EDUCA(A)DOR

Educo a dor.

Este é meu ofício.

E quando penso nisso, lembro do velho ditado: “Casa de ferreiro, espeto de pau.”

Como é difícil educar a própria dor. Há uns meses venho tendo esses pensamentos e tenho chegado a essas conclusões.

Por que é tão difícil dizer “Eu te Amo” para os que mais amamos? Por que é difícil abraçar os que nos deram os abraços mais carinhosos e sinceros?

Por que é tão fácil dizer o que se é necessário fazer às outras pessoas?

Fico pensando se tenho o direito de educar a dor dos outros. Se posso realmente ensinar algo a mais do que “História”. Se não sou eu o que mais precisa aprender.

Tenho plena consciência do que é preciso ser feito. Mas por que não o faço? Sou tão diferente de tantas pessoas (e isso não quer dizer que sou melhor)... Vejo o mundo como está e percebo o quanto a frase: “Quando me julgo, me condeno; mas quando me comparo, me orgulho”, se encaixa para mim. Mas será que realmente deveria me orgulhar?

Isso não é nenhum conflito existencial, creio eu. São só pensamentos próprios e um tanto recentes que ousei tirar da cabeça... e mais... ousei compartilhá-los. Talvez seja (junto com a postagem “Quem Sou Eu”) a postagem mais íntima deste Blog.

Tenho uma teoria (que de antemão aviso ser furada) de que a morte vem (em alguns casos) como um meio de evolução forçada. Diante da morte, muitos tentam resolver os casos mal resolvidos durante a vida. É aí que vêm os perdões, os pedidos de desculpas, os “Eu te amos” negados por tanto tempo, os arrependimentos sinceros... Isso pode funcionar em alguns casos, mas não em todos, óbvio – por isso é furada. Creio que vá da evolução espiritual de cada um. Por que para uns é tão simples? Por que para outros é tão complicado? São degraus... etapas...

Não consigo imaginar maneira mais justa e confortante de se entender o mundo se não através da evolução espiritual. Não sou Espírita! Não sou evangélico! Não sou católico! Não sou budista! Sou essência d’Ele! Somos essência d’Ele!

Educar a dor dos outros (nem todos), me parece fácil. Enfim, creio, sinceramente, que essa profissão me veio como uma forma de perceber algo. Eu realmente amo a profissão e quero fazer a diferença nela! Quero mudar o mundo, ao meu modo. Mas para não me sentir mal, anos à frente, nem com um sentimento de hipocrisia, devo aprender a educar minha própria dor. E nesse caso, ainda sou um mau aluno.

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Espaço reservado para um breve, mas sincero, agradecimento:

Gostaria de agradecer aos diversos visitantes do meu Blog.  Do dia 07 de novembro ao dia 07 de dezembro, exatamente um mês, o Blog teve quase 2.500 acessos de todas as regiões do país de muitos países pelo mundo. Fico muito feliz pela consideração que vocês leitores têm de usar um pouquinho do tempo de vocês para saber o que eu tenho a dizer! Tentarei manter/aumentar a qualidade das postagens!

Também gostaria de informar que na última enquete (O que achou do novo designe do Blog), houve nove votos para a opção “Ficou bem melhor!” e outros seis para a opção “Eu não gosto de Restart”. Enfim, as outras alternativas não receberam votos. Obrigado aos que participaram. Se você não participou, pode participar da nova enquete à margem direita do Blog: “Você acredita em Evolução Espiritual?” Obrigado a todos!