010

É HEXA!!!

Não caros leitores, não estou enlouquecendo. Na minha tv o Brasil também perdeu para a Holanda e Copa do Mundo agora só depois dos superfaturamentos das obras (a exemplo do Pan-Americano no RJ em 2007) aqui mesmo no Brasil, em 2014. Mas quem disse que eu estava me referindo ao futebol???
O HEXA vai para o presidente Lulla. Ele conseguiu, em apenas 4 meses, ser multado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela sexta vez na noite desta terça-feira. É um fenômeno o cara(de pau)! Em 4 meses, Lulla fez seis campanhas a favor de sua amiga terrorista guerrilheira (Ban)Dilma Rousseff, o que, vale ressaltar, é ILEGAL.
A questão é, caros patrícios, se o homem que está à frente do cargo mais importante do nosso Executivo NÃO cumpre as leis, se este mesmo molusco parece brincar com nossa Constituição e ainda tem a cara de pau de falar que quem vai pagar essas suas multas são os brasileiros (nenhuma foi paga ainda, e já somam R$42,5 mil), se ele não cumpre regras, que moral tem para pedir que regras sejam cumpridas? Que os brasileiros paguem a maior carga tributária do mundo em dia? O exemplo, caros colegas, deve vir principalmente de cima.
Óbvio que isso não quer dizer que devamos perder nossa honra de cidadão de bem, ou nosso caráter (coisas que passam longe do pequeno vocabulário do presidente). Não! Devemos sim, evitar que os maus exemplos não estejam mais à nossa frente, representando nossos interesses. O Lulla não foi o único, mas é o mais debochado, é o mais cara de pau, e, pior de tudo, é o mais PERIGOSO, pois consegue ludibriar boa parte da população brasileira.
Lembrarei que votar em (Ban)Dilma é querer à frente de nossa amada Nação uma (mulher?) pessoa que por motivos que ela acha justificável e diz claramente que não se arrepende (pior, tem orgulho), matou, sequestrou, assaltou bancos e cofres, se aliou aos regimes esquerdistas desastrosos que matou e matam até hoje (vide Cuba)... Repito, ela sequer se arrepende desse passado medonho.
Currículo de (Ban)Dilma Rousseff
Pergunto se é isso que queremos à frente do nosso povo. Meu voto é claro: ANTI-PT. Chega de maus exemplos! Chega de mau caráter! Chega de debochados! Caso José Serra vença (que assim seja), serei crítico sempre que preciso, contudo, olhando para o passado e presente dos dois, meu voto ANTI-PT é do SERRA. Pois acredito que O Brasil realmente Pode Mais!